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28 de abril de 2012

MISSÕES: As pedras estão clamando - e o Senhor tem usado até o governo brasileiro


David Botelho

Nosso coração está triste e podemos confessar que está chorando! Estamos impressionadíssimos com a queda no número de candidatos que se apresenta para treinamento aos ministérios transculturais para os povos não alcançados da terra! 

Neste ano, uma denominação não terá o treinamento para um projeto devido à falta de candidatos, o diretor de uma organização missionária confessou a um pastor amigo que neste ano teve o menor número de candidatos da história e o mesmo ocorreu com a Horizontes, mesmo depois do nosso pessoal ter visitado mais de 2.000 igrejas no ano passado para mobilização. Poderíamos enumerar outros fatores.

No momento, temos 70 candidatos treinados para serem enviados ao continente menos evangelizado da Terra – a Ásia – onde se encontram os três blocos religiosos principais: budismo, hinduísmo e islamismo e ainda os povos tribais que não possuem nenhuma porção do livro sagrado em suas línguas. 

Estamos surpresos com o pouco apoio que se tem dado a eles por amigos, familiares e irmãos que têm conhecimento do desafio de completar o sustento. Cada um foi recebido com um terço do necessário e precisa levantar os recursos para a “Operação Bota Fora”, isto é: passagens, seguro de vida com direito a repatriamento, vistos, aluguel de casa por um ano, etc. 
Começamos a ver as pedras clamando, pois há um sinal claro de que o Senhor está usando o governo brasileiro. Devido ao crescimento econômico e à grande carência de profissionais nas áreas técnicas, o governo resolveu oferecer 100.000 bolsas de estudos para jovens estudarem no exterior, sendo que 25.000 deles espera vir do setor privado. Estimamos que pelo menos 35.000 deles sejam evangélicos, portanto a presidente nem imagina está enviando missionários. Somente o governo canadense prontificou a receber 12.000 no projeto Ciências sem Fronteiras.
Nossa esperança é de que eles possam adquirir a visão missionária e compartilhar do amor de Cristo com jovens de outras culturas, principalmente de nações que tenham povos não alcançados e que em seus países de origem não podem ouvir as Boas Novas de Cristo.
Algo inimaginável está acontecendo! Cremos que é outro sinal de que as pedras estão clamando. Muitos jovens profissionais de nações não alcançadas que iam para a Europa e América do Norte em busca de boas oportunidades agora estão escolhendo vir para o Brasil.
O que está nos surpreendendo que as igrejas não estão preparadas para receber e evangelizar transculturalmente o grande contigente de latinos, principalmente bolivianos que estão chegando todos os dias, haitianos e portugueses. É de abrir as portas das igrejas para os receberem e os ajudarem neste período de adaptação. Nós até elaboramos um curso a distancia com livros e vídeos para preparar os crentes transculturalmente para uma grande colheita de estrangeiros em nossa pátria. 
É interessante ver profissionais e empresários chineses, indianos, árabes e de outras nações vindo para esta nação para ganhar dinheiro! Realmente, o Senhor mudou o eixo do mundo e isso nos traz uma grande responsabilidade. Como os filhos de Issacar, precisamos estar atentos a este novo fenômeno e aproveitar todas as oportunidades para anunciar Jesus como o único Salvador e Senhor. 
Sabemos que o Senhor está no controle de todas as coisas e nunca deixa de fazer sua obra, de uma maneira ou outra, mesmo com a nossa omissão, indiferença, apatia e descomprometimento com a expansão de Seu reino na face da terra.
Vocês podem se juntar a nós e orar para que esse quadro seja revertido nesta grande potência emergente que é o nosso Brasil?
Escolhemos alguns motivos estratégicos de oração por:
• Pastores que tenham a visão missionária transcultural e ensinem sobre alcançar as mais de 150 tribos indígenas brasileiras que não possuem um obreiro sequer, os povos não alcançados no exterior e desenvolvam projetos para evangelização das etnias não alcançadas em nossa pátria.
• Candidatos comprometidos para os treinamentos transculturais e que tenham o apoio de seus pastores, igrejas, amigos e familiares.
• Povos indígenas brasileiros, etnias estrangeiras no Brasil e os povos não alcançados no exterior, que tenham a oportunidade de ouvir pelo menos uma vez a mensagem salvadora de Jesus em seu contexto cultural, ainda nesta geração.
• 2.100 Investidores que financiem com pelo menos R$ 30,00 mensais os 70 jovens comprometidos e treinados que estão indo para a Ásia, o continente menos alcançado da terra.

Contamos com suas orações, pois o Senhor ouve as orações dos justos, 
No amor daquele que deu sua vida na cruz para que todos os povos, nações, tribos e línguas fossem comprados para Deus,
Cleonice e David Botelho
Missão Horizontes
Bradesco – Agência 1020 – Conta 3474-6
contato: @mhorizontes.org.br

14 de abril de 2012

Igreja brasileira: O custo do não-discipulado

Revista Ultimato

Por Pr. Ricardo Barbosa De Sousa

Em 1937, o teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer publicou seu famoso livro “O Custo do Discipulado”. Uma exposição do Sermão do Monte, na qual ele comenta o que significa seguir a Cristo. O contexto era a Alemanha no início do nazismo. Sua preocupação era combater o que ele chamou de “graça barata”, essa graça que oferece perdão sem arrependimento, comunhão sem confissão, discipulado sem cruz. Uma graça que não implica obediência e submissão a Cristo. Seu compromisso com Cristo e sua cruz o levou a morte prematura em abril de 1945.

