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16 de novembro de 2010

FILÓSOFOS ENCONTRAM NOVOS ARGUMENTOS PARA DEFENDER A EXISTÊNCIA DE DEUS


Pesquisadores e filósofos prosseguem na tradição de encontrar exemplos da “assinatura de Deus” nos sistemas biológicos para rebater o chamado novo ateísmo.

Nos últimos tempos, o mercado literário tem sido inundado por títulos defendendo o ateísmo. Boa parte deles viraram best-sellers – caso de Deus, um delírio, de Richard Dawkins, o mais ruidoso lançamento recente nesta linha. Pode-se supor, à primeira vista, que seja impossível aos pensadores modernos defender intelectualmente a existência de Deus. Todavia, um exame rápido nos livros do próprio Dawkins, bem como de autores como Sam Harris e Christopher Hitchens, entre outros, revela que o chamado novo ateísmo não possui base intelectual e deixa de lado a revolução ocorrida na filosofia anglo-americana. Tais obras refletem mais a pseudociência de uma geração anterior do que retratam o cenário intelectual contemporâneo.

O ápice cultural dessa geração aconteceu em 8 de abril de 1966. Naquela ocasião, o principal artigo da revista Time um dos maiores semanários da imprensa americana, foi apresentado numa capa completamente preta, com três palavras destacadas em vermelho: “Deus está morto?”. A história contava a suposta “morte” de Deus, movimento corrente na teologia naquela época. Porém, usando as palavras de Mark Twain, a notícia do “falecimento” do Senhor foi prematura. Ao mesmo tempo em que teólogos escreviam o obituário divino, uma nova geração de filósofos redescobria a vitalidade de Deus.

Para entender melhor a questão, é preciso fazer uma pequena digressão. Nas décadas de 1940 e 50, muitos filósofos acreditavam que falar sobre Deus era inútil – aliás, verdadeira tolice –, já que não há como provar a existência dele pelos cinco sentidos humanos. Essa tendência à verificação acabou se desfazendo, em parte porque os filósofos descobriram simplesmente que não havia como verificar a verificação! Esse foi o evento filosófico mais importante do século 20. O fim do império da verificação libertou os filósofos para voltarem a tratar de problemas tradicionais que haviam sido deixados de lado.

Com o renascimento do interesse nas questões empíricas tradicionais, sucedeu algo que ninguém havia previsto: o renascimento da filosofia cristã. A mudança começou, provavelmente, em 1967, com a publicação de livro God and Other Minds: A Study of the Rational Justification of Belief in God (“Deus e outras mentes: um estudo sobre a justificação racional da crença em Deus”), de Alvin Plantinga. Seguiram-se a ele vários filósofos cristãos, que militaram escrevendo em jornais eruditos, participando de conferências e publicando suas obras nas melhores editoras acadêmicas. Como resultado, a aparência da filosofia anglo-americana se transformou. Embora talvez ainda seja o ponto de vista dominante nas universidades americanas, o ateísmo hoje é uma filosofia em retirada.

Em um artigo recente, o filósofo Quentin Smith, da Universidade Western Michigan, lamentou o que chama de “dessecularização” da academia, que no seu entender evoluiu nos departamentos de filosofia desde o fim dos anos 60. Ele se queixa da passividade dos naturalistas diante da onda de “teístas inteligentes e talentosos que entram na academia hoje”. E conclui: “Deus não está morto na academia; voltou à vida no fim da década de 60 e hoje está vivo em sua última fortaleza acadêmica – os departamentos de filosofia”.

Teologia natural

O renascimento da filosofia cristã foi acompanhado pelo ressurgimento do interesse na teologia natural, ramo que tenta provar a existência de Deus sem usar a revelação divina. O alvo dessa teologia natural é justificar uma visão de mundo teísta ampla, que é comum entre cristãos, judeus e muçulmanos – e, claro, deístas. Embora poucos os considerem provas atraentes da existência de Yahweh dos cristãos, todos os argumentos tradicionais a favor da veracidade de Deus, além de alguns novos, encontram hoje defensores hábeis.

O argumento cronológico, por exemplo, defende que tudo o que existe tem uma explicação para sua existência, seja na necessidade de sua natureza ou em uma causa externa. E, se há uma explicação para a existência do universo, essa é a existência de Deus. Trata-se de um argumento com validade lógica, já que uma causa externa para o universo tem de estar além do espaço e do tempo; portanto, não pode ser física nem material. O argumento cronológico é defendido por estudiosos como Alexander Pruss, Timothy O’Connor, Stephen Davis, Robert Knoos e Richard Swinburne, entre outros. 

