Pesquisar este blog

31 de agosto de 2007

Jesus Esteve no Inferno?

Caro e amado Pr e irmão XXXXX,

Com relação à questão de Jesus ter ido ao inferno e pregado para os mortos, creio como alguns estudiosos que Jesus não esteve no inferno com chamas, mas no local para onde iam os mortos (sheol) antes de ele ter levado cativo o cativeiro, separado por um abismo e de onde se podiam ver os atormentados.

Veja como explica claramente certo estudioso da Bíblia:

“O Cristo ficou 3 dias e 3 noites (isto é, do pré-alvorecer da quinta-feira até o do domingo) no coração da terra, com a porta do túmulo fechada. (MT 12:40)

Enquanto isto, o Cristo “tinha descido” não “à terra”, mas sim “às partes mais baixas da terra”, que teêm que ser o seu centro. (EF 4:9)

A alma do Cristo não ficou para sempre no hades = sheol = inferno (lugar da habitação dos mortos, que então tinha 2 compartimentos eternos e inescapáveis (um o paraíso dos salvos, outro o local de sofrimento dos perdidos) Lc 16:19-31, e agora só tem 1 compartimento (de sofrimento). o corpo do cristo não conheceu a menor corrupção. (SL 16:10)

O Cristo “pregou” (proclamou, sem exigir a idéia de oferta de 2a. oportunidade!) julgamento aos espíritos em prisão. Estes são demônios já no tártaro 2Pe 2:4 e Jd 1:6 [por terem tentado corromper a carne humana e assim impedir a prometida encarnação do Cristo? Gn 3:15; 6:1-4]). esta pregação poderia ter o título: “vocês falharam!” (1Pe 3:18-20)

O Cristo despopulou a metade do hades que abrigava o paraíso e todos os salvos do V.T. que haviam morrido (Lc 16:19-31). O débito efetivamente pago, eles puderam entrar no 3o. céu 2Co 12:2.”(1)



Outro estudioso explica assim:



“E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.” - Lucas 16:22-24



“Essa passagem cognominada de parábola não é uma parábola, pelo fato de conter nomes próprios, tudo indica que aconteceu na época de Jó, é o que alguns estudiosos supõem, o certo é que foi o Mestre dos mestres que disse . É interessante observarmos o tratamento dispensado a ambos: o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O mendigo teve o privilegio de ser transportado pelos anjos para o seio de Abraão. Que maravilha os anjos cuidando dos filhos de Deus. O rico não teve essa mordomia, morreu e foi sepultado, a Bíblia não diz, mas certamente os anjos maus encarregaram de transportar-lo para o inferno.

Aqui esta os locais onde se encontrava as pessoas que morriam antes da morte de Jesus. Dois lugares nas regiões baixa da terra separada por um grande abismo (Lc 16 : 26), um gozando as consolações e outro sofrendo nas chamas (Lc 16: 24).



Com a morte de Jesus Cristo , ao ressuscitar houve uma mudança de domicilio , os salvos foram transportados para o terceiro céus o paraíso (Lc 23:43) . Quando Jesus ressuscitou, juntamente com Ele vários corpos de santos ressurgiram na cidade Santa (Jerusalém) (Mt 27:53) e desapareceram, certamente foi por ocasião do traslado Seio de Abraão para cima, juntamente com Jesus Cristo, foram as primícias da ressurreição.



“Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens. Ora, isto—ele subiu—que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.” (Efesios 4 : 8 -10)



Jesus desceu as partes mais baixas da terra, o inferno , pregou aos prisioneiros ( I Pe 3 : 19 ) , tomou as chaves ( Ap 1 :18 ) , libertou o Seio de Abraão , que a Bíblia diz : levou cativo o cativeiro , subiu acima de todos os céus , para cumprir tudo.



Paulo foi arrebatado até o terceiro céus e viu o paraíso . (2 Corintios 12: 2 –4)



O paraíso é onde Jesus disse ao ladrão que estaria com Ele após morrer . (Lucas 23:43)



João no Apocalipse teve a visão das almas debaixo clamando debaixo do altar. Engana-se quem pensa que morreu acabou a consciência, dorme. Quem morre é o corpo, o espírito mantém consciente onde está. Só não tem consciência para os acontecimentos aqui debaixo do sol.” (2)





Eu, particularmente, concordo e creio nesta interpretação, que é totalmente coerente. Inclusive com o fato de Jesus ter dito à Maria logo quando Ele ressuscitou “Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai...” em João 20:17 ter total concordância com o que é ensinado acima. Acredito que é assim que maior parte dos fundamentalistas crê.



Que Deus o abençoe. Não deixe de mandar seus estudos e pregações. Agradeço pelo último que você me enviou.



Seu conservo, com estima cristã



Miguel Ângelo L Maciel



Referências

1. Cristologia: A Doutrina de Deus Filho -- Curso por Hélio.

2. E4C Lc16-22-24 o Novo Domicilio -- J.F.Costa



Todas as citações da Bíblia são da tradução Almeida Corrigida e Fiel ao Texto Original (Sociedade Bíblica Trinitariana).

Stress

Com os debatedores:
Dra. Luiza Nóbrega - Psicóloga, Especialista em Desenvolvimento do Potencial Humano.
Dra. Mirian Oliveira - Psicóloga.
Dra. Andressa Casais - Psicóloga, Especialista em Dependência Química.

Clique aqui para ouvir este debate

Ilumine o Mundo em Trevas

Meditação: Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor, andai como filhos da luz. (Efésios 5:8)



Pensamento: O exemplo não é a principal coisa que influencia os outros; é a única coisa. (Albert Schweitzer)



Mensagem:

Ilumine o Mundo em Trevas



Um dos maiores pregadores ingleses do século 19, Charles Spurgeon, declarou: "As lâmpadas não falam, mas brilham. O farol não toca nenhum tambor, nenhum sino; mesmo assim, em águas bem distantes, seu brilho amigo é visto pelos marinheiros". Peça ao Senhor que lhe dê oportunidades de fazer resplandecer diante do mundo o brilho de sua comunhão com Ele.

Jamais deixe a sua lâmpada se apagar. Obtenha o azeite do Espírito Santo, tenha uma vida de constante oração e vigilância. Nosso espírito está sempre pronto a obedecer aos mandamentos do Senhor e a adorá-lo com pureza e retidão. Porém, nossos inimigos espirituais, o diabo, o mundo e a nossa carne, estão sempre em luta declarada contra Deus.

Não se conforme com este mundo de tantos pecados e inversão de valores. Mostre que você é um exemplo de cristão autêntico, e que realmente faz a diferença entre os homens. O segredo para manter sempre sua lâmpada acesa, iluminando o mundo submerso nas trevas, é permanecer vigilante e em constante oração.





FONTE:

Pr. Silas Malafaia /

Palavra de Vitória.

Editora Central Gospel



"Pelo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento". (1º Coríntios 3:7)

O Perfil do Verdadeiro Adorador !

"No momento em que ouvirdes o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou." - Daniel 3:5.
por Vilson Ferro Martins



Reluto para escrever sobre certos assuntos, pois minha intenção não é criar celeuma, tampouco debate, pois foge do objetivo do nosso trabalho, mas sim, crescer no conhecimento e na graça, conforme 2 Pedro 3:18, entretanto, quero deixar minha contribuição em relação ao assunto acima.

Percebemos que ha uma cultura que associa música e músicos com louvor e adoração no meio evangélico.

O primeiro fato a ser observado em relação à música é que a própria Bíblia afirma que ela NÃO nasceu "na" ou "dentro" da "igreja". Aliás, sua origem vem de um descendente de Caim, conforme Gênesis 4:21, portanto, há quem diga que a origem "caída" da música foi um tentativa desesperada de suprir a ausência da comunhão com o Criador.

Bom, que a música exerce um poder e um controle sobre a alma humana, ninguém duvida. Existem até estudos científicos que tentam descobrir porque a música exerce o poder que exerce sobre o ser humano, sendo que não passa de uma combinação de sons. Como alguém pode reagir a determinados sons que devidamente combinados produzem êxtase, alegria, depressão, angústia, choro, ou até mesmo raiva, ódio...

Apesar de no meio evangélico haver uma associação entre música e adoração a Deus, porém, esta é mínima. Adoração não está associada a talentos e instrumentos, mas a vidas consagradas. Isto sim faz a diferença.

No texto de Daniel, capítulo 3, versículos de 5 a 18 podemos notar uma realidade entre "adoradores" e "verdadeiros adoradores". Logo no versículo 5 vem os "adoradores do barulho" com seus inúmeros instrumentos forçados por um arauto que apregoava a tal adoração. Em contrapartida, no versículo 17 temos a posição dos verdadeiros adoradores, cujos instrumentos de louvor e adoração era suas próprias vidas. Aleluia !

A falsa adoração - naquele caso - foi uma indução mental, através de músicas e a combinação de vários instrumentos. Devemos ter muito cuidado para não cairmos neste tipo de engodo. Não podemos ser induzidos quando "ouvimos músicas". (Só abrindo um parentesis, é inconsebível que pessoas que se dizem cristãs, ainda "curtem" música secular, tem seus discos ou CD's preferidos, etc e tal. Sai do meio "dela" povo Meu, diz o Senhor).

Se alguém é "induzido" a adorar, este tal não é verdadeiro adorador. Verdadeiros adoradores são pessoas de autêntica fé, corajosos e intrépidos e que não se deixam levar por agitações ou pelo "balanço musical" ou ainda por argumentações falidas e vazias que muitas vezes partem de pessoas igualmente vazias.

A música (louvor/adoração) a ser ouvida deve ser o Evangelho (poder de Deus) cantando e não aquela que mexe, remexe, quebra, requebra e que produz pessoas "bem suadas" ao invés de "abençoadas".

Para considerarmos a respeito: Se instrumentos ou a música fossem abolidos do nosso meio, Deus deixaria de receber adoração ?

Se uma pessoa perdesse a fala, ela deixaria de adorar a Deus ? O Salmo 19 tem a resposta !

Finalizando: Não sou contra a música, tampouco contra instrumentos musicais; apenas, vamos reconsiderar sobre o assunto e sermos verdadeiros cristãos que não se dobram diante de "estátuas" mesmo que seja a cerimônia acompanhada de arauto, com muita música e instrumentalidade.

Sugiro que leiam Daniel 3:5-18, dando o enfoque necessário !



Shalom!

Fofocas, Calúnias, Difamações e Mentiras

“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente.” 1 Pd 3:10



O sentimento maior que deve existir em nossa vida é o amor a Deus (“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” Mt 22.37). Quando O amamos verdadeiramente, somos constrangidos pelo Espírito Santo a uma vida de santidade e pureza, os frutos produzidos são dignos de honra e capaz de revelar ao próximo a comunhão que possuímos com o Eterno, nestas vidas está o prazer do Senhor; são abençoadas e bem-sucedidas, transbordante do poder de Deus, cheias de autoridade e capacitadas a pisarem sobre a cabeça do inimigo; são vitoriosas! De suas bocas procedem as palavras que edificam e abençoam.
Oh Senhor! Quão lamentável é enxergarmos dentro de muitas igrejas, que o amor já se apagou por completo nos corações; e, levados por toda sorte de desejos produzidos pela carne, tornaram-se frios e desprovidos de misericórdia, duros como a pedra. Com as palavras tocam no próximo promovendo a desarmonia. É o velho homem que renasce com muita força, repleto de antigos sentimentos que são comuns aos filhos das trevas. As conseqüências são as brechas abertas nos “muros” que protegem o povo de Deus, possibilitando a ação do inimigo.
Nesta mensagem quero abordar quatro aspectos do uso inconseqüente da língua, são eles:

1-Fofoca; 2- Calunia; 3- Difamação e 4- Mentira.

Devemos fazer uma profunda reflexão sobre como temos usado a língua, a usamos para bem ou para o mal? Se o uso não é bênção, necessitamos rever o nosso proceder e nos empenharmos num processo de mudança, com o fim de moldar nosso agir, tomando a forma do Senhor Jesus e imitando-O. A santidade deve envolver todo o ser, inclusive o falar.

1 - Fofoca / Mexerico (intriga, bisbilhotice).

Quão lamentável, mas este mal está dentro das igrejas, numa freqüência muito maior do que imaginamos. É o “disse que me disse”, que tem levados muitos a servirem aos propósitos maléficos, verdadeiros instrumentos do diabo. Queridos irmãos, vigie o vosso falar, para que não incorram no erro e sejam considerados por todos como fofoqueiros e indignos de confiança. Não fale mal dos irmãos e ou dos líderes. Esta prática é condenada pelo Senhor em Sua palavra, veja os textos abaixo.

Lv 19:16 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo teu próximo. Eu sou o SENHOR.”
Pv 11:13 “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.”
Pv 20:19 “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios.”
1 Tm 6:20 “E tu... evitando os falatórios inúteis...”
2 Tm 2:16 “Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior...”
Tg 1.26 “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo.”

2 - Calúnia (Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira, falsidade, invenção.)

Meu Senhor! Infelizmente esta prática é relativamente comum dentro do arraial, frutificando a desarmonia e uma série de conseqüência, através das quais o corpo é enfraquecido e o inimigo exaltado. Povo de Deus é tempo de estarem vivendo em Espírito, e não permitam que as más ações encontrem terreno propício e finque raízes. Se tens alguma queixa contra outrem, seja espiritual e procure a pessoa, numa conversa franca e ungida resolva as pendências. Não permita que o diabo use da ocasião para afastá-lo da comunhão com o Eterno.

