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18 de setembro de 2007

O RACISMO MÓRMON

Nenhuma religião racista pode se considerar cristã. O racismo, além de ser uma atitude medíocre e ridícula, é pecado. E é desnecessário provar que Cristo não era racista. Ele mandou pregar o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15-16; Mt 28. 19-20; At 1. 8; 10.1-11.18; Rm 3:22). Portanto, se conseguirmos provar que Joseph Smith e outros pioneiros do Mormonismo eram racistas, e que a prática do racismo era e é um mandamento sagrado da “Igreja” Mórmon, encarado como ordem divina, estaremos exibindo mais uma prova de que essa seita é uma arapuca de Satã. E é isto que empreendemos fazer neste capítulo; e o fazemos reproduzindo algumas das afirmações do “profeta” Joseph Smith e outros expoentes do Mormonismo, citando as fontes.
O leitor verá que literatura oficial da seita mórmom ensina que os negros, por terem sido amaldiçoados por Deus, têm nariz chato, são feios, desajeitados, desagradáveis, selvagens, baixos em seus costumes, sem inteligência. Já os tacharam até de representantes do Diabo.
Crêem os mórmons que houve uma guerra no Céu para expulsar de lá o Diabo. Os que lutaram do lado de Satanás, foram condenados a serem negros na Terra. O negro é, pois, segundo o Mormonismo, um criminoso político do Além que cumpre pena no nosso planeta. Por esta razão, o negro foi considerado como desqualificado para exercer o cargo de sacerdote entre os mórmons. Mas, a partir de 1978, a liderança mórmon viu que esse racismo estava tolhendo o progresso do Mormonismo no Brasil; por cujo motivo foi removido de sobre os negros, uma pequena parte da “maldição” que pesava sobre eles, permitindo que, a partir daí, o negro possa receber o sacerdócio. Sim, de acordo com o Mormonismo, não só o negro, mas também o branco que tivesse uma gota de sangue negro, isto é, que fosse descendente de negro, estava desqualificado para o ofício sacerdotal. Claro que esse “mandamento” dificultava o desenvolvimento do Mormonismo no Brasil, visto que, devido à miscigenação brasileira, é difícil encontrar por aqui alguém que não tenha um ascendente negro na sua árvore genealógica. Por esse motivo, os chefões dos mórmons tinham um problema que clamava por uma solução urgente. E a única saída seria abolir, da lei do deus mórmon, esse artigo que vetava ao negro o acesso ao ofício sacerdotal. Mas como fazê-lo, já que, segundo os mórmons, essa proibição não é de origem humana, e sim, divina? Veja, essa questão não é tão difícil de se resolver. O deus que deu essa ordem é “soberano”, e portanto pode mudar “sua Lei” sem ter que dar satisfação a quem quer que seja. E foi por essa brecha que o deus mórmon saiu. Ele simplesmente deu uma nova “revelação” aos seus “profetas”. Referindo-se a isso, disse o grande apologista, Pastor Paulo Romeiro: “Toda vez que o deus dos mórmons é encostado na parede, ele muda de opinião. Foi assim no caso da poligamia, quando as autoridades americanas ameaçaram prender homens que tinham várias mulheres. É também o caso dos negros. Existe uma equação que explica bem o que eles chamam de revelação: ‘Pressão de fora mais aceitação de dentro é igual a revelação divina’ ” (jornal O Globo, 18/ 06/ 1995).
Bem, prometemos acima, provar com transcrições, citando as fontes, que o Mormonismo é uma religião racista, embora a liderança atual envide esforços para esconder isso do povo. Então, vamos às prometidas transcrições. As cópias a seguir são extraídas do panfleto intitulado A Igreja Mórmon e os Negros, publicado pelo ICP_ Instituto Cristão de Pesquisas_ que, por sua vez, baseia-se nas obras oficiais da Igreja Mórmon:
Joseph Smith: “Se eu tivesse algo a ver com o negro, eu os manteria limitados à sua própria espécie por lei rigorosa ...” ( History of the Church [História da Igreja] Vol. 5, páginas 218-219). O que o “profeta” Smith está dizendo, é que se ele pudesse, ele isolaria os negros, baixando leis proibindo até o casamento entre negros e brancos.
Brigham Young, sucessor de Joseph Smith na presidência da Igreja Mórmon : “ Você vê alguns grupos da família humana são negros, desajeitados, feios, desagradáveis e baixos em seus costumes, selvagens e aparentemente sem a bênção da inteligência que é normalmente dada à humanidade...” (Journal of Discourses [Jornal de Discursos], Vol. 15, página 35).
