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27 de março de 2012

Evangelização por Proximidade - Rubem Amorese



Rubem Amorese

Deus estava, em Cristo, evangelizando o mundo. Esta boa nova, certamente, não era desconhecida, insuspeita; já havia sido profetizada muitas vezes e de diversas maneiras. A encarnação aconteceu na história, resultado de muita preparação; na plenitude de tempos e movimentos de homens, anjos e do próprio Deus.
Entretanto, Deus estava, agora, consumando seus propósitos, concebidos em tempos imemoriais. Oferecia-nos a sua reconciliação, a sua paz, por meio do estreitamento dos laços, da proximidade, de gestos de amor dadivoso.
Sim, agora seu método seria o de se fazer um conosco, por meio de seu Filho, achado em figura humana. Emanuel. As distâncias insuportáveis a quem ama foram eliminadas e o único imponderável seria se lhe permitiríamos tal proximidade, se o aceitaríamos em nossos espaços íntimos, se o receberíamos em nossas casas.
Talvez fosse esperar demais de gente que lhe dera tantas provas de soberba e independência. Seríamos capazes de abrir mão da nossa aparente autonomia para aceitar seu senhorio? Não seria esse um plano destinado ao fracasso? Não haveríamos de rejeitá-lo para preservar nosso maior tesouro, o nosso ego?
Sim, talvez fosse um plano maluco. Entretanto, há que se considerar o amor com o qual nos amou. Um amor tal que o moveu a dar-se. E assim fez. Vimos o menino, conhecemos o homem e contemplamos a cruz. Nela estava a prova cabal desse amor quase incompreensível. Se considerarmos as perspectivas de reciprocidade, as chances eram pequenas.
Deus estava, em Cristo, evangelizando o mundo.
Contudo, assim foi e assim se fez. E o que os nossos olhos viram, e as nossas mãos apalparam, isso nos transtornou. Como que por milagre, trouxe-nos nova vida. Porque ouvimos palavras de vida, porque nele estava a vida, sua luz nos iluminou. E isso quisemos anunciar.
Entretanto, se é assim o caminho da evangelização, e se aceitamos o encargo de sermos seus ajudadores, por que o fazemos tão à distância? Por que permitimos as separações físicas e emocionais que nos afastam do modelo? É bem verdade que as cartas, os livros, os sermões para as multidões e outros meios não foram invalidados. Serviram e servem ao propósito reconciliador. Porém, ficou provado que, se eram necessários, não foram suficientes. Foi preciso encarnar. A encarnação, essa sim, se mostraria necessária e suficiente.
Onde tem origem toda essa saga? No coração paterno amoroso e sacrificialmente dadivoso. Um coração disposto ao que for necessário para salvar alguns. Lavar pés, se preciso; enfrentar a morte, certamente (ambos foram requeridos).
Talvez a nossa preferência pela isenção afetiva esteja relacionada a uma equivocada percepção do Natal. E nossa imitação se enfraquece, pois já não sabemos ou não queremos amar como ele amou. Talvez já não compreendamos o quão essencial é o pulsar do coração por proximidade pessoal, por intimidade, para a evangelização evangélica.
Onde encontrar o ensino sobre uma atitude tão altruísta, profunda, integral? Examinemos, cuidadosamente, o Natal e a Páscoa. Esses eventos nos falam do amor de Deus em ação entre os homens.

23 de março de 2012

JESUS É QUEM DISSE QUE É - Billy Graham



por Billy Graham

Porque será que o Cristianismo é diferente de todas as outras religiões no mundo? A resposta centra-se na Pessoa de Jesus Cristo. Jesus, Filho de Deus o Pai e Segunda Pessoa da Trindade, é a figura central da nossa Mensagem evangelística.