2Tm 3.1-3 “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas... desafeiçoados... caluniadores...”
Tt 3. 2 “Aconselhe que não falem mal de ninguém, mas que sejam calmos e pacíficos e tratem todos com educação.”
Sl 50. 20 “Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles.”

3 - Difamar (Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair; Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como crime. Falar mal; detrair)

O ato de difamar, lamentavelmente, é visível entre os crentes. A satisfação de muitos é observar a vida alheia e destacar os erros, é prazeroso para estes falar da vida do próximo. Falam do pastor, dos presbíteros, diáconos, dos irmãos mais simples, bem como, dos que são afortunados; falam também dos políticos, do patrão e muitos mais. Enfim, tudo é motivo para apontar e falar. Estes semeiam a discórdia entre irmãos e são dignos de condenação eterna.
Irmão tens queixa contra o pastor? Converse com ele, em muitos casos o problema está numa má interpretação de alguma ação; haja assim para com todos os irmãos. Pastores amados, não use o púlpito para tocar numa vida, se tens alguma queixa, sente-se com ela e converse como espirituais que devem ser.

2Tm 3.1-5 “Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
Tg 4.11 “Meus irmãos, não falem mal uns dos outros.”1Pe 2.1 “Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas.”
Sl 101.5 “Destruirei aqueles que falam mal dos outros pelas costas...”
Pv 16:28 “O homem... difamador separa os maiores amigos.”

4 - Mentira (Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade)

O velho pecado da mentira está muito atuante entre os aqueles que se professam crentes em Deus. O diabo tem plantado a idéia que é muito mais fácil falar inverdades, a fazer uso da palavra reta. A sociedade atual tem a mentira como uma necessidade no dia-a-dia, nós como servos jamais devemos compactuar com esta visão distorcida implantada pelo diabo. Nossa palavra deve ser sempre verdadeira, esta condição se aplica em todos os aspectos da vida; seja profissional, pessoal e ou religioso. Há um conceito errôneo que a mentira tem tamanho, mas, para o povo de Deus seja qual for o tamanho, constitui-se em pecado, passível, portanto de condenação.
As advertências deixadas por Deus na Bíblia quanto a este pecado são claríssimas, portanto, injustificável o seu uso, veja:

Sl 34.13 “Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras.”
Sl 52:3 “Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente.”
Pv 14:5 “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras.”
João 8:44 “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”
Ef 4:25 “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.”
1Pe 3.10 “Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não fale coisas más e não conte mentiras.”

Irmãos amados a finalidade desta mensagem não é acusar e tão pouco julgar, sim, um instrumento usado pelo Espírito Santo para falar a muitos corações que por inobservância dos preceitos bíblicos se deixa levar pelas coisas aparentes desta vida. Afinal, fomos resgatados das trevas para a luz, a fim de sermos servos puros e santos.

1Jo 3:8 “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.”





Elias R. de Oliveira

A Espera e o Propósito de Deus !

"Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro." - Salmo 40:1.

por Vilson Ferro Martins



Confiança e paciência são dois atributos fundamentais para a vida e a permanência cristã. Tanto para nós, como para os que nos observam !

Davi neste conhecidíssimo Salmo deixa um fervoroso agradecimento a Deus pelas graças recebidas, especialmente por um tremendo livramento que só o Senhor poderia lhe proporcionar - o que de fato aconteceu.

Talvez a alma de quem lê esta pequena meditação clama por um livramento e já em seu coração assentou que somente Deus pode livrar. Você está certo(a). Ele pode TUDO ! Uns cofiam em carros, outros em cavalos, mas os verdadeiros fazem menção do Nome do Senhor. Aleluia !

Portanto, neste Salmo cabe muito bem a aplicação a cada um de nós.

Davi esteve voltado pacientemente para o Senhor. Sua expectativa era toda depositada Àquele que de fato poderia resolver seus temores, então o Senhor se inclina para ele e ouve sua súplica. Entretanto, como o Senhor faz sempre mais do que pedimos ou pensamos, Ele não somente se inclina e ouve a súplica como percebe que Davi estava num atoleiro lodoso e jamais sairia de lá sem o auxílio divino. É aquele tipo de atoleiro que quanto mais a pessoa se mexe para se salvar (com suas próprias forças), mais de afunda. Então Deus estende Sua mão e a introduz neste atoleiro e resgata-o colocando seus pés sobre uma rocha, firmando assim seus passos.

Talvez para nós isto bastaria, afinal, Deus enfiou Sua mão na lama, tirou o desesperado, colocou-o sobre uma rocha e lhe firmou os passos, entretanto, novamente observamos Deus indo além. O Senhor quer que o "homem" reconheça Sua glória e O exalte, portanto, coloca na boca de Davi um cântico novo, um hino de louvor a nosso Deus.

É uma maneira de testemunho para externar a graça salvadora do Senhor Deus, para que muitos possam ver, temer e confiar nEle. Aleluia !

Lembre-se, Deus está disposto a enfiar a mão na lama para nos resgatar, entretanto, será que estamos dispostos a esperar confiantemente nEle e depois de tudo ainda testemunhar para que muitos vejam, temam e confiem no Senhor ?



Shalom !

Nunca Será Inútil

Leia:
1 Coríntios 15:1-11, 58

Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil. 1 Coríntios 15:58

------------------------

“No Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” Estas palavras soam tão bem! Mas às vezes tentamos e tentamos, e nada parece funcionar. Oramos pelos crentes, pedimos crescimento, mas muitos estão deixando a igreja. Estudamos para a prova, e, mesmo assim, tiramos nota baixa. Gastamos tempo para fazer nosso negócio dar certo, e não vemos lucro. Nossa intenção é manter o nosso casamento, mas ele se desfaz. Todos os dias alguém é tentado a desistir. E talvez a culpa seja da insegurança em que vivemos. Queremos desistir porque parece não valer a pena tentar, ou porque não faz diferença. Mas, antes de prosseguirmos nesse intento, é preciso refletir sobre o acontecimento que mudou o curso da história: a ressurreição de Cristo. Por causa da sua ressurreição, nada do que é feito em nome de Jesus é em vão. Se Cristo não tivesse ressurgido, até poderíamos desistir. Mas Cristo ressurgiu, e para aqueles que estão sob o poder dessa ressurreição, nada do que fizerem será infrutífero. O mesmo Deus que mostrou a sua graça através de todas as gerações no passado continuará a fazê-lo no futuro. A ressurreição de Cristo garante isto! “Portanto... [sejam] sempre dedicados à obra do Senhor...”.



Pense:
Sob a visão da nova vida em Cristo, tudo o que fizermos terá um valor especial.

Ore:
Pai amado, somos-te gratos pela tua promessa de que o que fizermos não será em vão. Que nossas atitudes possam trazer alegria ao teu coração. Oramos em nome de Jesus. Amém.

Quem Você É?

"Eu sou do meu amado, e o seu amor é por mim" (Cantares de Salomão 7:10).

Oliver Wendell Holmes estava, certo dia,caminhando pela rua
em direção ao centro da cidade. De repente, uma pequena menina aproximou-se e prosseguiu a caminhada ao seu lado. Após algum tempo juntos, a menina se despediu dizendo que estava na hora de voltar para casa. O renomado jurista disse à menina: "Quando sua mãe perguntar onde você esteve, diga-lhe que estava caminhando com Oliver Wendell Holmes." A menina, com ar de confiança, disse ao jurista: "E quando seus parentes perguntarem a você onde você esteve, diga a eles que você estava caminhando com Mary Susanna Brown." Eis uma pequena menina com uma sensação saudável de quem ela é!

Quem nós achamos que somos? Pobres coitados que não dão sorte na vida? Infelizes que experimentaram alguns fracassos nos planos traçados? Desesperançados ao constatar que os castelos dos sonhos ruiram? Pessoas sem qualquer valor?

Se a nossa resposta for qualquer uma das citadas acima, estamos muito enganados. Somos pessoas que Deus quer muito bem e que tem bênçãos de conquistas e vitórias para dar a
qualquer momento. Temos muito valor e na hora certa
compreenderemos essa verdade. Deus está e sempre estará ao nosso lado mesmo que aparentemente nos sintamos solitários.

É preciso que creiamos no valor que temos diante do Senhor. Isso nos fará mais felizes e nos ajudará a enfrentar as intempéries da vida com mais ousadia e coragem. Afinal, se somos amados de Deus, somos fortes e nada temos a temer. Não
precisamos invejar a ninguém e estaremos plenamente
satisfeitos com o que somos e temos.

Você sabe quem é e qual o seu valor? Alegre-se, você é
alguém que Deus ama e, por isso, uma pessoa muito
importante!

Paulo Barbosa

Morra Para o Mundo : Viva Para Deus

Meditação: … se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. (João 12:24)



Pensamento: Lute; não existem atalhos para a santidade. (A. W. Tozer)



Mensagem:

Morra Para o Mundo; Viva Para Deus



Cristo nos deu uma importante lição: para que outras vidas sejam criadas é preciso que haja exemplos e sacrifícios em função delas. Se você quer ganhar as pessoas de seu convívio para Cristo, empenhe-se pregando-lhes o Evangelho e dê-lhes o seu bom exemplo como cristão. Aproveite este dia para pedir ao Senhor um coração quebrantado e voluntário. Esteja sempre disposto e disponível para fazer a obra do Senhor.

Tenha plenitude de vida em Cristo doando a sua própria vida a Ele. Jesus disse que "qualquer que procurar salvar a sua vida perdê-la-á, e qualquer que a perder salvá-la-á (Lucas 17:33).

Não olhe para trás. Não faça como a desaventurada mulher de Ló, que cedeu à tentação de olhar para os bens que havia deixado em Sodoma, e foi transformada em uma estátua de sal (Gênesis 19:26).

Tenha cuidado com a sua vida espiritual. Não recue na batalha contra as hostes das trevas. Não deixe que as ilusões deste mundo, a concupiscência e o pecado apaguem a centelha de luz do Espírito em sua vida. Lute pela vitória. Morra a cada dia para o mundo e viva cada dia para Deus.





FONTE:

Pr. Silas Malafaia /

Palavra de Vitória.

Editora Central Gospel



"Pelo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento". (1º Coríntios 3:7)

29 de agosto de 2007

A Mulher de Sicar

Quando a mulher samaritana foi tirar água do poço,no dia em que se encontrou com Jesus, ela possuía muitas razões, para ter uma baixa auto-estima. Além de ser do sexo inferior (como aquela cultura considerava as mulheres), pertencia também a uma raça inferior (os judeus desprezavam os samaritanos por serem "mestiços"). Além disso, era conhecida por sua manifesta imoralidade. Já havia sido casada cinco vezes e, no momento em que se encontrou com Cristo, estava vivendo com um homem que não era o seu marido.

O fato de a mulher ter decidido tirar água no horário mais quente do dia, em vez de pela manhã, quando o tempo era mais fresco, sugere que talvez estivesse tão deprimida e fechada em si mesma que evitava o contato com aqueles que poderiam desprezá-la.

Por isso, CRISTO, demonstrou não possuir essa parcialidade danosa. Ao iniciar uma conversa inteligente, e tratá-la como igual, Jesus mostrou que ela era importante. Não a tratou como alguém inferior a ELE ou que precisasse ser salva da sarjeta. Pelo contrário,demonstrou apreço pela capacidade da mulher de compreender as verdades espirituais. Ele fez isso por intermédio de uma discussão sobre religião, revelando-lhe verdades que eram,pelo que sabemos, desconhecidas de todos, inclusive dos discípulos (leia João 4.21-26). Jesus viu além do exterior dela; enxergou a profunda fome espiritual que caracterizava seu coração. E valorizou-a,mesmo conhecendo suas falhas.

Que maravilha deve ter sido para ela esse primeiro encontro. E que mudança de vida isso provocou! O início de um relacionamento pessoal com Cristo ajudou-a a perceber que os relacionamentos românticos com homens não lhe atribuíam uma identidade. Cristo,porém,a encorajou a fazer uma auto-avaliação realista, ao dar-lhe a oportunidade de encarar seu pecado e, sua falha em não ter um relacionamento saudável com homens (leia João 4.16-18).

E, então mostrou-lhe que a verdadeira fonte de sua identidade se encontrava na busca da verdade por intermédio de um relacionamento com DEUS (leia João 4.23,24). Ela não seria mais identificada pelo sexo, raça, estado civil ou carências de um companheiro. Ela recebeu uma identidade espiritual que ultrapassa todos os outros papéis e relacionamentos.

Mais tarde,naquele mesmo dia, a mulher samaritana compartilhou a experiência que tivera ao lado de Cristo com as pessoas de sua comunidade. Muitos foram ouvi-lo e também creram em Jesus - fazendo da mulher samaritana uma das primeiras evangelista do novo Testamento (leia João 4.41, 42).

Extraído da Bíblia.

www.letrassantas.blogspot.com

20 de agosto de 2007

Navegando a Sota-Vento !

"Partindo dali, fomos navegando a sotavento de Chipre, porque os ventos eram contrários." - Atos 27:4.


