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29 de junho de 2012

IBGE: catolicismo cai 22,4% e vê nova ascensão de evangélicos



ANDRÉ NADDEO
Direto do Rio de Janeiro
http://noticias.terra.com.br
Herança da colonização portuguesa, o catolicismo enfrenta o momento de maior arrefecimento da história do Brasil. É o que constatou o levantamento feito em todos os municípios do País no Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE), que pesquisou em diversos níveis os aspectos religiosos da população brasileira. Em pouco mais de 20 anos, o número de brasileiros que se declararam católicos caiu 22,4%.
Para se ter uma ideia, em 1940, o mesmo IBGE constatava um percentual de 95% de católicos no Brasil. Em 1991, este número passou para 83%. Posteriormente, em 2000, na queda mais acentuada, foi para 73,6%, até chegar, 10 anos depois, nos atuais 64,6% dos cerca de 190 milhões de brasileiros .
Mesmo mantendo sua predominância, o catolicismo perde cada vez mais terreno para a religião evangélica. A pesquisa do Censo constatou que 22,2% do País está inserido nas crenças das igrejas de missão e pentecostais, dentre outras que pregam o evangelismo. O salto de 6,8%, em relação ao levantamento do ano 2000, se torna ainda maior se voltarmos ao ano de 1940, quando os evangélicos entraram na pesquisa e apareciam apenas com 2,6%. Ou seja, em pouco mais de 70 anos, cresceram 20,4%.
"Entre os católicos é comum ter pessoas não praticantes, que se declaram católicos. E nas outras religiões não, o que se declara é um participante mesmo. Essa é a grande diferença. O evangélico, por exemplo, participa muito mais. É fiel aos princípios da igreja", diz Cláudio Crespo, coordenador de população e indicadores sociais do IBGE. "A tendência é essa, de redução da população que se declarou católica, algo que vem sendo observado desde a década de 90", completa.
Se o catolicismo ainda é hegemônico, o Brasil, no entanto, convive cada vez mais com a pluralidade religiosa. O Censo revelou que 2% dos entrevistados se declararam espíritas (aumento de 0,7% em relação ao ano de 2000), enquanto que umbanda e candomblé respondem por 0,3% (sem alteração). Outras religiosidades, como o islamismo, por exemplo, estão presentes em 2,7% (acréscimo de 0,9%) da população, enquanto que 8% dos brasileiros não têm religião. Apenas 0,1% não souberam responder, ou não quiseram prestar a informação.
"Neste contexto, o (Estado do) Rio Grande do Sul é um exemplo interessante disso, porque dependendo da região, e da ocupação que ocorreu, o Sul tem uma presença espírita e umbandista forte, tem uma ocupação de evangélicos de missão e também de católicos. É um Estado que se mostra bastante plural", exemplificou Crespo.
Nas regiões Norte e Centro-Oeste a diversificação dos grupos religiosos é marcada pela presença expressiva de evangélicos, sobretudo dos pentecostais, os quais têm também importante presença nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Os católicos, por sua vez, ainda que soberanos, têm maior representatividade no Nordeste: 72% dos habitantes.
No comparativo dos sexos, 65,5% dos homens brasileiros se declararam católicos, na maior presença masculina dentre as religiões. Nas demais crenças, as mulheres são maioria: 24,1% são evangélicas, 2,3%, espíritas, 0,3% adeptas da umbanda e candomblé e 2,9%, de outras religiões.
Mais de 42 milhões de fiéis
O avanço das Igrejas Evangélicas no Brasil é ainda mais clara quando os percentuais são deixados de lado para o comparativo dos números brutos da pesquisa. São exatos 42.275.440 brasileiros que se declararam evangélicos, enquanto os católicos apostólicos romanos, majoritários, formam um grupo de 123.280.172 habitantes.

Dos cerca de 42 milhões de evangélicos, mais de 25 milhões são de origem pentecostal. Somente a Assembleia de Deus, Igreja de maior representatividade, possui 12 milhões de fiéis. Elas serviram de alicerce, ainda, para outro dado importante: enquanto 79% dos moradores de áreas urbanas responderam que são católicos, o maior número absoluto dos que moram no campo, nas grandes cidades, 23,5% são evangélicos.
"A partir do êxodo rumo às grandes cidades, da década de 70 para 80, você tem o surgimento da Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, que aproveita a oportunidade para criar o que chamamos de igreja de periferia, como igreja de portas abertas para receber esse pessoal 'sem eira nem beira', sem ter onde ficar", explica Maria Goreth, coordenadora de indicadores sociais do IBGE.
Este efeito migratório encontra reflexo ainda nas idades dos entrevistados. Se os católicos encontram mais representatividade entre os brasileiros que têm mais de 40 anos, ou seja, oriundos da época em que o catolicismo era soberano, os evangélicos têm maior proporção entre crianças e adolescentes, que escolheram a religião que acolheu os pais neste êxodo.
Outras curiosidades
- O município de União da Serra, no Rio Grande do Sul, é o mais católico do Brasil: 99,18% dos moradores seguem da religião; - O município de Arroio do Padre, também no RS, é o mais evangélico: 85,84% dos moradores; - Palmelo, em Goiás, concentra o maior número de espíritas: 45,5%; - Cidreira, novamente no RS, tem 5% de praticante de umbanda e candomblé; - O islamismo responde apenas por 1,2% do grupo de outras religiosidades; - Sobre os que se declararam sem religião, 4% são ateus;

15 de junho de 2012

Sobre o Médico dos Médicos e a idolatria


Uma senhora analfabeta foi ao médico e, depois de realizar alguns exames, o médico falou:
- A senhora é crente, não é?
- Sou, sim.
- Eu gosto muito de crente, só tem um problema. Eles falam muito de Jesus, mas falam pouco de Maria.
A senhora permaneceu por um momento em silêncio.
- Doutor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Sim.
- Se quando eu chegasse aqui sua secretária me dissesse que o senhor não estava, mas que a sua mãe estava aqui, o senhor acha que eu ia querer ser atendida por ela?
- Claro que não. Quem se formou em Medicina não foi ela, fui eu!
- Pois é doutor, quem morreu na cruz por mim foi ELE, e não ela!