“O Custo do Discipulado” é um livro que precisa ser lido pelos cristãos brasileiros do século 21, com sua fé secularizada, sua moral relativizada, sua ética minimalista e sua espiritualidade privada e narcisista. A “graça barata” tem nos levado a conceber um cristianismo medíocre e uma espiritualidade que não expressa a nobreza do reino de Deus.

A fé cristã não é o produto de uma subcultura religiosa. Também não é apenas um conjunto de dogmas e doutrinas que afirmamos crer. É , antes de tudo, um chamado de Cristo para segui-lo. Um chamado para tomar, cada um, a sua cruz de renúncia ao pecado e obediência sincera a tudo quanto Cristo nos ensinou e ordenou.

Muitos olham para este chamado e reconhecem que o preço para seguir a Cristo é muito alto. Esta foi a preocupação de Bonhoeffer. De fato é. Amar os inimigos, abençoar os que nos rejeitam, orar por todos os que nos perseguem, sem dúvida é muito difícil. Perdoar os que nos ofendem, resistir as tentações, buscar antes de qualquer outra coisa o reino de Deus e sua justiça e fazer a vontade de Deus aqui na terra como ela é feita nos céus, não é fácil. Resistir aos impulsos consumistas numa cultura hedonista, preservar uma conduta moral e ética elevada em meio a tanta corrupção e promiscuidade definitivamente tem um preço muito elevado. Porém, precisamos ver tudo isto por outro ângulo.

Se o custo do discipulado é alto, já imaginou o custo do não-discipulado? Se amar o inimigo é difícil, tente odiá-lo! Se honrar pai e mãe é custoso, pense na possibilidade de não fazê-lo! Se viver em obediência a Cristo, renunciando o pecado, exige muito, procure ignorar isto!

Vivemos hoje uma sociedade enferma. O número de divórcios aumenta cada dia. O número de filhos que desconhecem o pai é alarmante. As doenças de fundo emocional multiplicam-se. A violência cresce. A corrupção parece não ter fim. Os transtornos psíquicos na infância assustam os especialistas. A raiz da enfermidade pessoal e social, em grande parte, é o não-discipulado. Não considerar os mandamentos de Cristo, seu magnífico ensino no Sermão do Monte, seu chamado para a renúncia ao pecado e a necessidade de diariamente tomar a cruz da obediência para segui-lo tem um custo incalculavelmente maior.

Só iremos compreender a importância da contrição e do arrependimento, da confissão e da renúncia ao pecado, da obediência aos mandamentos e do valor da cruz se tivermos consciência da riqueza que nos espera.

Pagamos um alto preço pela “graça barata”. Nossas famílias sofrem por causa dela. Nossos filhos encontram-se confusos e perdidos. A nação afunda-se na lama da corrupção, da violência e da promiscuidade. Nossas igrejas transformaram-se em centros de entretenimento religioso, com um comércio de falsas promessas em troca de um evangelho sem cruz e de um reino onde cada um é seu próprio rei.

O chamado de Cristo para sermos seus discípulos, com seu “alto custo”, é o único caminho possível para a liberdade. A única opção para a verdadeira humanidade. A única esperança para nossa sociedade enferma. Se seguir a Cristo exige muito, lembre que não segui-lo vai lhe custar muito mais.

7 de abril de 2012

Joyce Meyer, que já foi abusada sexualmente, fala sobre livrar-se da culpa e da vergonha do passado


Muitas vezes a ruína das pessoas, é lembrar-se de seu passado e viverem escravas de culpas e vergonhas. Como livrar-se disso?
A famosa evangelista Joyce Meyer falou em uma de suas palestras nesta sexta-feira sobre livrar-se da culpa e da vergonha do passado, trazendo à tona seu próprio passado quando foi sexualmente abusada por seu pai.

Citando Hebreus 6:1 (“Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus”), ela diz que obras mortas é culpa.

“E culpa é a nossa maneira de tentar pagar de nosso modo aquilo que fizemos errado”, explica a evangelista.

Meyer, mesmo sabendo que para alguns a mensagem de redenção é muito profunda e às vezes difícil de entender diz, “mas se a transgressão foi removida como você pode permanecer culpado?”

Há pessoas que ficam viciadas na culpa, segundo ela. “Eu não me sinto correta se eu não me sentir errada...”

“Mas você pode sentar-se à mesa do Rei mesmo que você ainda sinta coisas erradas em você. Você pode sentar-se à mesa do Rei, mas você deve estar disposto a levantar-se e tomar o seu lugar”, disse ela à sua grande audiência.

Meyer ressalta que Deus muitas vezes quer te dizer “saia debaixo da mesa e pare de agir como se você não merecesse.”

O acusador, diz ela, é Satanás, e os Cristãos tem que ser capazes de dizer quando recebem acusações dele, que “isso não é da sua conta”.

Meyer relembra um duro período de sua vida em que ela sentia-se mal porque seu pai havia abusado dela sexualmente. Ela tentou muitas coisas depois para livrar-se disso, mesmo em sua vida espiritual, mas sentia que quanto mais fazia pior ficava.

“Eu era uma problemática antes da salvação e então depois eu era uma salva problemática. A pior coisa do mundo é não ser salvo." Então ela relembra os Cristãos e ressalta sobre a salvação. "Mas a pior coisa do mundo é ainda ser salvo e não apreciar isso”.

Assim, Meyer encoraja a todos a apreciarem dessa abundância da vida e ter mais paz. “Como você pode desfrutar de sua vida, se você nem mesmo se ama? Deus criou a você e você tem que amar o que ele criou.”

“Deus conhece o seu coração. Se você quer fazer certo e está fazendo tudo para crescer, então Deus conhece o seu coração, e vai te ajudar a te colocar onde você quer estar,” motivou a evangelista

Fonte: Christian Post 
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