O apóstolo Paulo quando acusado pelos invejosos, apelou para César, portanto, lhe era necessário viajar até Roma e assim comparecer diante do mesmo para expor sua defesa.

Quando partiram para a Itália, em determinado ponto da viagem, foi necessário navegar a sota-vento, por serem contrários os ventos. Os ventos que predominavam no começo do outono naquela região vinham do noroeste, provocando ventos de proa (frente) que dificultavam um navio costeiro a navegação em mar aberto. Assim, o navio contornou a extremidade leste da ilha de Chipre, a sotavento, dirigindo-se para o norte, à costa da Cilícia, de onde então se voltaria para oeste, ficando próximo à costa por muitos kilômetros.

A inveja e outras formas de pressões que sofremos produzem "ventos" de frente que torna impossível a nossa navegação. É aí que devemos ter estratégias para "navegar a sota-vento".

Navegar a sota-vento significa mudar o rumo da rota original, mas não o destino final. Navegar assim significa diminuir de forma considerável a velocidade, mas não parar. Significa saber costear penosamente um obstáculo a fim de chegar no ponto desejado.

Paulo enfrentou uma navegação terrível, ventos contrários, em dado momento simplesmente ignoraram seu conselho a ponto de naufragarem, entretanto, ele continuou firme.

Os ventos são contrários neste momento em sua vida ? Navegue a sota-vento !

Mude de rumo, mas não de alvo ! Diminua a velocidade, mas não pare ! Mesmo que não ouvirem seu conselho, continue firme !

Deus disse que Paulo precisava comparecer diante de César, portanto, Ele - mesmo diante de tanta catástrofe - manteve a vida do apóstolo intacta e nesse ínterim, ainda operou maravilhas, através do Seu vaso. De igual forma, todos nós somos vasos e devemos comparecer como vencedores, pois Ele e somente Ele nos garante a vitória e uma chegada incólume !

Todos nós temos um momento na vida que ou navegamos a sota-vento ou o "navio" se despedaça !

Entre um e outro, qual é a melhor escolha ?



Shalom !

por Vilson Ferro Martins

Alegre-se no Senhor

Meditação: Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor! Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém! (Salmo 122:1,2)



Pensamento: A alegria é uma das características da santidade. O homem melancólico será sempre um convalescente na Casa de Deus. (P. Faber)



Mensagem:

Alegre-se No Senhor



Durante muito tempo o templo em Jerusalém foi o centro da adoração do povo judeu. Em Jerusalém se concentrava anualmente toda a população de Israel na época das festas. Ali eram oferecidos sacrifícios e pagavam-se votos, tudo em nome do Senhor Jeová. Nós, que somos membros da Igreja de Jesus Cristo, devemos oferecer um culto racional ao Senhor, santificando a Ele o nosso corpo, alma e espírito.

Louve ao Senhor pelo privilégio de não precisar ir ao templo em Jerusalém para adorar a Deus. Glorifique a Jesus Cristo que com o seu sacrifício rasgou o véu do santuário que ocultava os mistérios da glória de Deus. Agradeça-lhe por Ele nos ter concedido livre acesso à sua presença. Alegremo-nos por não precisarmos de pessoas intermediárias para fazer diante de Deus sacrifícios por nossos pecados. Jesus já os realizou por nós.

"… o sangue de Cristo que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, tem poder para purificar a nossa consciência das obras mortas…" (Hebreus 9:14). Através do sangue de Cristo os nossos pecados foram definitivamente perdoados perante Deus. Fomos reconciliados com Ele, e Ele derrotou na cruz o inimigo de nossas almas.

Você é templo do Deus vivo. Alegre-se nEle em todos os momentos. Não se deixe abater pelo desânimo. Seja vitorioso em Cristo Jesus.





FONTE:

Pr. Silas Malafaia /

Palavra de Vitória.

Editora Central Gospel



---------------
"Pelo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento". (1º Coríntios 3:7)

Piadas: Devemos Evitá-las?

Um dos argumentos dos que julgam não existir qualquer problema em se contar/ouvir piadas é o de que o riso é bom para a saúde, e elas nos proporcionam alegria. Há uma grande diferença entre riso e alegria. O riso poderá se transformar até numa gargalhada quando a piada é forte e bem bolada, mas o coração poderá continuar triste. Nem sempre os palhaços são pessoas felizes e alegres, apesar dos risos que provocam. A alegria está no coração, e devemos buscá-la no Senhor: "Não tenho maior alegria do que esta: a de ouvir que os meus filhos andam na verdade" (3 Jo 4). "O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo"(Rm 14.17). Alegria maior é servir ao Senhor e andar segundo os seus estatutos (Sl 37.4). Maria declarou que a sua alma engrandecia ao Senhor, e seu espírito se alegrava em Deus seu Salvador (Lc 1.46-47).

A prática de piadas é incompatível com uma vida cristã e santa. A verdade é que as piadas não convêm aos santos. Às vezes surgem piadas envolvendo irmãos de outras denominações, envolvendo pastores e a Palavra Sagrada. Contudo, Deus recomenda santidade: "Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pe 1.16). Paulo disse: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. (1 Co 6.12). As piadas estão mais ligadas às obras da carne do que às do espírito recriado (Gl 5.19). Eis a questão: dominar/refrear a natureza pecaminosa.

Não raro as piadas envolvem mexericos, zombaria, malícia, escárnio, desprezo pelo ser humano, e muita imoralidade, quando resvalam para o plano sexual. Não são recomendáveis para quem busca a santificação. Poderíamos imaginar Jesus chamando os apóstolos para uma seção de risos e piadas, para descontrair, após um dia de trabalho? Claro que não. Poderíamos imaginar uma sessão de piadas evangélicas após um culto de louvor e adoração a Deus? Não duvido de que isto esteja ocorrendo alhures! Ora, no que pudermos, devemos ser imitadores de Cristo: "Sede meus imitadores, como também eu de Cristo" (1 Co 11.1).

A maioria das piadas são estórias inventadas, mentiras. Quando surgem de um fato verídico, servem para ridicularizar as pessoas envolvidas. Ora, Deus não aprova a mentira: “Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, pata que dê graça aos que a ouvem” (Ef 4.25, 27, 29). As piadas nada acrescentam de bom à nossa vida espiritual.

E as piadas na televisão? Para quem gosta, os programas televisivos estão aí com muitas piadas para o deleite de muitos. É só ligar-se na telinha, aos domingos, dar gostosas gargalhadas, e descontrair-se. A carne agradece. Todavia, tal prática é contra a Palavra de Deus: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1.1-2). Ligar o televisor com esse fim é o mesmo que juntar-se com os escarnecedores, trazê-los para nossa casa, aplaudi-los e concordar com suas zombarias e obscenidades. Não devemos colocar coisas impuras diante de nossos olhos (Sl 101.3)

Alguns diriam: "Mas assim é difícil ser cristão"! Quem falou que é fácil? Vejam que Jesus falou em carregar cada um a sua cruz e seguir um caminho estreito, que leva a uma porta estreita; ensinou-nos a amar nossos inimigos e por eles orar. E disse que seríamos perseguidos e odiados por causa do Seu nome. É fácil?


Pr. Airton Evangelista da Costa

A Jornada



Dica de filme: 'A JORNADA'

Time Changer é um filme lançado pela Five & Two Pictures, uma produtora cristã (no Brasil é distribuido pela COMEV).

"Em 1890, o professor do Seminário Bíblico da Graça, Russell Carlisle (D. David Morin) está prestes a publicar seu livro. Nesse livro, em um dos pontos ele fala que a MORAL pode ser ensinada sem vinculá-la ao nome de JESUS. Ele pede ao seus colegas de Seminário para endossar o livro. Porém é advertido pelo professor mais experiente, Norris Anderson (Gavin MacLeod) exatamente nesse ponto. Inconformado, Carlisle tenta publicar assim mesmo, mas não consegue. O Dr. Anderson convida-o então para sua casa para explicar-lhe porque não concordou com aquela parte e mostra uma Máquina do Tempo que o transporta para os nossos dias. Carlisle então vê com seus próprios olhos o quanto o mundo está decadente no futuro, e reconsidera seus escritos".

Simplesmente excelente!
Compre ou alugue!

17 de agosto de 2007

Para quem sai andando e chorando...

Uma palavra aos semeadores de hoje.

por Ronaldo Lidório

Lendo a parábola do semeador e o Salmo 126, lembrei-me de muitos amigos e vários missionários. Veio forte a cena dos semeadores de hoje. Aqueles que falam de Jesus, visitam de casa em casa, servem o caído, cuidam do enfermo e enfrentam seus medos. Alguns andam a vida toda, aprendem línguas diferentes, estudam culturas distantes, escrevem projetos, sempre mais um lugar a chegar. Outros trabalham perto, lutam nas selvas de pedra. Seu povo não alcançado encontra-se em condomínios fechados, no frenesi das ruas, hospitais lotados, escolas e cárceres. Falam de Jesus e saem de casa orando por oportunidades diárias - e não as perdem.

O Salmo 126 nos fala sobre a relação entre a caminhada e o choro. Quem sai andando e chorando enquanto semeia voltará para casa com alegria trazendo seus feixes, o fruto do trabalho. Para cumprirmos o ministério que Jesus nos confiou é necessário andar e chorar. E é certo que muitos fazem ambas as coisas: Tantas idas e vindas, caminhos incertos, a impressão de que há sempre mais um passo a dar, uma pessoa a evangelizar; E as lágrimas, que descem abundantes com a saudade que bate, a enfermidade que chega, o abraço que não chega, o fruto que não é visível, o coração que já amanhece apertado, o caminho que é longo demais.

Creio que temos andado e chorado. Mas voltaremos, um dia, trazendo os frutos, apresentando-os ao Cordeiro e dando glória a Deus! Poderá ser amanhã, ou em algum momento ainda distante. Mas ainda não é hora de voltar. É hora de seguir, andando e chorando, com alegria no coração e sabendo que não trocaríamos esta viagem por nenhuma outra na vida. O grande consolo e motivação é que não andamos sós. Ele está conosco. E maior é Aquele que está em nós. Portanto não desistimos, olhando sempre para o horizonte a nossa frente e trazendo à memória o que pode nos dar esperança.

Guarde seu coração enquanto anda e chora. Não perca a alegria de viver e caminhar, nem a mansidão, nem a oração, ou o humor, ou o amor.

Não deixe de semear mesmo quando está difícil. Lance a semente em todas as terras. Uma semente há de germinar e talvez a mais improvável. A que menos promete. Não dê ouvidos àquele que diz que não vai acontecer porque a terra é árida, você é incapaz, o sol é forte e o vento está chegando. Lance a semente.

Abrace o que também anda e chora que está ao seu lado. Ele talvez se sinta só e pense que é o único que chora enquanto caminha.

Andar e chorar é cumprir a missão. É também um grande privilégio. Um dia você voltará... mas talvez não seja hoje. Se você pensou em desistir da sua caminhada, e o coração, abatido, não encontra mais prazer em semear, olhe para o Alto e faça um compromisso com seu Deus: mesmo chorando, andarei um pouco mais! Sim, haverá o dia de voltar... mas ainda não chegou. Na força do Senhor continue a caminhar... e a chorar... e a semear... e a sorrir, porque estamos aqui, no caminho do Pai. Não há lugar melhor.

Visite: www.ronaldo.lidorio.com.br.

Suba ao Monte Santo

Meditação: Quem subirá ao monte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração… (Salmo 24:3,4)



Pensamento: Não há maneira pela qual, por nós mesmos, possamos gerar santificação. Nossa santificação é Cristo. Não há maneira pela qual possamos ser bons. Nossa bondade é Cristo. Não há maneira pela qual possamos ser santos. Nossa santidade é Cristo. (A. W. Pink)



Mensagem:

Suba ao Monte Santo



Subir ao monte do Senhor é subir espiritualmente na graça e aperfeiçoar-se no conhecimento da Palavra de Deus. Quem sobe ao alto de um monte torna-se capaz de olhar com superioridade este mundo tenebroso e dizer: "Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Estar no monte é estar junto de Deus. É estar seguro em meio aos perigos deste mundo e ter absoluta confiança de que Deus nos fará vitoriosos em nossas batalhas espirituais.

Não esqueça de que somente os puros de coração poderão subir ao monte santo do Senhor. Ore pedindo a Deus que purifique o seu coração. Procure agradar ao Senhor fazendo a vontade dEle. Mantenha a sua luz sempre acesa. Tenha cuidado para que sua fidelidade a Deus resplandeça neste mundo, para que os homens vejam as suas boas obras e glorifiquem a Deus (Mateus 5:16).

Ore ao Senhor, pedindo um coração puro. Santifique sua mente em Cristo. Purifique-se de todas as impurezas. Ocupe sua mente com o que é honesto, justo, puro, amável e de boa fama (Filipenses 4:8). Se você estiver com as mãos e o coração purificados, suba até o santo monte do Senhor e receba de Deus a vitória que Ele reservou para você.





FONTE:

Pr. Silas Malafaia /

Palavra de Vitória.

Editora Central Gospel



--------------------------------------
"Pelo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento". (1º Coríntios 3:7)

Mas é Claro que o Sol vai Voltar Amanhã!

Nem sempre a vida nos reserva surpresas agradáveis. Na verdade, existem determinados momentos da existência que temos a impressão que os problemas que nos cercam são tão fortes, que não teremos força diante das tempestades que caem sobre nós. Em situações como estas, é comum acharmos que sucumbiremos diante das pressões, experimentando assim o fim dos nossos sonhos e ideais.