Já o argumento cosmológico considera que tudo que começa a existir tem uma causa; portanto, se o universo passou à existência, também ele tem uma causa. Stuart Hackett, David Oderberg, Mark Nowacki e eu, particularmente, o defendemos. A premissa básica com certeza parece mais plausível do que sua negativa – afinal, acreditar que as coisas simplesmente comecem a existir sem uma causa é pior do que acreditar em mágica. Ainda assim, é surpreendente o número de ateus que evitam tal explicação. Tradicionalmente, os ateus defendem a eternidade do universo. Há, porém, muitos motivos, tanto filosóficos quanto científicos, para duvidar dessa eternidade. Para a filosofia, por exemplo, a idéia de passado infinito é absurda; se o universo nunca teve início, então o número de eventos históricos é infinito. Essa idéia é muito paradoxal, e, além disso, levanta um problema: como o evento presente poderia acontecer se houvesse um número infinito de eventos para acontecer antes?

Além do mais, uma série notável de descobertas astronômicas e astrofísicas do século passado conferiu nova vida ao argumento cosmológico. Temos, hoje, evidências bem fortes de que o universo não é eterno no passado, mas que teve um início absoluto há cerca de 13,7 bilhões de anos, em um cataclismo conhecido como Big Bang. Esta tese é espantosa porque representa a origem do universo a partir de praticamente nada – afinal, toda matéria e energia, inclusive o espaço e o tempo físicos, teriam derivado dele. Os recentes experimentos com o LHC, o mega-acelerador de partículas instalado nos Alpes suíços, caminham justamente nesta direção. Alguns cosmólogos até tentaram fabricar teorias alternativas para fugir a esse início absoluto – porém, nenhuma delas foi aceita pela comunidade científica.

Em 2003, os cosmólogos Arvind Borde, Alan Guth e Alexander Vilenkin conseguiram provar que qualquer universo que exista, em estado de expansão como o nosso, não pode ter passado eterno; mas teve, necessariamente, um início absoluto. “Os cosmólogos não podem mais se esconder atrás da possibilidade de um universo com passado eterno”, diz Vilenkin. “Não há como fugir – eles têm de encarar o problema do início cósmico”. Segue-se, então, que precisa ter havido uma causa transcendente que trouxe o universo à existência. Uma causa plausível no tempo, acima do espaço, e portanto, imaterial e pessoal.

“Assinatura de Deus”

Resta o argumento teológico. Este permanece firme como sempre, defendido, em várias formas, por gente como Robin Collins, John Leslie, Paul Davies, William Dembski e Michael Denton. Ultimamente, com o movimento denominado Projeto Inteligente, boa parte destes pesquisadores prosseguem na tradição de encontrar exemplos da “assinatura de Deus” nos sistemas biológicos. Todavia, o ponto sensível da discussão enfoca a recente descoberta da sintonia do cosmos com a vida. Essa sintonia assume dois aspectos – primeiro, porque quando as leis da natureza são expressas em equações matemáticas, como a da gravidade, apresentam certas constante. Logo, não determinam esses valores. Segundo, há certas variantes arbitrárias que fazem parte das condições iniciais do universo – a quantidade de entropia, por exemplo. Essas constantes e quantidades se encaixam em um alcance extraordinariamente pequeno de valores que permitem a existência de vida. Se fossem alteradas em valor inferior ao da grossura de um fio de cabelo, o equilíbrio que permite a existência e sustentação da vida seria destruído – ou seja, não haveria vida.

A essência dessa argumentação é de que a existência do universo, tal qual o conhecemos, decorre do acaso ou de um projeto. Quanto ao acaso, teóricos contemporâneos cada vez mais reconhecem que as evidências contra a sintonia são quase insuperáveis, a não ser quese esteja pronto a aceitar a hipótese especulativa de o nosso universo ser apenas um membro de um hipotético conjunto infinito e aleatório de universos. Nesse conjunto, pode-se imaginar qualquer tipo de mundo físico, e obviamente só encontraríamos um onde as constantes e quantidades são compatíveis com nossa existência.

