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6 de novembro de 2019

Revelado o Quinto Evangelho



O QUINTO EVANGELHO

Dizem que existem cinco evangelhos: os de Mateus, Marcos, Lucas e João e o de São Eu. O Evangelho segundo São Eu é composto por todas as afirmações de Jesus que eu gosto e me interessam, e exclui todas as que não me interessam. As partes do evangelho que eu gosto podem ser recitadas de cor e as que eu não gosto, sempre esqueço. Por exemplo: eu gosto e me interessa quando Jesus diz: "Vinde a mim todos os que cansados e oprimidos, e eu lhes darei descanso". Mas esqueço completamente o que se segue: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim ...". Gosto muito e me interessa quando Jesus diz: "Eu vim para que você tenha vida e vida em abundância", mas eu sempre esqueço: "Se tu me amas, guarde os meus mandamentos." E assim poderíamos citar mais cem exemplos.
O evangelho segundo São Eu é o evangelho do egoísmo, do interesse pessoal, de tomar o que me convém e rechaçar o que me comprometa. Quantos há que só creem e vivem conforme este evangelho!
Traduzido de 502 Ilustraciones Selectas, de José Luis Martínez

10 de julho de 2019

Esboços de pregações sobre evangelização - Livro gratuito para download



Ao longo do tempo, temos dedicado grande parte de nosso esforço editorial a suprir a igreja de língua portuguesa com recursos gratuitos focados no ensino, promoção e mobilização missionárias, pois sempre nos foi patente e premente a máxima de John Wesley: [Igreja,] “tua tarefa única na Terra é esta: ganhar almas”.
Esta seleta de esboços é de certa forma um corolário deste esforço, e vem suprir mais uma pequena lacuna em nossa bibliografia homilética e missiológica. A sugestão de projeto neste sentido partiu de Wallace Batalha, e chegou a nós por intermédio de nosso colaborador Wesiley Monteiro, no que prontamente a abraçamos.
Em tempos de fruição informacional, vemos o tempo se tornar artigo cada vez mais raro e disputado. Sabemos que Deus usa os ocupados, e são muitas as frentes em que o servo cristão precisa combater. A construção de um sermão, principalmente para aqueles que devem elaborá-los constantemente, ocupa grande tempo da vida de um obreiro.  Uma seleta como esta visa, assim, não prestar-se de muleta para amparo do pregador preguiçoso, mas sim ferramentar o obreiro cristão ativo para desempenhar sua nobre função da melhor forma, remindo o tempo.  E ainda servir como instrumento pedagógico no ensino de Missões, pois tais esboços, claro esteja, prestam-se como pequenos estudos bíblicos, valiosos para os momentos devocionais, tanto a sós quanto em grupo.
Aqui estão coligidos esboços de autores os mais diversos, de ontem e de hoje, do Brasil e do exterior. Esboços de tamanho variado, indo desde breves tópicos de três linhas até esqueletos de sermão de página e meia, já quase “prontos”. Há ainda uma pequena série de sermões completos. Para enriquecimento da reflexão dos leitores, agregamos a este livro uma seleção de nada menos que trezentas citações sobre Pregação e Pregadores, e um interessante “Círculo Homilético”, na forma de gráfico ilustrando o processo da criação de uma mensagem, da oração por inspiração até sua exposição e avaliação.                                                        

Convido você, amigo leitor, a compartilhar esta obra gratuita, não apenas com pastores, obreiros e missionários, mas com todos os cristãos ao seu alcance.

O tempo urge, Jesus vem já: Trabalhemos enquanto é dia!