Joseph Fielding Smith, décimo profeta e presidente da Igreja Mórmon: “Existe uma razão para um homem nascer preto e com outras desvantagens, enquanto outro nasce branco e com grandes vantagens... Na guerra nos Céus, não houve nenhum neutro.Todos tomaram partido, fosse com Cristo ou com Satanás. Todo homem teve seu arbítrio lá, e aqui os homens são recompensados de acordo com suas ações lá...A raça negra, evidentemente, está recebendo o galardão que merece” ( Doutrinas de Salvação, Vol. 1, páginas 67 e 73).
John Taylor, terceiro presidente da Igreja Mórmon: “...após o dilúvio, nós aprendemos que a maldição pronunciada sobre Caim foi continuada através da esposa de Cão, pois ele tinha se casado com uma mulher daquela descendência. E por que a semente de Caim foi preservada durante o dilúvio? Porque era necessário que o diabo tivesse um representante na terra assim como Deus...” (Journal of the Discourses, Vol. 22, página 304)
Bem, provamos que os líderes mórmons são racistas e embusteiros. Racistas porque discriminam os negros; e embusteiros porque querem que esse engodo se faça passar por revelação divina. Até os atuais líderes que aceitam negros no ofício sacerdotal, são racistas e embusteiros. É que eles, ao invés de dizerem que seus predecessores eram falsos profetas, optam por dizerem que tiveram uma nova revelação. Ora, isso só faria sentido se Deus mudasse de idéia. E eles dizem que tiveram uma nova revelação? Sim. Em Doutrina e Convênios há um apêndice intitulado Declaração Oficial__2, datado de 6 de setembro de 1978, onde eles afirmam que foi por revelação Divina que eles ficaram sabendo que o negro já pode ser sacerdote. E que, a partir daquele momento, o negro estava liberado para ser ordenado ao sacerdócio. É claro que Deus não revelou a eles que Ele já liberou o negro para ser Ministro do Evangelho, pois isto ele sempre o fez. Na verdadeira Igreja do Deus vivo, a qual não está na rua tal, número tal, visto que a mesma não é nenhuma das ramificações do Cristianismo, mas sim, o conjunto dos redimidos pelo sangue de Jesus, as portas sempre estiveram, não só abertas, mas escancaradas, aos negros. Os dons do Espírito Santo são para todos os cristãos, não só para os brancos, tampouco só para os negros. E se algum mórmon duvida, convidamos a ler as seguintes passagens bíblicas: Gl 3:28; At 10: 34; Rm 2:11; Tg 2:1, 9; 1 Pe 1:17; Ef 2: 11-22; Mc 16:15,16; Mt: 28: 19,20 etc.. Ora, se os atuais líderes dos mórmons não são suficientemente sinceros para assumirem que erraram e se retratar; e inclusive para dizerem que Joseph Smith está desqualificado como profeta, por causa de seu racismo, fica provado que eles são da mesma laia do fundador do Mormonismo. Sim, os atuais chefões dos mórmons só estão abrindo mão do racismo que caracteriza essa seita, por conveniência. Se não fosse esse o caso, denunciariam que Joseph Smith não era profeta de Deus, mas sim, um embusteiro e preconceituoso. Atentemos para o fato de que a literatura mórmon não se retratou de todas as suas acusações aos negros. Os atuais líderes dessa seita não disseram que os negros deixaram de ser feios, desajeitados, etc., mas tão-somente inseriram, no corpo de doutrinas da “igreja” deles, que, agora, o negro pode ser sacerdote. Logo, houve a inserção de uma nova doutrina, e não a remoção das velhas heresias, excetuando, obviamente, a que se fez necessário para ceder lugar à novidade do momento, que é, os negros já podem ser sacerdotes. Não é exorbitante, pois, afirmar que o Mormonismo continua racista, charlatão, blasfemo, herético, embusteiro, etc..
Nem todos os mórmons são racistas. A Igreja Mórmon está cheia de pessoas bondosas, que gastam muito tempo e não pouco dinheiro, fazendo caridade, construindo templos, sustentando seus líderes, enviando missionários, etc. Muitos são os mórmons que sequer sabem que estão numa religião racista, e que vão abandoná-la, tão logo descubram essa fraude.
Não raramente, quando denunciamos o racismo que caracteriza a Igreja Mórmon, os adeptos dessa seita pensam que estamos caluniando a religião deles. Mas os desafiamos a se certificarem da autenticidade ou não de nossas afirmações. Ademais lembramos que calúnia é crime e dá cadeia. Portanto, se não temêssemos Deus, temeríamos pelo menos a justiça dos homens. E isto é indício de que estamos devidamente documentados. Ademais, se os mórmons se sentirem caluniados, sugerimos que nos processem, visto que o lugar de caluniador é na cadeia.

Trecho do livro: A 'igreja'Mórmon: Que seita é essa?!

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