Claro que todos esses argumentos são objeto de réplicas e contra-réplicas – e ninguém imagina que algum dia se chegará a consenso. Na verdade, há sinais de que o gigante adormecido do ateísmo, após um período de passividade, vai despertando de suasoneca e entrando na briga. J. Howard Sobel e Graham Oppy escreveram livros grandes e eruditos criticando os argumentos da teologia natural, e a Cambridge University Press lançou Companion to Atheism (“Companheiro do ateísmo”) no ano passado. De toda forma, a simples presença do debate na academia prova como é saudável e vibrante a visão de mundo teísta hoje.

Relativismo

Muita gente pode pensar que a reaparição da teologia natural em nossos dias seja apenas trabalho desperdiçado. Afinal, não vivemos em uma cultura pós-moderna, onde o apelo a argumentos apologéticos como esses deixaram de ser eficazes? Hoje, não se espera mais que argumentos para defender o teísmo funcionem. Não por outra razão, cada vez mais cristãos apenas compartilham sua história e convidam outros a participar dela.

Esse tipo de raciocínio carrega um diagnóstico errado, desastroso para a cultura contemporânea. A suposição de que vivemos em uma cultura pós-moderna não passa de mito. Na verdade, esse tipo de cultura é impossível; não poderíamos viver nela. Ninguém é relativista quando se trata de ciência, engenharia e tecnologia – o relativismo é seletivo, só surge quando o assunto é religião e ética. Mas é claro que isso não é pós-modernismo; é modernismo! Não passa do antigo verificacionismo, que sustentava que tudo que não se pode testar com os cinco sentidos é uma questão de preferência pessoal.

Fato é que vivemos em uma cultura que continua profundamente modernista. Se não for assim, não haverá explicação para a popularidade do novo ateísmo. Dawkins e sua turma são inegavelmente modernistas e até científicos em sua abordagem. Na leitura pós-modernista da cultura contemporânea, seus livros deveriam ter sido como água sobre pedra – porém, as pessoas os agarram ansiosas, convictas de que a fé religiosa é tolice.

Sob essa ótica, adequar o Evangelho à cultura pós-moderna leva à derrota. Deixando de lado as armas da lógica e da evidência, deixaremos o modernismo nos vencer. Se a Igreja adotar esse curso de ação, a próxima geração sofrerá conseqüências catastróficas. O cristianismo se tornará apenas mais uma voz em meio a uma cacofonia de vozes que competem entre si – cada uma apresentando sua narrativa e alegando ser a verdade objetiva sobre a realidade. Enquanto isso, o naturalismo científico continuará a moldar a visão da cultura sobre como o mundo realmente é.

Uma teologia natural consistente é bem necessária para que a sociedade ocidental ouça bem o Evangelho. Em geral, a cultura do Ocidente é profundamente pós-cristã – e este estado de coisas é fruto do iluminismo, que introduziu o fermento do secularismo na cultura européia. Hoje, esse fermento permeia toda a sociedade ocidental. Enquanto a maioria dos pensadores originais do iluminismo eram teístas, os intelectuais de hoje, majoritariamente, consideram o conhecimento teológico impossível. Aquele que se dedica ao raciocínio sem vacilar até o fim acabará ateísta – ou, na melhor das hipóteses, agnóstico.

Entender nossa cultura da forma correta é importante, porque o Evangelho nunca é ouvido isoladamente, mas sempre no cenário da cultura corrente. Uma pessoa que cresce em ambiente cultural que vê o cristianismo como opção viável estará aberta ao Evangelho – mas, neste caso, tanto faz falar aos secularistas sobre fadas, duendes ou Jesus Cristo! Cristãos que depreciam a teologia natural porque “ninguém se converte com argumentos intelectuais” têm a mente fechada. O valor dessa teologia vai muito além dos contatos evangelísticos imediatos. Ao passo que avançamos no século 21, a teologia natural será cada vez mais relevante e vital na preparação das pessoas para receberem o Evangelho. É tarefa mais ampla da apologética cristã, incluindo a teologia natural, ajudar a criar e sustentar um ambiente cultural em que o Evangelho seja ouvido como opção intelectual viável para pessoas que pensam. Com isso, lhes será conferida permissão intelectual para crer quando seu coração for tocado.