Por acaso você já se deu conta que mesmo que a noite seja densa, que o céu esteja nublado, ou ainda que esteja caindo copiosa chuva, o sol continua brilhando sobre a terra?
Há pouco tempo viajei da agradável cidade de Londrina em direção ao Rio de Janeiro. Naquela ocasião, saí bem cedo do hotel onde estava hospedado em direção ao aeroporto. Quando lá cheguei, fui surpreendido por um forte nevoeiro o qual impossibilitava a decolagem das aeronaves estacionadas no pátio do aeroporto. Entendendo que meu vôo possivelmente sofreria atrasos, pacientemente fiz o meu check in, dirigindo-me a seguir a sala de espera. Passados alguns instantes, o comandante do meu vôo recebeu autorização para decolar, rapidamente entrei no avião e em poucos minutos estávamos voando sobre os céus da agradável Londrina. De fato, os céus estavam cheios de nuvens as quais traziam uma impressão bucólica sobre a recém acordada cidade. No entanto, bastou que o avião ganhasse altura para que rapidamente ultrapassássemos o nevoeiro e vislumbrássemos o maravilhoso brilho do sol. Naquele instante o Espírito Santo me fez refletir sobre a vida, Isto porque, não são poucas as vezes que temos a impressão que as nuvens da existência prevaleceram sobre o brilho do sol da justiça. Infelizmente, são em situações como estas, que alguns são tentados a achar que Deus desapareceu definitivamente, deixando-os a mercê dos seus problemas, angustias e dilemas. A experiência pastoral me mostra que tais pessoas têm a triste percepção de que o problema vivido é tão grande, de que jamais poderão novamente enxergar o azul do céu.

Prezado leitor, quem sabe você esteja passando por situações onde a impressão que tem é de que nunca mais desfrutará de momentos alegres e felizes? É possível, que as nuvens da incerteza estejam assolando sua alma e coração, quem sabe, o medo não esteja chicoteando sua vida levando-o a um estado de nervos acima do comum. Quero incentivá-lo a nutrir o coração de esperança, bem como da certeza de que o Deus o qual servimos está acima de tudo e de todos, e que como o sol ele continua brilhando acima de nuvens e tempestades.

Lembre-se, que nevoeiros vem e vão, e que quando dissipados, nos é possível novamente enxergar o sol com todo seu brilho e fulgor.

Pense nisso!

Por Pr. Renato Vargens

16 de agosto de 2007

O Engano de Toronto

Irmãos Amados,
Por muito tempo participei dessa bênção na minha igreja local em Goiânia, fui simplesmente destruído em muitas áreas da minha vida, principalmente no meu casamento. Lendo essa carta me senti envergonhado, quantas coisas aqui escritas eu fiz, preguei ou exortei. Pela graça de Deus hoje minha vida está restaurada pra honra e glória do nome de Jesus, porém, o que eu e minha esposa passamos foi muito doloroso, e tudo isso por termos dado ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demônios, que se disfarçando em anjos de luz a muitos enganaram.
Quem quiser saber mais sobre esse tipo de assunto e como evitar esse tipo de doutrina indico ler o livro GUERRA CONTRA OS SANTOS, Jessy Penn Lewis.
Emerson Lima


O Engano de Toronto

Por Paul Gowdy – Ex-pastor da Vineyard em Toronto

Tradução: João A. de Souza Filho

Levei nove anos até criar coragem e escrever este relato. Demorei porque não tinha convicção de que seria correto falar sobre as fraquezas do corpo de Cristo publicamente. Em segundo, porque tinha que fazer uma jornada espiritual de busca em minha alma e me convencer de que, o que havia ocorrido na Igreja Aeroporto de Toronto foi ruim ou pelo menos pior do que bom.

Durante alguns anos falei da experiência de Toronto como uma bênção misturada. Penso que James A. Beverly o chamou assim em seu livro “Risada Santa” e a “Bênção de Toronto 1994”. Hoje diria que foi uma mistura de maldição, concluindo que qualquer coisa boa que alguém recebeu através desta experiência pessoal é enormemente ultrapassada pela gravidade do mal e do engano satânico. Aqui residia meu grande dilema.

Tento viver a vida cristã no temor do Senhor e Jesus exortou-nos que um dos pecados sem perdão era a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, atribuir a Satanás o que é de fato uma obra de Deus. Não quero correr o risco de admitir que a bênção de Toronto era de Deus ou de Satanás, mas creio que Satanás usou esta experiência para cegar as pessoas sobre as doutrinas históricas de Deus, em que o fruto cresce ao lado de uma vida de arrependimento, pois as pessoas não puseram a prova aquelas manifestações para saber se eram mesmo de Deus ou de espíritos enganadores, e não testaram para saber se as profecias eram mesmo de Deus.

Depois de três anos fazendo parte do núcleo da bênção de Toronto nossa Igreja Vineyard em Scarborough ao leste de Toronto, praticamente se auto-destruiu. Devoramo-nos uns aos outros com fofocas, falando mal pelas costas, com divisões, partidarismo, criticas ferrenhas uns dos outros, etc. Depois de três anos “inundados” orando por pessoas, sacudindo-nos, rolando no chão, rindo, rugindo, rosnando, latindo, ministrando na igreja Internacional do Aeroporto de Toronto, fazendo parte de sua equipe de oração, liderando o louvor e a adoração naquele local, praticamente vivendo ali, tornamo-nos os mais carnais, imaturos, e os crentes mais enganados que conheci. Lembro-me de haver dito ao meu amigo e pastor principal da igreja de Vineyard de Scaraborough em 1997 de que, desde que a bênção de Toronto chegou ficamos esfacelados. Ele concordou.

Minha experiência é de que as manifestações dos dons espirituais de 1 Coríntios 12 eram mais comuns em nossas reuniões antes de Janeiro de 1994 (quando começou a bênção de Toronto) do que durante o período da suposta visitação do Espírito Santo.

No período de 1992-1993 quando orávamos pelas pessoas experimentamos o que chamo de a verdadeira profecia, libertação e graça vindas de nosso Senhor. Depois que se iniciou a bênção de Toronto, os períodos de ministração mudaram, e as únicas orações que ouvíamos eram: “Mais, Senhor”; com gritos de “fogo!”, sacudidelas esquisitas do corpo, e expressões de “oh! uuu! iehh”.

Em 20 de janeiro de 1994 quinze pessoas de nossa igreja foram ouvir Randy Clark, pastor da Igreja Vineyard na Igreja do Aeroporto de Toronto. John Arnot (pastor da igreja do aeroporto) convidou-nos para ir até lá. Ele nos disse que Randy havia estado nas reuniões de Rodney Howard Browne e que a coisa estourou em sua igreja nas semanas seguintes. John esperava que algo acontecesse também entre nós. Ficamos felizes em nos dirigir até lá. Tínhamos uma igreja noutra localidade que havia começado em 1992. Era uma igreja do centro de Scaraborough, ligada ao grupo Vineyard, mas bem a leste da Igreja do Aeroporto. Éramos uma família grande e alegre. E porque éramos poucos tínhamos reuniões especiais, conferencias, etc.

No ano anterior a maioria de nossos líderes participou de uma curta viagem missionária à Nicarágua. Na ocasião gozávamos de muita comunhão uns com os outros. Desde que deixei de fazer parte das igrejas Vineyard li muitos comentários e análises críticas. Alguns escreveram que a bênção de Toronto era uma grande conspiração que trazia heresia ao corpo de Cristo. Minha convicção é de que a heresia e a apostasia são apenas o resultado, mas nada do que aconteceu ali era intencional. Estou convencido de que os líderes das igrejas Vineyard são pessoas sérias que experimentaram um novo nascimento, amam o Senhor, mas caíram no laço do engano. Não amou o Senhor o suficiente para guardar os seus mandamentos. Fracassaram por não obedecer as escrituras e se desviaram porque anelavam algo maior e grandioso, mais empolgante e dinâmico. Eu também cometi este pecado. Preguei sobre esta renovação na Coréia, no Reino Unido, nos Estados Unidos e aqui no Canadá, e estou profundamente arrependido ao escrever este relato, e peço-lhes que vocês, a noiva e o corpo de Cristo me perdoem. Especialmente os pentecostais e carismáticos, pois todos fazem parte de minha família teológica.

Sou um crente “evangelical”, sempre o fui e jamais cri que os dons espirituais cessaram no fim da era apostólica. Creio que minhas raízes evangélicas (minha família é de Batistas e eu tive uma experiência de conversão e novo nascimento na igreja Presbiteriana) começaram a abrir os meus olhos para os problemas com a chamada renovação. Hoje, olhando pra trás fico me perguntando como fiquei tão cego assim? Eu via as pessoas imitando cachorros, fazendo de conta que urinavam nas colunas da Igreja do Aeroporto. Observava as pessoas agirem como animais latindo, rugindo, cacarejando, fazendo de contas que voavam, como se asas tivessem, comportando-se como bêbados, entoando cânticos “sem pé nem cabeça”, isto é, sem sentido algum. Hoje fico perplexo em pensar que eu aceitava tais coisas como manifestações do Espírito Santo. Era algo irreverente e blasfemo ao Espírito Santo da Bíblia.

Naquele tempo pensava que, enquanto não ensinassem qualquer coisa que violasse as escrituras, o que experimentávamos e víamos podia ser encaixado no campo do que chamamos de exótico. É um zumbido de manifestações que não encontram justificativas na perspectiva bíblica. Ensinaram-nos nas pregações que tínhamos apenas duas opções: uma enfermaria pulsando a vida (de bebês) em meio a fraldas sujas e crianças chorando ou o cemitério, onde tudo está em ordem, mas só há mortos. Pastor jovem e inexperiente, optei pela vida no caos. Não percebia que Deus quer que amadureçamos e que cresçamos nele. Fiquei perturbado com a palavra profética que veio através de Carol Arnot (esposa do líder em Toronto), relatando-nos que tivera uma experiência de noiva ao ser conduzida à presença de Jesus. Ela afirmou que o que experimentou era muito melhor que sexo! Aquilo me perturbou e comecei a me perguntar: como alguém pode comparar o amor de Deus ao sexo?

Quando começamos a suspeitar de que os demônios estavam à vontade em nossos cultos, John Arnot ensinava que devíamos nos perguntar se eles estavam chegando ou saindo. Se estiver saindo deles, está bem! John defendia o caos afirmando que não devíamos ter medo de sermos enganados, pois se havíamos pedido ao Espírito Santo para nos encher; como Satanás poderia nos enganar?

Isto deixaria o diabo muito forte e Deus muito fraco. Ele afirmava que precisávamos ter mais fé num grande Deus que nos protegia do que num grande diabo que nos enganaria.

Tais palavras eram convincentes, mas totalmente contrárias as escrituras, pois Jesus, Paulo, Pedro e João alertaram-nos sobre o poder dos espíritos enganadores, especialmente nos últimos dias. Mesmo assim, não devotamos amor a Deus para lhe obedecer a palavra e, como conseqüência, abrimo-nos a ação de espíritos mentirosos. Que Deus tenha misericórdia de nós!

Finalmente a ficha caiu quando eu rolava pelo chão, certa noite, “bêbado no Espírito”, como costumávamos dizer, e ali, cantando e rolando no chão, comecei a cantar uma canção de ninar: “Maria tinha um cordeiro e seu pelo era mais alvo que a neve”. Cantei esta música infantil de maneira debochada e imediatamente alguma coisa em meu coração sussurrou que aquilo era um demônio [1]. Imediatamente me arrependi e fiquei chocado com aquela experiência. Como um demônio entrou em mim? Eu amava a Deus? Não era zeloso pelas coisas de Deus? Não era totalmente louco por Jesus? Percebi que um espírito imundo acabara de se manifestar através de minha vida e era culpado de um grande pecado. Depois disto me afastei da Igreja do Aeroporto (TACF). Não tinha convicção de que deveria denunciar aquelas experiências, mas senti que tínhamos fracassado em pastorear a bênção.

Depois que parei de freqüentar o TACF – Toronto Airport Church – tive que pastorear as conseqüências ou os frutos dali. Exemplo disto foi quando algumas pessoas voltaram de uma reunião e nos perguntaram se havíamos recebido a espada dourada do Senhor. Perguntei-lhes de que se tratava, imaginando que alguma palavra profética tivesse sido liberada em relação as escrituras, mas me responderam: “Não, não é a Bíblia; é uma espada invisível que somente os verdadeiramente puros poderão receber. Se for tomada de maneira errada, então será morto pelo Senhor. Mas, se você for santo o suficiente para recebê-la, então você poderá desembainhá-la pois ela cura Aids, câncer, etc. e produz salvação. A pessoa deve fazer gestos de ataque, imaginando ter em suas mãos esta espada invisível, avançando sobre as pessoas enquanto está em oração! Pensei: além do engano, a Igreja Aeroporto passou a fazer parte dos desenhos animados!

Esta “revelação” foi recebida pela Carol Arnott e depois repassada aos que eram mais santos. O mesmo aconteceu com as obturações de ouro. Pessoas de nossa congregação abriam a boca umas para as outras procurando os dentes de ouro que Deus colocara ali, para provar o quanto nos amava. Durante os anos que ali fiquei só ouvi uma vez uma mensagem de arrependimento pregada por um conferencista de Hong Kong, Jack Pullinger. A mensagem passou alto, bem acima de nossas cabeças, como um balão de gás; não estávamos ali para nos arrepender, e sim para fazer festa ao Senhor!

