As crianças saíram de férias. O que os pais devem fazer? Os que não são genitores podem dar bons conselhos ou deixá-los La Volonté Mon ami?1 Os pais também podem aconselhar? Sim, mas são as indagações que todos querem saber. O que não vai faltar é conselho e nem conselheiros de todos os tipos. Entretanto, nas férias, é motivo de ficar de olhos bem aberto. Os pais são principais “Anjos” no sentido angelical de dizer ou num aspecto de responsabilidades legais diante da lei dos homens.
O Pai é considerado uma autoridade dentro lar. A sua ordem deve ser acatada, desde que emana de uma orientação de conduta aos bons costumes, legais, dentro da moral ético-social do convívio natural de uma sociedade. Por isso, Paulo, apóstolo do Senhor Jesus, exortou-nos; “Filhos sede obedientes aos seus pais, no Senhor, isso é bom e justo”. Essa obediência requer dos descendentes respeitos em linhagem vertical. Isso requer dos progenitores também uma responsabilidade a mais. Ele (em alguns casos ela) dará conta no juízo das crianças que estavam sob sua guarda para ampará-la, protegê-la, ensiná-la, amá-la e conduzi-la no caminho em que deve andar.
Nos registros históricos bíblicos apresentava o pai como uma figura sacerdotal e além do provedor, ou, simples procriador. O pai deveria ministrar benção e ensinar, colocar no caminho em que a criança, iria trilhar pelo resto da vida. Dessa forma, o pai, é um intercessor incansável. Todos os dias, ele deverá chegar perante o Eterno e colocar os seus filhos ou filhas para que as misericórdias dEle o acompanhe. Esses dias, ao ler genealogia de Esdras, descobri que ele era a 10ª (décima geração) de Arão (irmão de Moisés). Então percebi que é uma das inúmeras promessas registradas no Livro Sacro que aqueles que permanecem nos caminhos do Senhor a sua benção chegará até 1000 gerações. O que ocorreu com Esdras, ele pertencia à milionésima geração de Arão. Nota-se que o Amor do Senhor é promessa infalível e duradoura.
Chega-se a perguntar quem falhou? O pai ou os filhos. Depende do ponto de vista de cada um. Os pais não devem esquecer de orar pelos filhos, de ler a Bíblia, de contas histórias que fortaleçam o caráter da criança. As leituras de cunho negativo podem influenciar negativamente, e as de ponto positivo podem mostrar o lado positivo. De fato, as leituras precisam ser refinadas pelos genitores idôneos, de aspecto sereno, capaz de discernir o que provêm do bem e deixar fluir beneficamente sob os seus pupilos. Seria em outro aspecto um cuidado incessantemente, regar sem a rispidez do dia-a-dia, disciplinar com brandura de espírito, levantar com palavras que podem encorajá-lo, socorrê-lo em suas adversidades pessoais.
Aos filhos devem expor também todo o respeito. Embora que o seu pai apresente qualquer defeito. O filho (a) deve amá-lo acima de tudo. Porque Ele é o seu pai. Tratá-lo com carinho na velhice, não gritar com ele. Atendê-lo com presteza e sem resmungos. É um ato simples, a devolução de amor já recebido. Cabe aos filhos e filhas visitá-los em seus leitos de enfermidades, em seus asilos abandonados, em seus aniversários de vidas, enfim demonstrar o Amor que jamais será esquecido.
Um Grande Abraço.
No Senhor Jesus.
Élcio Cunha.
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N.E
1. Do francês ‘a vontade meu amigo”.