Sammis Reachers

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26 de maio de 2019

O Amor, a apologética final


Amor: O maior de todos os argumentos
Referência: Lucas 10.27; João 13.34-35; 17.26
Hernandes Dias Lopes
INTRODUÇÃO
1. O amor, a apologética final – Dr. Francis Schaeffer afirma que o amor é a apologética final, o argumento irresistível: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, quando tiverdes amor uns pelos outros”.
a) O amor é o maior de todos os mandamentos (Lc 10:27) – Amar a Deus e ao próximo é o maior de todos os mandamentos.
b) O amor é o cumprimento da lei (Rm 13:8-10) – O amor é o cumprimento da lei. Quem ama a Deus não tem outros deuses, não faz imagens de escultura, não toma o seu nome em vão e não profana o seu dia. Quem ama o próximo honra pai e mãe, não mata, não adultera, não rouba, não difama nem cobiça).
2. O amor, o check-up necessário – Qual foi a última vez que você fez um check-up? Qual foi a última vez que você pôs o prumo de Deus em sua vida? Qual foi a última vez que você avaliou sua vida à luz do amor ao próximo?
3. O amor, o oxigênio do Reino de Deus – Juan Carlos Ortiz diz que o amor é o sistema circulatório do Corpo de Cristo. O cristão é conhecido não apenas pela sua teologia, mas sobretudo pelo seu amor.
4. O amor, a essência da vida cristã – O amor é a prova da maturidade cristã. Paulo sempre destacava as três virtudes cardeais do cristianismo: a fé, a esperança e o amor, mas o amor é o maior destes.
a) O amor é mais importante do que o conhecimento (1 Co 8:1-3) – o amor edifica, mas o conhecimento ensoberbece.
b) O amor é mais importante do que os dons espirituais (1 Co 13:1-3) – Línguas, profecias, sinais – tudo passará, mas o amor subsistirá eternamente.
c) O amor é mais importante do que a caridade e o martírio (1
Co 13:1-3) – Ainda que eu dê todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada serei.
5. O amor, a evidência insofismável da conversão – Aquele que ama a seus irmãos passou da morte para vida. Quem não ama até agora está nas trevas. Aquele que ama é nascido de Deus, porque Deus é amor. Quem não ama a seu irmão a quem vê, como pode amar a Deus a quem não vê?
I. O PRIMEIRO GRAU DO AMOR – O MAIOR MANDAMENTO
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10:27).
1. Amar o próximo como a si mesmo é o requisito mínimo
A lei da retribuição dizia que você devia amar o próximo e odiar o inimigo. Olho por olho, dente por dente, pé por pé, queimadura por queimadura.
Mas a lei de Deus diz que você deve amar o seu próximo como a você mesmo.
Este princípio deu início ao avivamento coreano em 1907, quando começaram a estudar 1 João e a necessidade de amar, em vez de odiar.
2. Amar o próximo como a si mesmo é fazer por ele o que você faria por você mesmo
Todos nós temos necessidades a serem supridas. Pensamos não apenas em nós primeiro, mas não pensamos no próximo. Preferimos acumular do que repartir.
Não queremos correr riscos como correríamos riscos para nos ajudar – a parábola do bom samaritano: o sacerdote e o levita passaram de largo.
3. Amar o próximo como a si mesmo é mais do que simplesmente amar o irmão
O próximo é toda pessoa carente que está ao nosso alcance. Pode ser o estranho, o parente, o vizinho ou até o inimigo – O próximo do homem caído à beira da estrada foi o samaritano que parou, olhou, socorreu.
Jesus falou em dar pão, água, roupa e visitar os pobres e os presos como evidência de que você é uma ovelha e não um cabrito.
João Batista diz que arrependimento pode ser evidenciado quando você ter comida e repartir com quem não tem e ter duas mudas de roupa e dar uma para quem não tem nenhuma uma.
4. Amar o próximo como a si mesmo dá sentido à sua existência
Viktor Frankl diz que o que o salvou da morte na prisão nazista foi a deliberação de ajudar as pessoas e pensar mais nos outros que em si mesmo.