Fonte: Cristianismo Hoje

10 de novembro de 2010

Gideões Internacionais - Testemunhos de vidas transformadas pela Palavra


Na Convenção Internacional dos Gideões realizada em julho/2008, na cidade de Louisville, Kentucky/EUA, o mesmo local onde o Ministério iniciou a colocação de Bíblias nos hotéis em 1908, alguns testemunhos foram compartilhados e estão reproduzidos aqui para a nossa edificação:

O SENHOR PODE ME APRESENTAR AO DR. JESUS?” - Testemunho da Índia
Essa pergunta foi feita a um pastor na Índia. O jovem rapaz que fez a pergunta, mora em uma cidade onde uma forte epidemia de gripe havia chegado. Seu pai contraiu a infecção e estava perdendo a visão de ambos os olhos. Os Gideões haviam distribuído recentemente Novos Testamentos na escola para rapazes e ele começou a ler o seu NT. Ele leu o milagre de Jesus curando o cego de Bartimeu em Marcos 10 e ficou surpreso com a história. Ele pegou seu NT e levou para o pastor mais próximo e pediu para ser apresentado ao “Dr. Jesus”. O pastor ministrou para esse rapaz e orou com ele para que Deus curasse a visão física do seu pai e abrisse os seus olhos espirituais. Deus curou a visão do pai e o jovem rapaz foi para a faculdade e hoje é um pastor na Índia.

“LOUCOS” PELA PALAVRA DE DEUS - Testemunho da Venezuela
Um adolescente na Venezuela começou usar drogas e roubar das pessoas para comprar mais drogas. Quando sua família tentou impedi-lo, ele ficou violento. Agrediu sua mãe muitas vezes e foi levado para a prisão. Mais tarde, foi levado para um hospital psiquiátrico. Os Gideões visitaram o hospital um dia e deram ao jovem rapaz um NT. Ele começou a ler regularmente. Durante uma consulta ele contou para o médico tudo sobre Jesus. Não sendo cristão, o médico pensou que a cabeça do rapaz estava piorando e disse que ele nunca sairia do hospício. Finalmente, o adolescente teve a chance de se consultar com um outro médico. Este constatou que o rapaz estava bem. Ele teve alta do hospício e começou a estudar em um Instituto Bíblico. Hoje ele é pastor. Surpreendentemente, o primeiro médico, que pensou que o rapaz não tinha solução, ouviu sobre a nova vida do adolescente e ficou pensando o que poderia tê-lo mudado tão drasticamente. Ele começou a ler o NT que havia recebido dos Gideões e também entregou sua vida a Cristo e agora é um missionário.

ELE NÃO PÔDE ESCAPAR DA PALAVRA DE DEUS - Testemunho de Madagascar
Um prisioneiro que ganhou um Novo Testamento dos Gideões começou a rasgar as páginas e jogar para fora da janela de sua cela. Com o vento, as folhas começaram a voar de volta para a janela da cela. Surpreso, esse prisioneiro colocou uma das páginas no seu bolso. Mais tarde, ele pegou a página e leu João 3:18, “Quem crê nele não é condenado...” O prisioneiro queria saber mais, mas havia rasgado o seu Novo Testamento. Então, pegou outro NT de um colega prisioneiro. Ele leu, se entregou para Deus e foi salvo.

O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO - Testemunho do Líbano
Um homem de 30 anos, no Líbano contraiu uma doença no sangue. As duas pernas, uma das mãos e parte da outra mão tiveram que ser amputadas. Mas, ainda tinha a doença. Ele entrou em depressão e estava pronto para acabar com a sua vida. No entanto, os Gideões trouxeram um Novo Testamento enquanto ele estava no hospital. Ele leu e orou a Deus, pedindo cura. Deus o curou da doença e agora, ele está muito feliz casado. Seus médicos disseram que ele não poderia ter filhos, mas Deus presenteou-o com filhos também. Hoje, ele é um Gideão e diz, “Eu sou o homem mais feliz do mundo.”

A BÍBLIA QUE ELA IA QUEIMAR, COLOCOU FOGO NO SEU CORAÇÃO - Testemunho da Tailândia
Uma jovem moça, que era conhecida como um profunda e convicta muçulmana, estava viajando e visitou um hotel em Bangok. Ali, ela encontrou uma Bíblia dos Gideões. Ela a colocou na sua bagagem com intenção de queimá-la mais tarde. Ela esqueceu da Bíblia por algum tempo, mas um dia ela a pegou e começou a ler. Essa jovem moça foi salva e agora, é uma evangelista e líder do ministério de avivamento.



SAIBA MAIS SOBRE OS GIDEÕES: http://portal.gideoes.org.br/ 

3 de novembro de 2010

Aos Pastores deste Brasil - O poder da Internet

Projeto de Evangelização Digital.