Depois de um ano na “bênção” preguei num encontro de pastores e falei: “Amigos, temos nos sacudido, nos arrastado pelo chão, rolamos por terra, rimos, choramos e adquirimos as camisetas da igreja. Mas não temos avivamento, nem salvação, nem frutos, nem aumento de evangelização, por isso, qual é a graça?”. Fui repreendido – afinal, quem era eu para anelar frutos quando o Senhor estava curando seu atribulado povo? Durante anos éramos legalistas, e Deus agora estava restaurando as feridas libertando-nos do legalismo. Aconselharam-me a não forçar o Senhor que os resultados apareceriam no temo certo.

Eu sabia que isto estava errado, pois o Senhor ordenou fazer discípulos de todas as nações. O argumento era: temos direito a um ano sabático, pois, quem sabe por quanto tempo Deus fará coisas novas e diferentes!

Por fim, não comentei a controvertida questão da ordenação de mulheres. Pessoalmente acredito, pelas escrituras, que as mulheres não devem ser pastoras ou presbíteras numa assembléia local. Eu poderia estar errado quanto a isto e existe muito debate na igreja a este respeito, e esta era minha convicção, mas as igrejas Vineyard estavam ordenando todas as esposas de pastores para serem co-pastoras com eles. Sou a favor de mulheres no ministério, mas creio que o papel do ancião/presbítero/pastor local foi reservado aos homens. Não fui eu quem escreveu a Bíblia, mas pela graça de Deus quero obedecer-lha daqui em diante.

Esta é minha história. Poderia continuar apresentando farta documentação dos excessos, loucuras, extravagâncias e pecados. Cantamos sobre o exército de Joel e o avivamento de bilhões como se fossem os dez mandamentos; e como sempre, parece que o avivamento já está chegando dobrando a esquina. No próximo mês, no próximo ano, etc. Jesus falou que, quando o Filho do homem voltar, encontrará fé na terra? Esta é a mensagem dominadora que tem sido ensinada em todo movimento profético, espiritual, especialmente do Vineyard. Às vezes imagino que eles pensam que vão dominar o mundo todo! Mas foi lá no Vineyard que aprendi uma frase de Paulo de que não devemos ir além da palavra escrita.

Concluindo, quero lamentar o dano, que eu pessoalmente perpetrei ensinando coisas que não são bíblicas. Eu me arrependo diante de vocês e diante de Deus. Eu não testei os espíritos quando a palavra ordena que assim seja feito. Todos os que estavam ali quando estas coisas começaram a acontecer sabem que o que escrevo é a verdade. Podem ter conclusões diferentes, especialmente se ainda promovem o “rio”.

Aos que estão no “rio” eu exorto; nadem para fora, existem coisas vivas na água que irão lhe atacar! Amo as pessoas da Igreja Aeroporto e o movimento Vineyard, mas penso que temos muitas contas a prestar; o Senhor lhes abrirá os olhos qualquer dia desses. Imagino que quando esta carta for publicada serei bombardeado por cartas de ambos os lados, alguns me condenando por ainda crer no ministério do Espírito Santo e andando no engano e alguns amigos antigos condenando-me por expor a sujeira ou por ser negativo com respeito a unção do Senhor. Bem, o Senhor conhece meu coração e por sua graça haverá de me guiar a toda verdade, pois quero conhecer a Jesus Cristo o crucificado.

Se você acha que estou no erro ore por mim para que o Senhor me abra os olhos, pois quero estudar a palavra e me tornar varão aprovado. Peço a todos os que lerem esta carta que orem para que o Senhor abra os olhos daqueles que estão sendo enganados. Quer sejamos líderes ou seguidores, somos amados de Deus e ele é um Deus perdoador. Ele afirma que se confessarmos nossos pecados ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.

Creio que somos como a igreja de Laodicéia; pensamos que somos ricos, prósperos e sem necessidade alguma, e, no entanto não percebemos que estamos cegos e nus. Precisamos levar a sério o conselho de Jesus comprando ouro refinado no fogo (que fala do sofrimento e não de espíritos enganadores), vestiduras brancas para cobrir nossa nudez e colírio para os olhos para poder ver outra vez.

O Senhor nos chama ao arrependimento, e graças ao Senhor pelo que ele é, pois nos conduzirá e nos restaurará ao Pai. Se Deus me perdoou e abriu os meus olhos então poderá agir a favor de todos os que estão no engano.

Termino com o alerta de Paulo que permaneçamos firmes para não tropeçarmos em coisa alguma.

Sinceramente,

Paul Gowdy

Esta carta foi traduzida e publicada com a autorização de Paul Gowdy e pode ser lida na integra nos sites: www.revivalschool.com ou www.discernment-ministries.org/TheTorontoDeception.htm (site de Paul Gowdy).

Nota:
[1] Ele se refere a canções de Jardim da Infância, ou Nursery Rhyme, em que, nos contos de fada as crianças aprendem a falar cantando linguagens infantis, e refere-se especialmente a Mary had a little Lamb, uma das mais conhecidas

Fonte: www.pastorjoao.com.br

12 de agosto de 2007

O coração de Megan

Quando Megan estava na terceira série, ela sempre voltava para casa sem as suas luvas de inverno. Isto fazia com que sua mãe ficasse chateada porque tinha que comprar luvas novas e a família não tinha condições para isso. Certo dia, a mãe ficou zangada e disse: “Megan, você precisa ser mais responsável. Isto não pode continuar assim!”
Megan começou a chorar. Por entre lágrimas, contou à sua mãe que, enquanto ganhasse luvas novas, ela podia dar as velhas para crianças que não as tinham.
Agora, com 18 anos de idade, os passatempos de Megan incluem ser voluntária na comunidade e ser mentora de crianças do centro urbano. De seu desejo de ajudar as pessoas, ela diz que sente ser essa “a coisa que eu devia estar fazendo”.
Como cristãos, nós também devemos ter um coração benevolente. Tiago nos ensina a ouvir a Palavra de Deus e praticar o que ela diz (1:22-23). Mas ele não diz apenas que devemos obedecer. Ele nos dá instruções específicas sobre o que devemos fazer. Depois apresenta uma forma prática de como podemos dar de nós mesmos aos outros: “Cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades” (v. 27).
Peça que Deus lhe dê um coração como o de Megan. Impulsionado pelo amor a Deus, obedeça ao que Ele pedir de você. É isso que devemos estar fazendo. – AMC

Você pode dar sem amar,
Mas não pode amar sem dar.


Do devocional Nosso Andar Diário
www.nossoandardiario.com

5 de agosto de 2007

Missionários seqüestrados

Amados Irmãos:

Vocês já devem ter visto a noticia dos 21 Sul Coreanos que foram seqüestrados pelos talibans no Afeganistão.
Eles são missionários que estão lá servindo ao Senhor.
Os talibans já mataram 2 deles. O primeiro a ser morto foi o pastor do grupo, de 42 anos.
Depois eles mataram mais um, de 29 anos e falaram que vão matar cada um se não obtiverem o que querem do governo, que é a libertação de criminosos.
Pedimos a todos que orem por eles e passem o pedido adiante pra que a igreja do Senhor saiba e ore também. Lembrem-se desses irmãos corajosos e dos que já derramaram seu sangue pela causa do Senhor.

Retransmitam essa mensagem aos seus contatos.

Em Cristo,
Robson Lelles

4 de agosto de 2007

A IGREJA PERSEGUIDA NO IRÃ

Há 300 mil cristãos no Irã, o que corresponde a menos de 0,5% da população do país. A maioria é armênia ortodoxa, mas há também alguns milhares de protestantes e católicos romanos. Quase todos vieram de famílias cristãs. Convertidos oriundos de famílias muçulmanas somam menos que 10 mil.

A perseguição

As restrições e a perseguição ao cristianismo têm se multiplicado rapidamente nos últimos anos. Cristãos de todas as denominações têm sido perseguidos, mas a Igreja Episcopal, que possui o maior número de convertidos entre os muçulmanos, sofre de maneira especial. Embora os direitos de cristãos, judeus e zoroástricos sejam assegurados pela constituição, na prática todos são vítimas de retaliações e perseguições. Pastores são levados para interrogatórios e mantidos sob prisão. Casos mais críticos envolvem até a execução. Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo são rotineiramente interrogados e espancados. Além disso, acredita-se que muitos homicídios não esclarecidos são praticados por radicais que freqüentemente ameaçam os cristãos de morte.

Entre os mártires mais proeminentes encontram-se os reverendos Mehdi Dibaj e Tateos Michaelian, além de Haik Hovsepian Mehr, que foi morto em janeiro de 1994. Sua viúva, Takoosh Hovsepian, vive atualmente na Áustria, onde aguarda permissão para ir aos Estados Unidos encontrar-se com o restante da família. Um funcionário da Missão Portas Abertas da Holanda foi visitá-la: “Estou muito feliz por poder agradecer todas as cartas e cartões que recebi nos últimos cinco anos”, declarou Takoosh. “Elas têm um enorme significado para mim. Toda vez que leio ‘Estou orando por você’ sinto sair um pouco de minha dor de mim. Os primeiros meses após a morte de meu marido foram especialmente difíceis. Nós sabíamos que ele estava em um bom lugar, mas sentíamos muito a sua falta como marido e pai. Graças a Deus fomos confortados pelo Espírito Santo e colegas cristãos nunca nos deixaram sozinhos”.

Takoosh contou como Deus lhe pediu que perdoasse seus inimigos: “Certa vez, uma senhora cristã me procurou e me disse que eu deveria perdoar os assassinos de meu marido. Respondi que isso era impossível para mim. Então ela explicou que eu apenas tinha que orar por isso. Assim, comecei a orar, somente com a minha boca, pelo perdão de meus inimigos. Mais tarde, no entanto, através do poder do Espírito Santo, eu aprendi a orar com meu coração. Não sabia que ainda tinha de dar outro passo. O Senhor me mostrou que eu tinha que louvá-lo em toda e qualquer circunstância. Novamente, eu pensei que Ele estava me pedindo algo impossível e, mais uma vez, Ele me ajudou a obedecer sua ordem. Apenas perdoar não é suficiente. Nós precisamos reconhecer que Deus é o Rei dos Reis. Ele está no controle. Nós temos que louvá-lo em todas as situações”.

Quando questionada sobre a situação da igreja no Irã, Takoosh hesitou. “Sabem, ainda tenho receio de falar sobre esse assunto, mas posso dizer uma coisa: a igreja no Irã ainda precisa de suas orações. A perseguição continua e os membros estão sob intensa pressão. Porém, da mesma forma, agradeçam a Deus porque existe muita sede espiritual no país. Não existem igrejas vazias no Irã! E se você estiver, por exemplo, usando uma cruz, as pessoas farão perguntas sobre ela. Por favor, orem pelos cristãos e pastores no Irã. E orem também por minha família, para que o Senhor nos use onde quer que estivermos”.

O futuro

As missões cristãs são proibidas de operar no Irã e a maioria dos missionários trabalha disfarçadamente. Importantes parcerias têm sido desenvolvidas para evangelizar o país e alcançar tanto os persas como alguns dos grupos minoritários. Livros e materiais cristãos são contrabandeados e a mensagem é pregada via satélite e por ondas curtas, resultando em um evangelismo vigoroso em algumas áreas do país. A igreja está crescendo e estima-se que terá mais de um milhão de membros por volta de 2050. No entanto, este número ainda é pequeno se comparado com o total da população.

Motivos de Oração

1. O crescimento traz novos membros para a igreja, mas também gera mais perseguição. Ore para que a igreja iraniana seja capaz de encontrar meios discretos e criativos para aumentar sua taxa de crescimento por meio da evangelização. Literatura cristã, vídeos e Bíblias têm sido amplamente distribuídos.

2. Os líderes da igreja iraniana têm sido duramente perseguidos. Ore pedindo proteção para os cristãos iranianos, em especial para os líderes, vítimas de severa perseguição no passado. Muitos deles foram mortos e outros vivem acuados pelo medo.

3. Muitos mártires cristãos eram chefes de família. Ore por suas viúvas, que têm de cuidar dos filhos com poucos recursos.

4. A população recorre ao contrabando para ouvir o Evangelho. Receptores secretos de TV via satélite são muito difundidos, apesar de sua natureza ilegal. Ore para que as transmissões via satélite, que varrem o território iraniano, resultem em muitos frutos.

Missão Portas Abertas

Visite estes sites, informe-se, ore e contribua para ajudar a igreja perseguida:

Missão Portas Abertas
Missão A Voz dos Mártires

3 de agosto de 2007

DESPOSENTAR

DESPOSENTAR

Domingos Pellegrini é nascido aqui e mora em Londrina. Escrevesemanalmente em nosso jornal. Sua coluna chama-se "Noticias da chácara".É de lá que tira a maioria de suas crônicas. Conta estórias deformigas, pássaros, besouros, de seus cachorros e do cotidiano de nossa cidade. Sempre dando uma lição de vida.