James Hunter diz que o amor não é o que ele sente, mas o que ele faz.
II. O SEGUNDO GRAU DO AMOR – O NOVO MANDAMENTO
“Novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13:34-35).
1. Amar os irmãos como Cristo nos amou é um mandamento novo em seu perfeito exemplo
“Como eu vos amei”.
Esse amor não tem limites. Ele vai às últimas consequências em favor da pessoa amada. Cristo deixou a glória, o céu e desceu, encarnou-se, esvaziou-se, fez-se servo, sofreu, foi perseguido, cuspido, pregado na cruz. Ele se entregou por você e por mim, por amor.
Como é o amor de Jesus?
a) Amor perseverante (Jo 13:1) – Cristo amou os seus discípulos e amou-os até o fim. Phillip Yancey diz que não há nada que você possa fazer para Deus te amar mais e nada que você possa fazer para Deus te amar menos.
b) Amor humilde (Jo 13:4-5) – Jesus pegou a toalha e a bacia. O servo lava os pés. Ele veio para servir. Quem ama desce do pedestal. Quem ama não se sente diminuído com a toalha na mão.
c) O amor serve até o inimigo – Abraão Linconl enfrentou um forte adversário em sua campanha para a presidência, Sr Stanton. Fez-lhe as mais duras críticas. Apelidava-o dos nomes mais humilhantes. Quando Lincoln ganhou a eleição, surpreendeu a todos, nomeando-o “ministro da guerra”. Ele disse: “a melhor maneira de vencer um inimigo, é fazendo dele um amigo”. Quando Lincoln foi assassinado em 14 de abril de 1865, Stantou chorou em seu funeral e fez um discurso eloquente, dizendo que Lincoln foi o maior estadista americano.
2. Amar os irmãos como Cristo nos amou é um novo mandamento em seus motivos inspiracionais – 1 Jo 3:16
Cristo deu sua vida por nós e agora devemos dar a nossa vida pelos irmãos.
Os crentes da Macedônia não apenas fizeram ofertas generosas aos crentes pobres de Jerusalém, mas deram a si mesmos e por isso, deram além de suas posses.
Sadu Sundar Sing no Tibete
3. Amar os irmãos como Cristo nos amou é um novo mandamento em seus gloriosos resultados
O amor vale mais do que mil palavras. O mundo escuta de nós muitos discursos e vê em nós poucas obras de amor.
O mundo vai conhecer que somos discípulos não por:
a) Nossa ortodoxia – como a igreja de Éfeso.
b) Nossa liturgia e dons – como a igreja de Corinto
c) Mas pelo amor – como na igreja de Jerusalém.
III. O TERCEIRO GRAU DO AMOR – O AMOR UNIFICADOR
“Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles esteja”.
1. Este é o amor da Trindade
Como o Pai ama o Filho? Como o Filho ama o Pai? Como o Espírito Santo ama o Pai e o Filho? Esse é o amor unificador.
No Antigo Testamento o Pai fez milagres. No Novo Testamento Jesus fez milagres. Hoje, O Espírito Santo que nos dado faz milagres. Mas não há disputas nem ciúmes.
O amor Trinitário faz com que os três sejam UM.
2. Jesus quer que sejamos UM
Assim como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um, Jesus quer sejamos um: não estamos competindo. Não devemos ter ciúmes. Devemor preferir em honra uns aos outros.
Paulo diz que não podemos ter complexo de inferioridade nem de superioridade. A oração de Jesus é para que sejamos UM.
Ilustração: Nós devemos ser como um purê de batatas – uma vez plantada, as batatas crescem por tubérculos, 3 ou 4 para cada planta. Estão juntas, mas falta-lhes unidade. Saco + cortadas + purê! Quando isso acontecer, Jesus diz: o mundo vai crer!!!
CONCLUSÃO
Os dois irmãos que colheram sua lavoura. Um casado com filhos e outro solteiro. Ambos pensaram em ajudar um ao outro sem nada falar. Então, de noite um irmão foi no seu celeiro e encheu um saco de mantimento e levou para o irmão. Naquela mesma noite o outro fez a mesma coisa. Depois de várias semanas, pensaram: deve estar acontecendo algum milagre.
Certa noite, os dois cruzaram um com o outro com um saco nas costas levando um para o celeiro do outro. É o milagre do Amor! Ali abraçaram e choraram. Esse é o amor da unidade!!!

