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31 de agosto de 2012

Um aviso de C.S.Lewis



Edson Camargo
A civilização parece ser a invenção de uma espécie agora extinta.
Nicolás Gómez Dávila
   Há uma plena percepção do que é certo e do que é errado na consciência humana, e este é um dado universal, confirmado na análise e na história dos povos e de suas culturas.  Comparam-se os padrões e preceitos, e lá está ela: uma lei eterna que a razão humana apreende. Dela falou o apóstolo Paulo: “a obra da lei escrita em seus corações” (Rm. 2:14-15). Ele não falava de cristãos, mas dos gentios, e por extensão, de todo e qualquer homem.
Da presença dessa lei natural na consciência humana falaram Tomás de Aquino, Calvino, e outros grandes teólogos e filósofos cristãos. Uma abordagem interessante é a de C. S. Lewis em ‘A Abolição do Homem’, no qual chamava essa lei natural de ‘Tao’ e aponta, citando sábios de diferentes civilizações e ciclos históricos, para a presença manifesta da defesa dos mesmos princípios morais. São chineses, egípcios, indianos, gregos, judeus, babilônicos, nórdicos, saxões. Todos em plena concordância. As diferenças existem, obviamente, mas há, sim, um grande núcleo comum de princípios.
Antes que o militante laicista venha com aquela conversinha mole de que “não preciso ser religioso para ser bom", aviso: nunca surgiu uma grande cultura, uma grande civilização, sem uma religião forte. E a queda do Império Romano foi, antes de tudo, a queda de uma cultura que desprezou seus princípios fundantes. Dali, o ocidente cristão floresceria; encerrava-se o ciclo greco-romano e pagão. T. S. Eliot tratou dessa relação indissociável entre religião e cultura em suas ‘Notas para uma Definição de Cultura’. A própria decadência desta Europa tida como pós-cristã e supostamente multiculturalista, mas que vai se islamizando a cada dia é um exemplo disto, visível para qualquer observador sensato. E tem mais. O próprio C. S. Lewis, em ‘Cristianismo Puro e Simples desenvolveu um argumento para a própria existência de Deus com base na moralidade. Se não existisse uma lei moral universal, discordâncias morais não fariam sentido;  necessariamente, essa lei moral universal exigem um Legislador Moral, que deve ser perfeitamente bom, justo, e preocupado com a conduta moral humana.
Resumindo: o mal te incomoda? Pois bem. Não haveria sede, se não houvesse a Água da Vida.
Um dos mais graves problemas de nossa época, advindo da total imanentização do pensamento, dessa tentativa, sobretudo iluminista, de restringir o conhecimento humano àquilo que é meramente material, é essa rejeição não só da origem espiritual da moralidade, como do Legislador, Deus; e daí, o corolário, com suas implicações terríveis para a sociedade: o desprezo a todo este vasto campo comum da percepção plena dos princípios éticos universais. Muito tem sido feito, e muito dinheiro tem sido gasto para se destruir essa percepção, e a revolução cultural promovida sobretudo pela Nova Esquerda nas últimas décadas é o mais notório empreendimento neste sentido. A conquista da hegemonia cultural por parte do movimento comunista tinha, já entre seus principais proponentes, Antonio Gramsci, esse objetivo declarado: a modificação do senso comum. Não é preciso dizer que tais revolucionários  viam a fé cristã como seu principal inimigo. E que há mesmo entre cristãos pessoas apoiando esse projeto, e poucos se escandalizem com isso, eis um fato que evidencia o quanto estamos mergulhados neste processo revolucionário.
Aborto, gayzismo, feminismo, sexo livre, liberação das drogas e a manipulação da linguagem com o ‘politicamente correto’ (aguardem o infanticídio e a pedofilia, que virá disfarçada de “sexo intergeracional” ou coisa assim). Tudo isso foi programado. Não só para caçar e incriminar os cristãos e todo aquele que invoque princípios morais universais, mas para negar fatos elementares da condição humana. Para transformar todo e qualquer ser humano num robô dócil e obediente aos mentores desse novo totalitarismo, que é sutil, hedonista e idiotizante, elaborado pelos típicos intelectuais modernos que pretendem não só remodelar a humanidade conforme seus umbigos, mas também dominá-la.
Para concluir, deixo um trecho de ‘A Abolição do Homem’ (Martins Fontes, 2005), livro no qual C. S. Lewis também tratou brilhantemente das consequências da rejeição a essa lei natural gravada no coração dos homens, e que tem, na atualidade, sobretudo nas classes políticas, artísticas, e intelectuais dominantes, seus opositores mais fanáticos.
Nos sistemas antigos, tanto o tipo de homem que os educadores pretendiam produzir quanto seus motivos para fazê-lo estavam prescritos pelo Tao — uma norma que sujeitava os próprios professores e frente à qual não pretendiam ter a liberdade da transgressão. Não reduziam os homens a um esquema por eles estabelecido. Transmitiam o que tinham recebido: iniciavam o jovem neófito nos mistérios da humanidade que a todos concernia. Exatamente como as velhas aves ensinando as novas a voar. Mas isso vai mudar. Os valores agora são meros fenômenos naturais. Juízos de valor serão produzidos no aluno como parte do condicionamento. Qualquer que seja o Tao, ele será o produto, e não a razão, da educação. Os Manipuladores se livraram disso tudo. É mais uma parte da Natureza que eles conquistaram. A origem última de toda ação humana já não é, para eles, algo dado. Eles a têm sob seu domínio —tal como a eletricidade: é função dos Manipuladores controlá-la, não obedecer-lhe. Sabem como produzir a consciência e decidem qual tipo de consciência irão produzir. Estão fora desse processo e acima dele. Pois estamos chegando ao último estágio da luta humana contra a Natureza. A última vitória foi obtida. A natureza humana foi conquistada e conquistou qualquer que seja o sentido que essas palavras possam ter agora. Os Manipuladores, nesse ponto, estarão em condição de escolher que tipo artificial de Tao irão impor à raça humana, segundo as razões que lhes convierem.