DESPOSENTAR
Ele chegou à praça com uma marreta. Endireitou a estaca de uma muda de árvore e firmou batendo com a marreta. Amarrou a muda na estaca e se afastou como para olhar uma obra de arte.Não resisti a puxar conversa:
- O senhor é da prefeitura?- Não, sou da Alice, faz quarenta e dois anos. Minha mulher.

- Ah... O senhor quem plantou essa muda?

- Não, foi a prefeitura. Uma árvore velha caiu, plantaram essa nova de qualquer jeito, mas eu adubei, botei essa estaca aí. Olha que beleza, já está toda enfolhada. De tardezinha eu venho regar.

- Então o senhor gosta de plantas.- De plantas, de bicho, até de gente eu gosto, filho.

- Obrigado pela parte que me cabe...Ele sorriu, tirou um tesourão da cinta e começou a podar um arbusto.- O senhor é aposentado?

- Não, sou desaposentado. Foi podando e explicando: Quando me aposentei, já tinha visto muito colega aposentar e murchar, que nem árvore que você poda e rega com ácido de bateria... Sabia que tem comerciante que rega árvore com ácido de bateria pra matar, pra árvore não encobrir a fachada da loja?É... aí fica com a loja torrando no sol!

Picotou os galhos podados, formando um tapete de folhas em redor do arbusto.

- É bom pra terra... tudo que sai da terra deve voltar pra terra...Mas então,eu já tinha visto muito colega aposentar e murchar.Botando bermuda e chinelo e ficando em casa diante da televisão. Ou indo ao boteco pra beber cerveja, depois dormindo de tarde. Bundando e engordando...

Até que acabaram com derrame ou enfarte, de não fazer nada e ainda viver falando de doença.Cortou umas flores, fez um ramalhete:

- Pra minha menina. A Alice. Ela é um ano mais velha que eu, mas fica uma menina quando levo flor. Ela também é desaposentada. Ajuda na escola da nossa neta, ensinando a merendeira a fazer doce com pouco açúcar e salgados com os restos dos legumes que antes eram jogados fora.

E ajuda na creche também, no hospital.

Ihh... A Alice vive ajudando todo mundo, por isso nãoprecisa de ajuda, nem tem tempo de pensar em doença.Amarrou o ramalhete com um ramo de grama, depositou com cuidado sobre um banco.

- Pra aguar as mudas eu tenho que trazer o balde com água lá de casa. Fui à prefeitura pedir pra botarem uma torneira aqui. Disseram que não, senão o povo ia beber água e deixar vazando. Falei pra botarem uma torneira com grade e cadeado que eu cuidaria. Falaram que não. Eu teria que ficar com o cadeado e então ia ser uma torneira pública com controle particular, e não pode.

Sorriu, olhando a praça.

- Aí falei: então posso cuidar da praça, mas não posso cuidar de uma torneira? Perguntaram, veja só, perguntaram se tenho autorização pra cuidar da praça!!! Nem falei mais nada. Vim embora antes que me proibissem de cuidar da praça... Ou antes que me fizessem preencher formulários em três vias com taxa e firma reconhecida, pra fazer o que faço aqui desde que desaposentei...

Tá vendo aquele pinheiro fêmea ali? A Alice que plantou. Só tinha o pinheiro macho. Agora o macho vai polinizar a fêmea e ela vai dar pinhões.

- Eu nem sabia que existe pinheiro macho e pinheiro fêmea.

- Eu também não sabia, filho. Ihh. aprendi tanta coisa cuidando dessa praça! Hoje conheço os cantos dos passarinhos, as épocas de floração de cada planta, e vejo a passagem das estações como se fosse um filme!

- Mas ela vai demorar pra dar pinhões, hein?

- falei, olhando apinheirinha ainda da nossa altura. Ele respondeu que não tinha pressa.

- Nossa neta é criança e eu já falei pra ela que é ela quem vai colher os pinhões. Sem a prefeitura saber ... e a Alice falou que, de cada pinha que ela colher, deve plantar pelo menos um pinhão em algum lugar. Assim, no fim da vida, ela vai ter plantado um pinheiral espalhado por aí. Sem a prefeitura saber, é claro, senão podem criar um imposto pra quem planta árvores...

- É admirável ver alguém com tanta idade e tanta esperança!

Ele riu:

- Se é admirável eu não sei, filho, sei que é gostoso. E agora, com licença, que eu preciso pegar a Alice pra gente caminhar. Vida de desaposentado é assim: o dinheiro é curto, mas o dia pode ser comprido se a gente não perder tempo!


Publicado na GAZETA DO POVO, de 22/05/05, Fortaleza-CE

2 de agosto de 2007

Os quatro cavalos do Apocalipse

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 28 de junho de 2007

Quando quatro livros de autores famosos são publicados quase ao mesmo tempo, defendendo opiniões substancialmente idênticas por meio da mesma técnica argumentativa, é óbvio que não estamos diante de um festival de coincidências, mas de uma campanha destinada a prosseguir por meios cada vez mais abrangentes e a alcançar resultados bem mais substantivos do que o frisson publicitário de um momento.

Se, ademais, esse esforço vem junto com medidas legais tomadas em vários países para dar imediata realização prática ao mesmo objetivo que os livros propõem como ideal e desejável -- expelir a religião da vida pública --, então é claro que o intuito dessas obras não é colocar nada em discussão, não é nem mesmo persuadir, é apenas legitimar a imposição de poder mediante uma camuflagem de debate público.

As contribuições pessoais dos srs. Sam Harris, Richard Dawkins, Daniel Dennett e Christopher Hitchens à guerra anticristã mundial destacam-se pela uniformidade com que apelam a uma técnica argumentativa inusitada, raríssima, tão contrastante com o seu prestígio, que a probabilidade de ter ocorrido espontaneamente aos quatro é de um infinitesimal tendente a zero. Chego a me perguntar se esses livros foram realmente escritos por seus autores nominais, se estes não se limitaram a dar acabamento a rascunhos preparados por algum engenheiro comportamental.

Esse modus argüendi , já conhecido dos antigos retóricos mas quase nunca usado em debates intelectuais, consiste em apresentar com ares de seriedade, e com o respaldo de uma credibilidade pessoal prévia, argumentos propositadamente indignos dela: vulgares, grosseiros e fundados numa ignorância monstruosa das complexidades do assunto.

À primeira vista o adversário (por exemplo Michael Novak na National Review de maio) imagina que os quatro ficaram loucos, que, arrebatados pelo ódio, abdicaram de toda sofisticação intelectual e resolveram dar a cara a tapa.

Mas o tapa não os atinge. A técnica que empregam não se usa para vencer uma discussão, e sim para impossibilitá-la. Nenhuma discussão é viável sem a posse comum de um corpo de conhecimentos fundamentais sobre a matéria em debate. Se um dos lados se furta propositadamente a tratar do assunto no nível intelectual requerido, o interlocutor sério não tem alternativa senão explicar tudo desde o princípio, alongando-se em sutilezas que darão a penosa impressão de embromações pedantes e que o auditório, fundado na confiança usual que tem na autoridade do outro lado, muito provavelmente se recusará a ouvir. William Hazlitt, num ensaio clássico, já falava das “desvantagens da superioridade intelectual”, mas não previu que elas se tornariam ainda maiores no confronto com a ignorância planejada. Nem mesmo os maiores trapaceiros ideológicos do século XX, um Sartre ou um Chomsky, se rebaixaram ao ponto de apelar a esse expediente e fazer da burrice uma ciência, como temia o nosso Ruy Barbosa. A vida intelectual no mundo teve de perder o último vestígio de dignidade para que pudessem aparecer, no horizonte dos debates letrados, os quatro cavalos do Apocalipse.

Leia on-line matéria da Revista Época, sobre os autores referidos acima, e essa nova 'onda' de ateísmo: [CLIQUE AQUI].

Resista Às Tempestades

Meditação: O justo nunca será abalado. (Provérbios 10:30)



Pensamento: Deus nunca abandona o seu povo de maneira definitiva. (Martinho Lutero)



Mensagem:

Resista às Tempestades



As imagens das tsunamis que devastaram alguns países do sudeste asiático no final de 2004 certamente ficarão registradas em nossa mente por muito tempo. Uma das coisas que mais me impressionou naquela catástrofe foram os esforços desesperados dos sobreviventes para escaparem das ondas gigantescas. Pudemos assistir pela televisão os náufragos se agarrando às palmeiras para não serem arrastados pela fúria do mar.

A palmeira é uma árvore forte, que resiste a tempestades e furações. Os troncos de algumas delas em alguns casos especiais desenvolvem-se horizontalmente ao chão. Porém, a maioria cresce verticalmente, mantendo uma considerável parte do seu tronco enterrada no solo, o que explica a sua resistência às tempestades.

Esse tipo de árvore nos serve de modelo para a nossa vida espiritual. O justo florescerá como a palmeira (Salmo 92:12). O crente que tem um crescimento espiritualmente saudável apresenta uma resistência semelhante à dessa árvore. Ele ergue-se em direção ao Céu, aproximando-se da graça de Deus, e também aprofunda as suas raízes no conhecimento da Palavra.

Ore neste dia buscando em Deus mais força e resistência para enfrentar as tempestades da vida. Cresça na graça e no conhecimento. Ajude a fortalecer os fracos na fé e anuncie a luz do Evangelho de Cristo.



FONTE:

Pr. Silas Malafaia /

Palavra de Vitória.

Editora Central Gospel

Separação Bíblica

Texto Bíblico II Co.6:14-7:1

“14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? 15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? 16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 17 Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; 18 E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso. 7:1 ¶ Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.” (2Co 6:14-7:1 ACF)




Neste contexto o apóstolo Paulo mostra claramente que não é possível a comunhão entre a luz e as trevas. Ele as trata como coisas antagônicas. Logo, segundo a ótica Paulina, onde há luz não há trevas, sendo também verdadeiro o sistema em que a ordem dos fatores é alterada. Isso porque a mudança na ordem não altera o produto.

Essa verdade faz com que os filhos de Deus carreguem uma grande responsabilidade prática; ou seja, devem andar em completa separação do mundo, haja vista que o mesmo está no maligno I Jo.:5:19. Sendo esta separação de dois lados:o espiritual e o carnal.


Muitos pensam que em uma prerrogativa puramente espiritual não há impurezas. Pois todas as práticas espirituais estão de certa forma ligadas à religião. E todas as religiões mandam os seus adeptos praticarem o bem. E se estão praticando o bem, logo não estão praticando imundícia espiritual. A pessoa que age debaixo da tutela deste pensamento está errada. Está negligenciando a palavra do único Deus sábio e criador de todas as coisas.A Bíblia mostra que o homem tem cometido muitos crimes contra os princípios de Deus. Mudando inclusive a verdade de Deus em mentira tornaram-se loucos e rejeitaram todo o conselho de Deus. Pisam o sangue de Jesus rejeitado-o como o único e todo suficiente Salvador.

Este é apenas um dos muitos exemplos de impurezas espirituais que a humanidade tem andado. Podemos listar muitos outros tais como: idolatria; bruxaria, pentecostalismo, espiritismo; músicas mundanas; versões adulteradas da Bíblia etc. das quais devemos nos manter separados e condená-las, evitando assim que adentre no nosso meio e contamine lares e igrejas que ainda estão sadios por estarem fundamentados nos preceitos eternos de Deus revelados na sua Santa palavra.

Já no campo físico devemos nos abster de toda a prática do mal e, não somente isso, devemos também nos abster da aparência do mal. Deixando a conduta que tínhamos outrora quando não conhecíamos a Cristo como o nosso único e todo suficiente Salvador. Antes éramos por natureza servos do pecado e estávamos debaixo do seu pesado jugo. Portanto, agora que fomos feitos servos de Cristo, é o nosso dever andarmos de modo digno da vocação para a qual fomos chamados, estando praticando, a cada instante da nossa vida, a separação Bíblica em qualquer dos seus lados.



Pr. Anízio Gomes

Igreja Batista da Liberdade - SP




"..porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade"
Filipenses 2:13

Assista os cultos clicando aqui :
libernet.org.br/tv/index.php3


...


Para baixar vídeos gravados em igrejas adventistas, e vê-los no seu celular, no formato 3GP, clique aqui:

4shared.com/dir/2476699/2bcb852f/3gp__Adventista.html


...

Para ouvir a rádio on line (inaugurada recentemente) da igreja BOLA DE NEVE CHURCH, clique aqui:

www.bolaradio.com.br/radio/bolaradio.htm

As Relíquias do Romanismo

A GROSSEIRA SUPERSTIÇÃO que tem acompanhado o uso de relíquias revela a decepção e inconsistência com as quais o romanismo tem sido assolado por séculos. Entre as relíquias mais altamente veneradas tem havido pedaços da “verdadeira cruz”. Tantos desses foram espalhados através da Europa e outras partes do mundo que Calvino disse certa vez que se todos os pedaços fossem reunidos, eles formariam uma boa carga de navio; ainda assim, a cruz foi levada por uma só pessoa. Devemos crer que esses pedaços se multiplicaram miraculosamente da mesma maneira quando Jesus abençoou os pães e os peixes? Esta foi aparentemente a crença de São Paulino que falou da “reintegração da Cruz, ou seja, que ela jamais diminuiu de tamanho, a despeito de quantos pedaços fossem tirados dela”.