16 de maio de 2019

Livro gratuito sobre a Oração reúne o melhor sobre o tema em língua portuguesa


Por seu caráter de antologia, e por antologiar gêneros diversos, como frases, sermões e orações, agregando a isso outros recursos práticos, este humilde e gratuito livro, que circula apenas em formato eletrônico, se configura num dos mais significativos livros sobre a Oração já publicados em língua portuguesa. 
Estão aqui coligidas em torno de mil citações, de autores os mais diversos da cristandade, citações divididas em duas partes: Frases Gerais sobre a Oração e Frases sobre a importância da Oração nas obras de Evangelização e Missões.
Para além disso, coligimos 150 esboços de sermões sobre o tema da Oração. Tais esboços, claro esteja, prestam-se igualmente como estudos bíblicos, muito oportunos para os momentos devocionais em particular ou em grupo.
Coligimos ainda trechos de orações de grandes nomes do cristianismo, desde Pais da Igreja como Clemente de Roma até nomes recentes como Martin Luther King. Tais textos não devem ser tomados como modelos rijos e nem prestam-se a objetos para a repetição, mas objetivam apenas ilustrar e aclarar aspectos da oração e dar notícia da devoção e correição de fé de nossos co-herdeiros da graça de Cristo.
Como referido, agregamos a este livro recursos outros que poderão auxiliar todos aqueles que trilham os caminhos da comunhão divina através da oração. Concordância Bíblica ExaustivaDatas Comemorativas para a Intercessão específica, um modelo de Diário de Oração e outros recursos, são itens que irão enriquecer a devoção do leitor.
Oração é oração praticada; sua ciência é quase toda ela empírica, desenvolvida pelo contato dos joelhos no chão e a abertura de coração.
Que este humilde livro, mais do que agregar conhecimento teórico, enriqueça seu ferramental prático e lhe constranja a orar mais e melhor, crescendo de fé em fé, até assenhorear-se de todas as promessas de Deus a que só temos acesso através da oração.
Compartilhe este livro, sempre gratuitamente, com todos os irmãos ao seu alcance.

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6 de janeiro de 2019

A relação entre pregação e oração, por E. M. Bounds


Reunimos aqui alguns trechos selecionados do grande autor E. M. Bounds, cujos livros sobre oração tem sido clássicos a alimentar a devoção de gerações de cristãos.


Enquanto o púlpito deve se apegar a uma firme lealdade à Palavra de Deus, deve, ao mesmo tempo, ser leal à doutrina da oração que essa mesma Palavra ilustra e enfatiza para a humanidade.
E. M. Bounds

Os pregadores de oração são mais ousados, são os mais verdadeiros e vivos ministros de Deus. Eles sobem mais alto e estão mais perto daquele que os chamou. Eles avançam mais rapidamente e na vida cristã são mais parecidos com Deus.
E. M. Bounds

Toda a habilidade de falar com os homens é medida pela habilidade com que um pregador pode falar com Deus em favor dos homens: ‘Aquele que não ara no quarto de oração, nunca colherá no púlpito’.
E. M. Bounds

Pregação e oração sempre andam juntas, como irmãs siamesas, e não podem nunca estar separadas, sem que haja a morte de uma ou de outra, ou de ambas.
E. M. Bounds

A oração abre os olhos do pregador e os mantém atentos ao mal, ao perigo do pecado e à penalidade em que ele incorre. Um líder cego guiando cegos será a vocação daquele que não ora em sua própria vida.
E. M. Bounds

O pregador da Bíblia ora. Ele é cheio do Espírito Santo, cheio da Palavra de Deus e cheio de fé. Ele tem fé em Deus, fé no Filho unigênito de Deus, seu Salvador pessoal, e tem fé implícita na Palavra de Deus. Ele não pode fazer outra coisa, senão orar. Ele não pode ser outra coisa, senão um homem de oração. O sopro de sua vida e as pulsações do coração são oração. O pregador da Bíblia vive pela oração, ama pela oração e prega pela oração. Seus joelhos dobrados no lugar secreto da oração advertem que tipo de pregador ele é.
E. M. Bounds

A oração na qual consiste grande parte da pregação determina a si mesma. O caráter da nossa oração determinará o caráter da nossa pregação. Oração levada a sério dará verdadeiro peso à pregação. A oração fortalece a pregação, dá a ela unção e faz que permaneça. Em todo ministério, influente para o bem, a oração sempre foi um assunto sério que profetiza o bem.
E. M. Bounds

Falar aos homens por Deus pode ser uma grande coisa e pode ser muito louvável. Mas falar a Deus pelos homens é ainda mais valoroso e recomendável.
E. M. Bounds

Do livro A Arma da Oração (Ed. Vida).


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