Hoje, muitas vozes fazem outras reivindicações. Os ateus dizem que Deus não existe. O politeísmo permite que Jesus seja um de muitos deuses. Quando fui pela primeira vez a países do Extremo Oriente, tive de aprender que quando convidava as pessoas a receberem Cristo como seu Salvador, tinha de deixar claro aos meus ouvintes que eles estavam a abandonar os seus deuses aceitando o Deus verdadeiro e vivo conforme revelado nas Escrituras. Nós, como “embaixadores de Cristo” , ousadamente ecoamos a soante convicção do Apóstolo Pedro quando afirmou “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." O título Cristo significa “ungido.” Na língua grega é o termo usado para a palavra hebraica antiga Messias, o ungido que Deus enviaria para salvar o Seu Povo. Pedro e alguns dos seus companheiros judeus, os primeiros crentes da Igreja Cristã primitiva, reconheceram Jesus Cristo como o Messias prometido no Antigo Testamento. Esse período na História Mundial foi desencorajador e de desespero. O Messias prometido brilhava como um farol na escuridão e a Sua luz nunca enfraqueceu. “A Vida estava Nele, e a Vida era a Luz dos homens… a verdadeira Luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo Homem.”

Hoje, quando os líderes mundiais se debatem com problemas aparentemente inultrapassáveis, à medida que nuvens de tempestade se juntam à volta do Globo, esta escura e ameaçadora situação simplesmente acentua o brilho daquele que proclamou “eu sou a Luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a Luz da vida.” . Ele é “…o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” . Ele é o Messias prometido do antigo Israel. Ele é a Esperança para os que não têm esperança, gentios desamparados – o que inclui a maioria da população mundial, seja ela africana, asiática, americana ou europeia.

Em todo o meu ministério evangelístico nunca senti a necessidade de “adaptar” Jesus às diferentes nacionalidades, culturas, tribos ou grupos étnicos a quem preguei. Mas aceito a contextualização. Tento usar ilustrações ou enfatizar certas verdades de maneira a ajudar uma audiência específica a compreender o Evangelho de uma forma mais clara tendo em conta o seu contexto cultural. Contudo as verdades essenciais do Evangelho não mudam. Todas as coisas foram criadas por Ele e Ele sustém toda a Criação, assim a mensagem da Sua Graça redentora é aplicável a todos. Os factos que dizem respeito ao Seu nascimento virginal, à Sua vida sem pecado, à Sua morte sacrificial e em nosso lugar, à Sua ressurreição e à Sua ascensão à mão direita do Pai, e à gloriosa esperança da Sua vinda não devem ser de maneira alguma diluídos ou distorcidos.

Jesus não é apenas o Cristo, Ele é também “Deus e Salvador Cristo Jesus.” Esta é a espantosa e quase incompreensível verdade: Deus, Ele próprio, veio a este planeta na Pessoa do Seu único Filho. A encarnação e a completa divindade de Jesus são os pilares da Fé Cristã. Jesus Cristo não foi apenas um grande mestre ou um líder religioso santo. Ele era o próprio Deus em carne humana – completamente Deus e completamente Homem.

Jesus, Ele mesmo, afirmou frequentemente a Sua singularidade e a Sua natureza divina. Aos seus opositores declarou “(…)Antes que Abraão existisse Eu Sou.” Eles imediatamente reconheceram isto como uma clara reivindicação de divindade e tentaram apedrejá-Lo por blasfémia. Noutra ocasião Jesus declarou “Eu e o Pai somos um. ” . E mais uma vez os seus inimigos tentaram apedrejá-Lo “…pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.” Além disto Ele demonstrou também o poder de fazer coisas que só Deus pode fazer, tal como perdoar pecados. A acusação contra Ele no seu julgamento era que “… a si mesmo se fez Filho de Deus.” E quando Lhe perguntaram se era o Filho de Deus respondeu “vós dizeis que eu sou.”

Que provas Jesus ofereceu de que era verdadeiramente Deus tornado em forma humana?