O notável reformador, João Calvino (1509-1564), mencionou a inconsistência de várias relíquias do seu dia. Várias igrejas diziam que possuíam a coroa de espinhos; outras as talhas usadas por Jesus no milagre de Cana. Um pouco do vinho podia ser achado em Orleans. A respeito de um pedaço de peixe frito que Pedro ofereceu a Jesus, Calvino disse: “Ele deve ter sido maravilhosamente bem salgado, se tinha de ser conservado por tão longa série de eras”. O berço de Jesus era exibido para veneração cada véspera de Natal na igreja de Santa Maria Maior em Roma. Várias igrejas afirmavam que tinham as fraldas de Jesus. A igreja de São Tiago, em Roma, apresentava o altar no qual Jesus foi colocado quando foi apresentado no templo. Até mesmo a pele do prepúcio (de sua circuncisão) era mostrada pelos monges de Charroux, que, como prova de sua autenticidade, declaravam que havia derramado gotas de sangue. Várias igrejas afirmavam que possuíam o ´santo prepúcio´, incluindo uma igreja em Coulombs, França, a Igreja de São João em Roma, e a Igreja de Puy em Velay.

Outras relíquias incluem as ferramentas de carpinteiro de José, ossos do jumentinho no qual Jesus cavalgou entrando em Jerusalém, o cálice usado na Última Ceia, a bolsa vazia de Judas, a bacia de Pilatos, o manto de púrpura lançado sobre Jesus pelos soldados que zombavam, a esponja levantada por ele na cruz, cravos da cruz, fios de cabelos da virgem Maria (alguns castanhos, alguns louros, alguns ruivos, e alguns pretos), suas saias, seu anel de casamento, sandálias, véu, e até mesmo a mamadeira de Jesus.

De acordo com a crença católica, o corpo de Maria foi tomado para o céu. Porém, várias diferentes igrejas na Europa reclamam ter o corpo da mãe de Maria, muito embora nada saibamos a respeito dela e ela nem mesmo recebeu o nome de “SantAna” até há poucos séculos atrás! Ainda mais difícil é uma história a respeito da casa de Maria. Os católicos acreditam que a casa na qual Maria viveu em Nazaré está agora na cidadezinha de Loreto, na Itália, tendo sido transportada para lê pelos anjos.

A The Catholic Encyclopedia diz: “Desde o século quinze, e possivelmente até antes disto, a “Santa Casa” de Loreto tem sido enumerada entre os mais famosos santuários da Itália... O interior mede somente 9,40m por 3,90m. Um altar fica numa extremidade abaixo de uma estátua enegrecida pelo tempo, da Virgem Mãe e seu Divino Infante... digna de veneração em todo o mundo, por causa dos divinos mistérios realizados nela... Foi aqui que a santíssima Maria, Mãe de Deus, nasceu; foi aqui que ela foi saudada pelo Anjo; foi aqui que o Verbo eterno foi feito Carne. Os anjos transportaram esta Casa da Palestina para a cidadezinha de... no ano da salvação de 1291 do pontificado de Nicolau IV. Três anos depois, no princípio do pontificado de Bonifácio VIII, ela foi levada novamente pelo ministério dos anjos e foi colocada em um bosque... onde tendo mudado sua estação três vezes no decorrer de um ano, completamente, pela vontade de Deus ela tomou sua posição permanente neste local... Que as tradições proclamadas assim, de maneira rude, para o mundo tem sido plenamente sancionadas pela Santa Sé, nem por um momento pode permanecer em dúvida. Mais de quarenta e sete papas tem de várias maneiras prestado homenagem ao santuário, e um imenso número de Bulas e Breves proclama sem qualquer dúvida a identidade da Santa Casa de Loreto com a da Santa Casa de Nazaré”.

A veneração de corpos mortos de mártires foi ordenada pelo Concílio de Trento, o Concílio que também condenou aqueles que não acreditavam nas relíquias: “Os santos corpos dos santos mártires... devem ser venerados pelos fiéis, pois através desses corpos muitos benefícios são derramados por Deus sobre os homens, de modo que, aqueles que afirmam que veneração e honra não são devidas às relíquias dos santos... devem ser completamente condenados, como a Igreja há muito os tem condenado e ainda os condena”. Desde que se acreditava que “muitos benefícios” advinham dos ossos de homens mortos, a venda de corpos e ossos tornou-se um grande negócio.

Em torno de 750, longas filas de carroções constantemente vinham para Roma, trazendo imensas quantidades de crânios e esqueletos que eram classificados, etiquetados, e vendidos pelos papas. Sepulturas eram violadas durante a noite e túmulos nas igrejas eram vigiados por homens armados. “Roma”, diz Gregorovius, “era como um cemitério mal-cheiroso, no qual hienas uivavam e brigavam, enquanto cavavam avidamente à procura de cadáveres”. Existe na Igreja de São Praxedes uma placa de mármore a qual afirma que em 817, o papa Pascoal transferiu os corpos de 2.300 mártires de cemitérios para esta igreja. Quando o papa Bonifácilo IV converteu o Panteon em uma igreja cristã em mais ou menos 609, “vinte e oito carretas carregadas de ossos sagrados das Catacumbas foram descarregadas em uma bacia de pórfiro abaixo do altar-mor”.

Para se consagrar o terreno e o prédio de uma igreja, exigia-se que se colocasse debaixo dela ossos ou outras relíquias. A Catedral de Wittenberg, à porta da qual Lutero afixou suas famosas “Noventa e Nove Teses”, tinha 19.000 santas relíquias. Os bispos foram proibidos pelo segundo Concílio de Nicéia em 787 de dedicar um edifício se não houvesse qualquer relíquia presente; a penalidade para fazer isso era a excomunhão.

Nas lendas antigas, quando Nimrode, o falso “salvador” da Babilônia morreu, seu corpo foi dividido junta por junta – e as partes foram enterradas em diferentes lugares. Quando ele foi “ressuscitado”, tornando-se o “deus-sol”, foi ensinado que estava agora em um corpo diferente, tendo deixado para trás os membros do velho corpo. Isto está em contraste com a morte do verdadeiro Salvador, Jesus Cristo, de quem foi profetizado, “Nenhum dos seus ossos será quebrado” (Jo 19.36) e que ressuscitou no verdadeiro sentido da palavra. A ressurreição de Cristo resultou em um túmulo vazio, nenhuma parte do seu corpo tendo sido deixada para trás para servir de relíquia.

Na velha religião dos mistérios, os diferentes locais onde se acreditava que os ossos do seu deus estavam enterrados, eram considerados sagrados – “consagrados” por um osso. “O Egito estava coberto com sepulcros de seu deus martirtizado; e muitos tinham uma perna ou um braço ou um crânio, todos registrados como genuínos, os quais eram exibidos nos locais de sepultamento rivais para a adoração dos fiéis egípcios”.

A influência do Egito sobre os filhos de Israel é evidenciada na fabricação do bezerro de ouro. Desde que o Egito era um lugar de relíquias multiplicadas, a sabedoria de Deus no sepultamente secreto de Moisés é compreensível (Dt 34.6). Ninguém sabia o lugar do seu sepultamento e não se podiam fazer peregrinações sagradas à sua tumba. Anos mais tarde, a serpente de bronze que Moisés fizera foi chamada de “Neustã” e foi adorada como uma relíquia sagrada pelos israelitas (2 Rs 18.4). Se tal idolatria foi praticada com algo que Moisés fizera, quão mais profundamente eles teriam entrado na idolatria, se possuíssem algum dos ossos dele.

Talvez seja desnecessário dizer que o uso de relíquias é muito antigo e não se originou com o cristianismo. A The Catholic Encyclopedia afirma corretamente que “o uso de alguns objetos, notadamente parte do corpo ou roupas, permanecendo como um memorial de um santo que partira, e à veneração de relíquias e, de fato, até certo ponto, um instinto primitivo, associado com muitos outros sistemas religiosos além do cristianismo”. Se Cristo e os apóstolos não usaram relíquias, mas seu uso era conhecido antes do cristianismo e entre outras religiões, não temos nós outros exemplos de uma idéia pagã cristianizada?

Não vemos relíquias como algo que tem parte na verdadeira adoração, pois “deus é Espírito, e importa que aqueles que O adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.24). Alguns dos ossos que já foram aclamados como ossos de santos, têm sido expostos como ossos de animais. Na Espanha, uma catedral certa vez foi apresentada como o que se dizia ser parte de uma asa do anjo Gabriel quando ele visitou Maria. Sob investigação, contudo, descobriu-se que era uma magnífica pena de avestruz. Não é necessário laborar muito sobre esta questão. A própria The Catholic Encyclopedia reconhece que muitas relíquias são duvidosas. “Muitas das mais antigas relíquias devidamente exibidas para veneração nos grandes santuários da cristandade ou mesmo na própria Roma, deverão ser agora pronunciadas como certamente espúrias ou abertas a graves suspeitas... Dificuldades deveriam ser levantadas urgentemente contra a suposta coluna da flagelação” venerada em Roma na Igreja de São Praxedes e contra muitas outras relíquias famosas”.

Como, então, é explicada esta discrepância? A The Castholic Encyclopedia continua: “... nenhuma desonra será cometida contra Deus, pela continuação de um erro que tem sido aceito em perfeita boa fé por muitos séculos... Daí existe justificativa para a prática da Santa Sé em permitir que o culto de certas antigas relíquias duvidosas continue”. Mas, novamente, apontaríamos que a verdadeira adoração é em espírito e em verdade – não pela continuação de um erro. Mesmo que tivéssemos um dos cabelos de Maria, ou um osso do apóstolo Paulo, ou as vestes de Jesus, Deus se agradaria com estas coisas sendo colocadas como objeto de culto? De acordo com o exemplo da serpente de bronze de Moisés, Deus não se agradaria. Podemos somente perguntar: se não haveria virtude real no verdadeiro cabelo, osso, ou vestido, quando menos poderá existir mérito em relíquias que se sabe que são falsificações?



Fonte: “Babilônia: A Religião dos Mistérios” (Antiga e Moderna) – Ralph Woodrow

Nota: As relíquias continuem:



“Originalmente eram os restos mortais dos mártires da fé que, no lugar da sepultura, passaram a ter veneração a eles referida. Depois também se vene­raram as relíquias dos confessores da fé e de outros fiéis com fama de santidade. Perante o perigo de profanação dos túmulos pelos povos bárbaros, muitas relíquias foram levadas para lugares seguros; e começaram a trocar-se entre Igre­jas relíquias dos seus santos. Tal costume acentuou-se com as Cruzadas, que trouxeram para o Ocidente muitas relíquias de santos orientais. O desejo muito generalizado de possuir relíquias levou ao comércio de falsas relíquias, que a Igreja sempre condenou, com sucesso relativo, o que deu argumentos às críticas dos reformadores protestan­tes, levando o Conc. de Trento a defen­der o culto das r., mas com a con­di­ção de serem autênticas ou de serem autenticadas. As formas tradicionais do culto das r. são a exposição, as procissões e, mais tardiamente, a bênção com elas (à semelhança da bênção com o SS. Sa­cramento). A reforma litúrgica do Conc. Vat. II aboliu a obriga­to­rie­dade de relí­quias nos altares (nomeadamente nas “pedras de ara”), embora recomen­de a colocação de r. autênticas na base dos altares (CDC 1237,2). Não é permitido vender r., nem transferir ou alie­nar r. insignes ou de grande devoção do povo, sem autorização da Santa Sé. São particularmente insignes os instrumentos da Paixão de J. C., partes do santo le­nho, da coroa de espinhos, os cravos e, se for autêntico, o *sudário de Turim” (Enciclopédia Católica Popular - http://www.ecclesia.pt/catolicopedia).

Airton Costa

A Adoração da Mãe e do Filho

UM DOS EXEMPLOS MAIS destacados de como o paganismo babilônico tem continuado até nossos dias pode ser visto na maneira como a igreja romanista inventou a adoração a Maria para substituir a antiga adoração à deusa-mãe.

A história da mãe e do filho foi largamente conhecida na antiga Babilônia e desenvolveu-se até ser uma adoração estabelecida. Numerosos monumentos da Babilônia mostram a deusa-mãe Semíramis com seu filho Tamuz nos braços (1) Quando o povo da Babilônia foi espalhado para as várias partes da terra, levaram consigo a adoração da mão divina e de seu filho. Isto explica porque muitas nações adoravam uma mãe e um filho – de uma forma ou de outra – séculos antes do verdadeiro Salvador, Jesus Cristo, ter nascido neste mundo. Nos vários países onde este culto se espalhou, a mãe e o filho foram chamados por diferentes nomes, pois, relembramos, a linguagem foi confundida em Babel.

Os chineses tinham uma deusa-mãe chamada Shingmoo ou “Santa Mãe”. Ela é representada com um filho nos braços e raios de glória ao redor da cabeça (2)

Os antigos germanos adoravam a virgem Hertha com o filho nos braços. Os escandinavos a chamavam de Disa, que também era representada com um filho. Os etruscos chamavam-na de Nutria, e entre os druidas a Virgo-Patitura era adorada como a “Mãe de Deus”. Na Índia, era conhecida como Indrani, que também era representada com o filho nos braços.