(Artigo inspirado numa das últimas aulas de Olavo de Carvalho em seu Seminário de Filosofia, na qual o filósofo discorre sobre as questões tratadas no artigo 'Já notaram?'.)


15 de agosto de 2012

Coisas importantes que o dinheiro não pode comprar

Dólares


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"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, 


nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus 


que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;"
  


Paulo - I Tim 6;17.
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Por João Cruzue

Blog Olhar Cristão

Com dinheiro você pode comprar uma infinidade de coisas: bens, planos médicos e alguns compram até a consciência das pessoas. Mas no terreno das impossibilidades ele não tem nenhuma serventia. Por outro lado, a Bíblia diz no Evangelho (Lucas 1;37) que não há coisa alguma impossível para Deus.
  
Em 17 de abril de 1998, Linda Loise Eastman MacCartney , 56 anos, morria de Câncer. Esposa do ex-contrabaixista dos Beatles, Paul MacCartney, foi diagnosticada em 1995 com câncer no seio. Durante três anos ela tentou a cura, e dinheiro não era o problema. Creio que procurou os melhores médicos. Na última semana de vida, ela foi cavalgar um animal appaloosa no sítio do casal em Tucson no Arizona.
  
Em 23 de junho de 1998, morria o cantor sertanejo Leandro (Luís José Costa), vítima de um agressivo câncer de pulmão, causado por um maço de cigarros diários. Ele fazia parte da famosa dupla sertaneja Leando e Leonardo. Mesmo usando os melhores recursos médicos não houve dinheiro que comprasse sua cura. Desde o diagnóstico até a morte foram apenas 65 dias. Leandro tinha 36 anos. 

Também no mesmo ano de 1998, foi internada no Hospital São Paulo com um tumor no colo do útero, uma parente, filha de um tio muito querido. Ao contrário dos dois personagens ilustres, ela não rica. Apenas uma jovem agricultora, pobre, recém-casada, com duas filhas gêmeas pequenas e um esposo para cuidar.

Durante os 69 dias de sua internação recebeu transfusão de 42 bolsas de sangue. Nos últimos 45 dias, seu "peso" foi de 60 para 38 kg. Mas ela não morreu. Ao contrário, Valdirene está bem viva. Sua riqueza não era o dinheiro. Ela era crente no Senhor Jesus Cristo.


Onde está a diferença?