Em primeiro lugar a prova da Sua Vida perfeita. Ele perguntava “quem dentre vós me convence de pecado?” E ninguém podia responder porque a Sua vida era perfeita. Aqueles que conspiraram para O levar a julgamento tiveram que fabricar falsas testemunhas para o acusarem, porque Ele era sem culpa. Ele pôde confrontar a fúria total da tentação de Satanás e não ceder ao pecado. Ele “…foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.”

Em segundo lugar a evidência do Seu Poder. O Seu poder era o Poder do Deus-Todo-Poderoso, o Poder que só Deus tem. Ele tinha Poder sobre as forças da Natureza. Ele podia acalmar tempestades no Mar da Galileia. Ele tinha Poder sobre doenças e enfermidades. Ressuscitou mortos, curou enfermos, restaurou vista a cegos e fez paralíticos andarem. Os Seus milagres eram um testemunho do facto de que Ele é o Senhor de toda a Natureza, “…pois Nele foram criadas todas as coisas… Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.”

Em terceiro lugar, a evidência do cumprimento da Profecia. Centenas de anos antes do Seu nascimento os profetas do Antigo Testamento referiram o local exacto onde Ele haveria de nascer , a maneira como morreria e como seria sepultado. Inumeráveis detalhes da Sua vida foram previstos pelos profetas, e em todos os casos as profecias foram cumpridas. É por isso que Jesus podia dizer aos confusos discípulos a caminho de Emaús: “Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os Profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua Glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras.”

Em quarto lugar a prova da sua Ressurreição dos mortos. Jesus Cristo foi “…designado Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos.” Os fundadores das diferentes religiões do mundo viveram, morreram e foram sepultados; em alguns casos ainda é possível visitar os seus túmulos. Mas Cristo está vivo! A Sua ressurreição é um facto. O seu túmulo está vazio, e é uma prova convincente e central da Sua divina natureza, única, como Deus encarnado.

Em quinto lugar a prova das vidas transformadas. A História ilustra de uma maneira viva o que a Bíblia claramente afirma, “… enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto. Quem o conhecerá?” A educação e a disciplina não podem fazer mais do que polir as arestas do egoísmo humano. Somente Cristo, o divino Filho de Deus, tem o Poder de transformar o coração do homem. E Ele fá-lo. Cristo pode pegar na pessoa mais carregada de pecado, mais egoísta e perversa, e trazer-lhe perdão e uma nova Vida. A Bíblia diz: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” O Seu Poder para transformar o coração do Homem é uma prova adicional da Sua natureza divina.

Sim, Jesus Cristo é quem disse que é: o próprio Deus em forma humana. E esta é uma verdade crucial que fundamenta a realidade da nossa Salvação. Somente o divino Salvador poderia morrer como Sacrifício perfeito e completo pelos nossos pecados. Somente o divino Senhor nos poderia dizer como deveríamos viver. Somente o Filho de Deus ressurrecto e que ascendeu aos Céus é digno da nossa adoração e do nosso serviço. “Nós confessamos Jesus Cristo como Deus, nosso Senhor e Salvador.”

Durante o Seu tempo aqui na Terra, Ele foi Deus encarnado, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Ele é de eternidade a eternidade. Jesus Cristo, através da sua morte e ressurreição, tornou-se o Evangelho. Como Seus embaixadores nós temos de O representar total e verdadeiramente em toda a Sua plenitude. Menos do que isto desqualifica-nos da nossa bendita e santa chamada.

O Credo Niceno, que resultou do Concílio de Niceia em 325 d.C., afirmou que Ele é “Deus verdadeiro de Deus verdadeiro … de uma só substância com o Pai.”

Pela Fé Jesus torna-se no nosso Senhor e Salvador. Todo o Poder no Céu e na Terra Lhe foi dado. O presente sistema maligno mundial não reconhece o Seu senhorio; ainda está sob o poder enganador do príncipe deste mundo, Satanás. Mas aqueles em quem Jesus habita têm autoridade sobre o maligno e todos os seus demónios. O Apóstolo João declara “…maior é Aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.”