A deusa-mãe era conhecida como Afrodite ou Ceres pelos gregos; Nana, pelos sumérios, e como Vênus ou Fortuna, pelos seus devotos nos velhos dias de Roma, e seu filho como Júpiter (3) Por várias eras, Ísis, a “Grande Deusa” e seu filho Iswara, têm sido adorados na Índia, onde templos foram erigidos para sua adoração. (4)

Na Ásia, a mãe era conhecida como Cibele e o filho como Deoius. “Mas, a despeito de seu nome ou lugar”, diz um escritor, “ela foi a esposa de Baal, a virgem rainha dos céus, que ficou grávida, sem jamais ter concebido de varão”. (5)

Quando os filhos de Israel caíram em apostasia, eles também foram enganados por esta adoração da deusa-mãe. Como lemos em Juízes 2.13: “Eles deixaram ao Senhor: e serviram a Baal e a Astarote”. Astarote ou Astarte era o nome pelo qual a deusa era conhecida pelos filhos de Israel. É penoso pensar que aqueles que haviam conhecido o verdadeiro Deus, o abandonassem e adorassem a mãe pagã. Ainda assim era exatamente o que faziam repetidamente (Juízes 10.6; 1 Samuel 7.3,4; 12.10; 1 Reis 11.5; 2 Reis 23.13). Um dos títulos pelos quais a deusa era conhecida entre eles era o de “rainha dos céus” (Jeremias 44.17-19). O profeta Jeremias repreendeu-os por adorarem, mas eles se rebelaram contra sua advertência.

Em Éfeso, a grande mãe era conhecida como Diana. O templo dedicado a ela, naquela cidade, dera uma das sete maravilhas do mundo antigo. Não somente em Éfeso, mas em toda a Ásia e em todo o mundo a deusa era adorada (Atos 19.27).

No Egito, a mãe era conhecida como Ísis e seu filho como Horus. É muito comum os monumentos religiosos do Egito mostrarem o infante Horus sentado no colo de sua mãe.

Esta falsa adoração, tendo se espalhado da Babilônia para as diversas nações, com diferentes nomes e formas, finalmente estabeleceu-se em Roma e em todo o Império Romano. Diz um notável escritor com relação a este período: “A adoração da Grande Mãe... foi... muito popular sob o Império Romano. Inscrições provam que os dois (mãe e o filho) recebiam honras divinas... não somente na Itália e especial em Roma, mas também nas proximidades, especialmente na África, Espanha, Portugal, França, Alemanha e Bulgária”. (6)



Foi durante esse período quando o culto da mãe divina foi muito destacado, que o Salvador, Jesus Cristo, fundou a verdadeira Igreja do Novo Testamento. Que gloriosa Igreja ela foi naqueles dias primitivos. Pelo terceiro e quarto século, contudo, o que era conhecido como a “igreja” havia, em muitas maneiras abandonado a fé original, caindo em apostasia a respeito do que os apóstolos haviam avisado. Quando essa “queda” veio, muito paganismo foi misturado com o cristianismo. Pagãos não convertidos eram tomados como professos na igreja e em numerosas ocasiões tinham a permissão de continuar muitos dos seus rituais e costumes pagãos usualmente com umas poucas reservas ou mudanças, para fazer suas crenças parecerem mais semelhantes à doutrina cristã.

Um dos melhores exemplos de tal transferência do paganismo pode ser visto na maneira como a igreja professa permitiu que o culto da grande mãe continuasse – somente um pouquinho diferente na forma e com um novo nome. Veja você, muitos pagãos tinham sido trazidos para o cristianismo, mas tão forte era sua adoração pela deusa-mãe, que não a queriam esquecer. Líderes da igreja comprometidos viram que, se pudessem encontrar alguma semelhança no cristianismo com a adoração da deusa-mãe, poderiam aumentar consideravelmente o seu número. Mas, quem podia substituiria a grande mãe do paganismo? E claro que Maria, a mãe de Jesus, pois era a pessoa mais lógica para eles escolherem. Ora, não podiam eles permitir que as pessoas continuassem suas orações e devoções uma deusa-mãe, apenas chamando-a pelo nome de Maria, em lugar dos nomes anteriores pelos quais era conhecida? Aparentemente foi este o raciocínio empregado, pois foi exatamente o que aconteceu. Pouco a pouco, a adoração que tinha sido associada à mãe pagã foi transferida para Maria.

Mas a adoração a Maria não fazia parte da fé cristã original. É evidente que Maria, a mãe de Jesus, foi uma mulher excelente, dedicada e piedosa – especialmente escolhida para levar em seu ventre o corpo de nosso Salvador – mesmo assim nenhum dos apóstolos nem mesmo o próprio Jesus jamais insinuaram a idéia da adoração a Maria. Como afirma a Enciclopédia Britânica, durante os primeiros séculos da igreja, nenhuma ênfase, fosse qual fosse, era colocada sobre Maria (7) Este ponto é admitido pela The Catholic Encyclopedia também: “A devoção a Nossa Bendita Senhora, em última análise, deve ser olhada como uma aplicação prática da doutrina da Comunhão dos Santos. Vendo que esta doutrina não está contida, pelo menos explicitamente, nas formas primitivas do Credo dos Apóstolos, não há talvez qualquer campo para surpresa de não descobrirmos quaisquer traços do culto da Bendita Virgem nos primeiros séculos cristãos”, sendo o culto de Maria um desenvolvimento posterior. (8)

Não foi até o tempo de Constantino – a primeira parte do quarto século – que qualquer um começou a olhar para Maria como uma deusa. Mesmo neste período, tal adoração foi combatida pela igreja, como é evidente pelas palavras de Epifânio (403 d.C.) que denunciou alguns da Trácia, Arábia, e qualquer outro lugar, por adorarem a Maria como uma deusa e oferecerem bolos em seu santuário. Ele deve ser honrada, disse ele, “mas que ninguém adore Maria”. (9) Ainda assim, dentro de apenas uns poucos anos mais, o culto a Maria foi não apenas ratificado pela que conhecemos hoje como Igreja Católica, mas tornou-se uma doutrina oficial no Concílio de Éfeso em 431.

Em Éfeso? Foi nessa cidade que Diana tinha sido adorada como a deusa da virgindade e da fertilidade desde os tempos primitivos. (10) Dizia-se que ela representava os primitivos poderes da natureza e foi assim esculpida com muitos seios. Uma coroa em forma de torre, símbolo da torre de Babel, adornava sua cabeça.

Quando as crenças são por séculos conservadas por um povo, elas não são facilmente esquecidas. Assim sendo, os líderes da igreja em Éfeso – quando veio a apostasia – também raciocinaram que se fosse permitido às pessoas conservarem suas idéias a respeito de uma deusa-mãe, se isto fosse misturado com o cristianismo e o nome de Maria fosse colocado no lugar, eles poderiam ganhar mais convertidos. Mas este não era o método de Deus. Quando Paulo veio para Éfeso nos dias primitivos, nenhum compromisso foi feito com o paganismo. As pessoas eram realmente convertidas e destruíram seus ídolos da deusa (Atos 19.24-27). Quão trágico que a igreja em Éfeso, em séculos posteriores, se comprometesse e adotasse uma forma de adoração da deusa-mãe, tendo o Concílio de Éfeso finalmente transformado isto em uma doutrina oficial.

Uma posterior indicação que o culto a Maria passou a existir partindo do antigo culto à deusa-mãe, pode ser visto nos títulos que são atribuídos a ela. Maria é frequentemente chamada “A Madona”. De acordo com Hislop, esta expressão é a tradução de um dos títulos pelos quais a deusa babilônica era conhecida. Em forma deificada, Nimrode veio a ser conhecido como Baal. O título de sua esposa, a divindade feminina, seria o equivalente a Baalti. Em Português, esta palavra significa “minha Senhora”; em Latim “Mea Domina”, e em Italiano, foi corrompida para a bem conhecida “Madonna”. (11) Entre os fenícios, a deusa-mãe era conhecida como “A Senhora do Mar” (12), e até mesmo este título é aplicado a Maria – embora não exista qualquer conexão entre Maria e o mar.

As Escrituras tornam claro que existe apenas um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1 Tm 2.5). Ainda assim o catolicismo romano ensina que Maria também é uma “mediadora”. As orações para ela formam uma parte muito importante do culto católico. Não existe base escriturística para esta idéia, embora este conceito não fosse estranho às idéias ligadas à deusa-mãe. Ela trazia como um dos seus títulos “Milita”, que é a “Mediatrix”, “Medianeira”, ou “Mediadora”.

Maria é frequentemente chamada “rainha dos céus”. Mas Maria, a mãe de Jesus, não é a rainha dos céus. “A rainha dos céus” foi um título da deusa-mãe que foi adorada séculos antes de Maria ter ao menos nascido. Bem antes, nos dias de Jeremias, o povo estava adorando a “rainha dos céus” e praticando rituais que eram sagrados para ela. Como lemos em Jeremias 7.18-20: “Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à rainha dos céus”.

Um dos títulos pelos quais Ísis era conhecida era a “mãe de Deus”. Mais tarde este mesmo título foi aplicado a Maria pelos teólogos de Alexandria. Maria era, é claro, a mãe de Jesus, mas somente no sentido de sua natureza humana, sua humanidade. O significado original de “mãe de Deus” ia além disto; acrescentava uma posição glorificada à MÃE e a igreja católica da mesma maneira foi muito ensinada a pensar assim a respeito de Maria.

A imagem da deusa-mãe com o filho nos braços estava tão firmemente gravada na mente pagã quando vieram os dias da apostasia que, de acordo com um escritor, à antiga imagem de Ísis e do filho Horus foi finalmente aceita, não somente na opinião popular, mas, por sanção episcopal formal, foi aceita como a imagem da Virgem e do seu filho. (13) Representações de Ísis e do seu filho foram frequentemente colocadas em uma moldura de flores. Esta prática também foi aplicada a Maria, como aqueles que têm estudado arte medieval bem sabem.

Astarte, a deusa fenícia da fertilidade, era associada com a lua crescente. A deusa egípcia da fertilidade, Ísis, era representada como estando de pé sobre a lua crescente com estrelas rodeando sua cabeça. (14) Nas igrejas católicas romanas por toda a Europa podem ser vistas pinturas de Maria exatamente da mesma maneira.

De numerosas maneiras, líderes da apostasia tentaram fazer Maria parecer semelhante às deusas do paganismo e exaltá-la a um plano divino. Uma vez que os pagãos tinham estátuas da deusa, assim também estátuas eram feitas de “Maria”. Diz-se que em alguns casos, as mesmas estátuas que tinham sido adoradas como Ísis (com seu filho) simplesmente ganharam outro nome, como de Maria e Cristo menino. Quando o cristianismo triunfou, diz um escritor, “estas pinturas e figuras tornaram-se as figuras da madona e do filho sem qualquer quebra da continuidade: nenhum arqueólogo, de fato, pode agora dizer se alguns desses objetos representam uma ou outra”. (15)

Muitas dessas figuras renomeadas foram coroadas e adornadas com jóias – exatamente da mesma maneira das imagens das virgens hindus e egípcias. Mas Maria, a mãe de Jesus, não era rica (Lucas 2.24; Lv 12.8). De onde, então, vieram essas jóias e coroas que são vistas nestas estátuas que supostamente são dela?

Através de compromissos – alguns muito óbvios, outros mais ocultos – a adoração da antiga mãe continuou dentro da “igreja” da apostasia, misturada, com o nome de Maria sendo substituto dos antigos nomes.

Notas

01. Encyclopedia of Religions,vol. 2, p.398

02. Gross, The Heathen Religion, p.60

03. Hislop, The Two Babylons, p.20

04. Ibid.

05. Bach, Strange Sects and Curious Cults, p. 12

06. Frazer, The Golden Bough, vol. 1, p. 356.

07. Encyclopedia Britannica, vol. 14, p. 309

08. The Catholic Encyclopedia, vol. 15. p. 459, art. “Virgin Mary”.

09. Ibid., p. 460

10. Fausset´s Bible Encyclopedia, p. 484

11. Hislop, The Two Babylons, p. 20

12. Harper´s Bible Dictionary, p. 47

13. Smith, Man and His Gods, p. 216.

14. Kenrich, Egypt, vol. 1, p.425. Blavatisky, Isis Unveiled, p. 49.

15. Weigall, The Paganism in Our Christianity, p. 129.



Fonte: Ralph Woodrow, Babilônia: a Religião dos Mistérios,



Observação:

Na igreja da apostasia, Maria continua sendo a “Rainha do Céu e da Terra”, dentre outros muitos títulos:



“Pela ligação maternal a Jesus, Maria está intimamente associada à sua obra redentora, merecendo o título de Co-redentora, que inclui outros que a piedade cristã lhe atribui: Advogada, Auxiliadora, Me­dianeira… Mãe de Jesus, Maria é também Mãe do seu Corpo Místico, pelo que lhe cabe o título de Mãe da Igreja, usado por Paulo VI (21.11.1964), título que não chegou a ser objecto de definição dogmática pelo Conc. Vat. II, que o julgou pressuposto na sua Ma­ter­nidade Espiritual, função que perdura na sua vida celeste como Me­dia­ção Universal a favor de todos os homens. A coroar todas as outras prer­roga­tivas, temos finalmente a sua glo­ri­fica­ção como Rainha do Céu e da Terra. (Cf. Cat. 484-507; 721-726; 963- -975)” (Enciclopédia Católica Popular - www.ecclesia.pt/catolicopedia)

Airton Costa
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...