A diferença está em ter intimidade com o Senhor Jesus. Esta intimidade vem de estar na presença de Deus*, de ter uma vida interessada em agradá-lo, de uma comunicação cotidiana com Ele através da oração, não repetida, mas de palavras sinceras, do fundo da alma. Deus fez o milagre na vida da Valdirene em resposta das orações dos crentes. Não sei qual foi a oração que Ele ouviu ou se ouviu todas, o que sei é que ela não tinha dinheiro, mas tinha o Senhor com seu amigo mais precioso.

É por essas razões que Jesus disse uma vez que ão podemos servir a dois senhores ao mesmo tempo: Deus e as riquezas. De que serve um bilhão de dólares quando ele não pode comprar o milagre da cura de um câncer?


"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos,nem ponham a 

esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, 
  
que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;"


 (Apóstolo Paulo, em I Timóteo 6;17 )


Se você gostou, leia também: Como se reconciliar com Deus


* O Deus dos crentes é o mesmo YAVEH dos Judeus.

2 de agosto de 2012

Hillsong Global Project grava CD em 9 países para apoiar missões


No Brasil o ministério Diante do Trono interpretou 
as clássicas canções do ministério australiano

O ministério de louvor Hillsong finalizou um projeto que visa arrecadar fundos para o campo missionário em todo o mundo, o Hillsong Global Project. 

Donos de sucessos e louvores internacionalmente conhecidos que já se tornaram verdadeiros hinos nas igrejas, o ministério decidiu gravar seus clássicos em 9 diferentes idiomas – sueco, coreano, francês, alemão, chinês, russo, espanhol, indonésio e português. 

“O Projeto Global esforça-se por unir alguns desses ministérios, incluindo algumas Igrejas locais da Hillsong em todo o mundo, com a Hillsong Austrália, a fim de ver algumas das canções mais amadas da Hillsong lançadas em 9 línguas simultaneamente em todo o mundo”, diz o projeto, segundo a gravadora Canzion. 

No Brasil, o ministério de louvor Diante do Trono foi escolhido para gravar o CD em língua portuguesa. O ministério ligado à Igreja Batista da Lagoinha já gravou a versão em português em seu estúdio particular em Belo Horizonte. 

Foram 15 músicas regravadas nas vozes de Ana Paula, Mariana e André Valadão. “Este trabalho une a força do maior grupo de louvor do Brasil com o maior grupo de louvor do mundo”, explica Vivian Martins, assessora de marketing da gravadora Canzion. 

A masterização foi realizada pelo próprio Hillsong e todo o instrumental foi realizado pelo grupo australiano. 

Os demais álbuns já foram gravados nos seus respectivos idiomas. Na maioria dos casos, os CDs foram gravados pelos alunos do próprio Hillsong, e em outros, por nomes locais da música cristã. 

O CD será lançado em 18 de setembro, durante a ExpoCristã 2012. 

O setlist que comporá o CD do Hillsong Global Project já foi definido: 

1. Tudo por ti (Go) – Israel Salazar
2. Nosso Deus é poderoso (God is able) – Guilherme Fares
3. Hosana (Hosanna) – Ana Paula, Mariana e Felippe Valadão
4. Vivo em nós (Alive in us) – Ana Paula Nóbrega
5. És mais forte (Stronger) – Amanda Cariús e Tião Batista
6. Pra sempre reinarás (Forever reign) – André Valadão (2ª voz de Ana Paula Valadão)
7. Tu és (You) – Tião Batista
8. Me rendo (The stand) – Ana Paula Valadão (2ª voz de André Valadão)
9. Aleluia (Hallelujah) – Ana Paula Valadão (2ª voz de André Valadão)
10. Como incenso (Like incense sometimes) – Ana Paula Nóbrega (2ª voz de Israel Salazar)
11. Este é o nosso Deus (This is our God) – Rodrigo Campos
12. Eterno amor (Unending Love) – Ana Paula Valadão e Israel Salazar
13. Poder pra salvar (Mighty to save) – André Valadão
14. A ti a Honra – Versão DT14 Sol da Justiça – Diante do Trono
15. Meu coração – Versão DT14 Sol da Justiça – Diante do Trono

via Gospel Prime
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