Portanto, apesar das nossas limitações humanas e até das nossas falhas como evangelistas, o Senhor está soberanamente a dirigir a Sua própria Obra redentora através do nosso evangelismo. E nós estamos ligados aos vastos recursos do Seu Poder não meramente para termos “o suficiente” nas nossas vidas e ministérios, mas para que “…em todas estas coisas, porém, sejamos mais que vencedores por meio Daquele que nos amou.” E tal como o contexto desta passagem inspiradora e encorajadora promete: Nada “…poderá nos separar do Amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Deus pode transformar as maiores tragédias em algo que seja para o nosso bem e para a Sua glória, porque “…sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito.”

Porque Jesus é Salvador, Ele nos salva do castigo do pecado. Porque Ele é Senhor, Ele nos dá, pelo Seu Espírito Santo, o Poder sobre o pecado ao caminharmos com Ele diariamente. E algures no futuro nos levará para estarmos com Ele, longe da presença do pecado. Somente porque Jesus é Deus e nós O confessámos como Salvador e Senhor, pode Ele dar, e nós recebermos, os acima mencionados benefícios e esta abençoada segurança e esperança.

14 de março de 2012

Evangelização nos Hospitais sofre ataques


Ataque ao Evangelho nas Capelanias Evangélicas do CRT-AIDS e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas

A ACEH – Associação de Capelania Evangélica Hospitalar, na pessoa da Capelã Evangélica Eleny Vassão de Paula Aitken,  através das Capelanias Evangélicas do Centro de Referência (CRT-AIDS) e Treinamento em DST-AIDS e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo,  estão sendo atacadas com acusações difamatórias por militantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais  e Travestis).
O ataque é feito  através dos artigos e comentários na Internet: “A HOMOFOBIA (INSTITUCIONAL) NOSSA DE CADA DIA”, de autoria do  Sr. Claudio Celso Monteiro Jr. e de outro, de autoria do Sr. Ricardo Aguieiras, intitulado “FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO INVADE HOSPITAIS BRASILEIROS”.  O último atinge também a Igreja Presbiteriana do Brasil e é feito a partir de um trecho do livro “A Missão da Igreja Frente a AIDS”, de autoria de Eleny, publicado há quase 20 anos pela Editora Cultura Cristã.  As denúncias contemplam  também acusações de “homofobia”, atendimento espiritual de maneira invasiva e sérias falhas em questões de biossegurança. 
O texto é ratificado através de acusações verbais levadas às Diretorias destes Hospitais pela Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania da cidade de São Paulo.
Cabe à Igreja Evangélica e à Sociedade Brasileira se manifestar, tanto em defesa deste ministério nos hospitais com uma história de 30 anos de atuação em mais de 200 hospitais brasileiros e em 13 outros países, como também em defesa  da liberdade de pensamento e expressão, da verdade e da apresentação do Evangelho em nosso país.   Dentro de poucos dias toda a Igreja Brasileira experimentará esta perseguição e violação aos Direitos de liberdade de pensamento, crença e expressão, se não reagir com agilidade e firmeza à agressão e ousadia destes grupos. “Para o triunfo do mal só é preciso que os homens de bem não façam nada”
(Edmund Burke). 

O Artigo 5º da Constituição, afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade. A mesma Constituição afirma que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.  A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948,  expressa em seu Artigo 18 que todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião.  O Artigo 19 diz que toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
 Veja, AQUI, com que ousadia eles se organizam e lutam por aquilo que chamam de “seus direitos”,  enquanto limitam o direito dos outros.
Escreva para: elenyvassao@gmail.com . ; mariaclara@crt.saude.sp.gov.br  


Abaixo-assinado APOIO AO SERVIÇO DE CAPELANIA EVANGÉLICA
 
Para você que apoia nosso ministério e entende que deve se posicionar perante o ataque, faça parte do abaixo assinado no site da petição pública.Este abaixo assinado será encaminhado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Gov. do Estado de São Paulo.Para acessar o abaixo assinado click aqui.
“…agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra…” Atos 4:29
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