7 de junho de 2012

A CATEQUESE NÃO ME FALOU SOBRE A GRAÇA


Alvaro Luciano Ribeiro Caetano

Ainda me lembro do tempo em que eu era criança e frequentava a catequese de uma igreja Católica em uma cidade do interior do Paraná chamada Paranacity. Lembro-me de uma aula onde aprendi os 10 mandamentos ditados por Deus a Moisés. Aqueles mandamentos ficaram para sempre gravados em minha memória, e por muito tempo eu acreditei que a prática deles é que tornava alguém um verdadeiro Cristão. Naquele tempo fui ensinado que a religiosidade era uma coisa boa, e que o homem agradava a Deus quando realizava atos religiosos, quando cumpria os 10 mandamentos, quando praticava os atos chamados sacramentos, confissões ao padre e quando realizava e pagava promessas de sacrifícios. Eu nunca me conformei com isso e busquei todos os dias compreender porque a Bíblia sempre dizia o contrário. Na bíblia, nos 4 evangelhos e principalmente no livro de Romanos e Gálatas, Efésios, Filipenses, (na verdade isso é profetizado e contado em toda a Bíblia), Jesus e os Apóstolos sempre diziam que a salvação e o agradar a Deus era algo ganho, de graça, e isso somente pela fé (até Abraão do velho testamento agradou a Deus pela sua fé). A bíblia sempre me incomodava muito, pois, eu passei a infância inteira ouvindo exatamente o contrário daquilo que eu lia na bíblia sozinho e em casa. Até que, me lembro de um mês de dezembro em que comecei a ler a bíblia desesperadamente. Li todo o evangelho de Mateus em 7 horas sem me levantar, sentado no banco de trás do carro do meu pai, viajando de férias para a praia de Camboriú. Naqueles dias comecei a compreender o que era a fé, e que ela estava intimamente ligada ao sacrifício de Jesus na Cruz. Fui lendo outros livros e descobrindo cada texto, cada afirmação de Mateus, João, Lucas, Paulo e comecei a perceber que Jesus havia morrido na cruz justamente porque o homem não tinha condições de cumprir a lei. Jesus que era o filho de Deus havia vindo ao mundo para ser condenado no lugar de cada pessoa que não podia cumprir a lei. Assim, descobri na bíblia que, cada pessoa que passava a acreditar em Jesus, ou seja, que passava a ter fé nEle e no que Ele fez, ganhava como prêmio a declaração de Deus de que pela sua fé, havia morrido com Jesus na cruz, ou seja, a morte de Jesus na cruz significava que, eu que creio em Jesus já havia morrido, e assim, a crucificação de Jesus já havia sido a minha condenação. Parece uma loucura, mas, é exatamente isso que a bíblia diz, pois ela afirma que quem crê em Jesus já morreu para a lei do pecado, e por isso, após Jesus ter pago o preço da condenação pelos meus erros, eu recebo de presente o perdão de Deus pelos meus pecados. Depois de entender isso, descobri verdadeiramente a mensagem de Jesus, descobri o que era ser Cristão. Hoje posso dizer com todas as letras que não são os 10 mandamentos, nem a lei de Moisés, nem os profetas e nem as práticas religiosas que agradam a Deus. O que agrada a Deus é minha fé em Jesus, e isso faz com que Deus me perdoe por ver que Jesus já pagou o preço da condenação pelos meus erros quando morreu na cruz se oferecendo para morrer pelos meus pecados. Hoje, a lei não tem poder sobre a minha vida, pois, para a lei eu já morri com Cristo quando me arrependi dos meus pecados e pedi ajuda para Deus pra andar bem longe deles. Hoje, o que eu tento todos os dias é seguir a Jesus, imitando-o e o honrando pelo que Ele fez por mim. E assim, por eu crer nEle, declaro perante o mundo que Ele é o meu Senhor, meu Dono, e o meu Salvador que morreu na cruz por mim e que ressuscitou. Agora sei que Deus me perdoa e me salva por causa da fé, e isso,em razão do amor que Ele tem por mim. Sou perdoado e salvo, pela graça mediante a fé e não pelas minhas próprias ações. Quem comprou e pagou pelo meu perdão e salvação foi a ação de Jesus e não as minhas.                   

Veja o que o Apóstolo Paulo, que se converteu ao Cristianismo, escreve após ter vivido muitos anos tentando seguir a Lei dos Judeus:
Nós, judeus de nascimento e não gentios pecadores, sabemos que ninguém é justificado pela prática da Lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado. Se, porém, procurando ser justificados em Cristo descobrimos que nós mesmos somos pecadores, será Cristo então ministro do pecado? De modo algum! Se reconstruo o que destruí, provo que sou transgressor. Pois, por meio da Lei eu morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça vem pela Lei, Cristo morreu inutilmente! Gálatas 2:15-21
Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão; Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé. Filipenses 3:2-9 
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