Olhar Cristão

Antes que ela comece a ler, aprenda a publicar na Internet


100 mil Blogueiros Cristãos até dezembro de 2012.


João Cruzué

Reverendos Pastores:

Os meios de comunicação estão passando por uma mudança radical. A velocidade desta mudança tem sido assombrosa. Creio firmemente que Deus está neste processo, disponibilizando tecnologia de ponta para a divulgação do Evangelho de Jesus Cristo. Decidi escrever este texto, pois tenho uma proposta a fazer. E esta proposta não é nova; tenho trabalhado nela há alguns anos; quanto mais o tempo passa, mais claro fica o caminho. Estou disposto a compartilhar seis anos de conhecimentos de publicação. De graça. O tempo de falar é agora, então por favor, leia. Ore. E o que sua consciência disser: ponha em prática.

Uma geração de crianças está crescendo dentro de nossos lares. Daqui a duas semanas eu vou ser avô. Em menos de dois anos, com a graça de Deus, meu neto já estará colocando seus dedinhos em um mouse de computador. Nossos pequenos são atraídos pelo fascínio destas máquinas; não só elas, mas tudo o que provoca a visão. Eles não vão comprar um jornal na esquina. Jornais são feitos de papel. De um papel que necessita de bilhões de litros de água para chegar à brancura dos grandes rolos armazenados ao lado das impressoras dos grandes jornais.

Eles vão ler, estudar, se informar através de um monitor ou da tela de um celular. É uma mudança que não tem como abortar. Assim como a imprensa de Gutemberg acabou (com o tempo) com a profissão do copista (escriba) a era digital é chegada.

E agora o que faremos?

As lideranças desta Igreja precisam aprender a usar os meios tecnológicos disponíveis para acumular conhecimentos desta cultura digital, para que nossos filhos , filhos de nossos amigos, vizinhos, conterrâneos descubram as boas coisas que podemos escrever e publicar. Sabe porquê eles leem os textos dos ateus, dos incrédulos, dos ímpios? Por que está faltando escritores crentes na internet. Somos mais de 30 milhões de evangélicos neste país. Apenas considerando os professores de Escola Dominical das Assembléias de Deus, por baixo, há mais de 50.000.

 cinco anos eu comecei a publicar o blog Olhar Cristão. Levou dois anos para que eu alcançasse 7.000 visitantes. Sete mil em dois anos. Apenas nesta última semana, foram 12.000 os visitantes. Se eu tivesse desistido, desanimado, continuado apenas como um leitor passivo, não teria alcançado este patamar. É muito pouco, em vista dos blogs esportivos, de fofoca e de artistas.

Sou uma pessoa comum. Não tenho fama, nem Pr. antes do nome. Mesmo assim, há mais de três anos, o Blog Olhar Cristão tem sido o primeiro "blog cristão" na busca do Google. Espero que em breve possa ser superado por outro blog cristão mais focado que o meu.

Por que é importante publicar conteúdo cristão na Internet? Nossos jovens precisam dominar a arte da comunicação. Todo líder tem uma característica marcante: ele lê muito. E quem lê também pode colocar seus pensamentos, sua visão em um texto. Um blog é uma oficina digital, onde você aprende (com o tempo) as estratégias de comunicação digital. É o meio mais fácil, para começar a ser um agente digital de boas novas. Quanto mais cristãos escreverem, mais estarão lendo, se informando e formando opinião.

Eu tenho um sonho. Neste sonho eu posso ver 100 mil líderes cristãos formando opinião com seus escritos e comentários na Internet. O milagre não acontece da noite para o dia; ele acontece pela insistência. No momento, usar uma rede de televisão é o meio mais eficiente para comunicar o Evangelho. Mas quando eu percebo que simples vídeos no YouTube chegam a alcançar milhões de visitas em apenas um dia, eu imagino que não podemos ficar de fora desta nova cultura de comunicação. Em lugar de leitores passivos, é preciso que cada moço, moça, adolescente e vovô que goste de ler, ministrar, escrever seja desafiado, incentivado, que alguém os provoque a abrir o olho para esta oportunidade que Deus colocou diante de nós.

Por que um texto dirigido a Pastores assembleianos? Porque a juventude desta Igreja é a maior e mais participativa em espaços digitais, como comunidades Orkuts, MSNs, Facebooks, etc. Em 2007 havia mais de 800 comunidades de Orkut. somente das Assembleias de Deus. Não há como deixar de ver isto. É uma liderança natural.

E, no que precisar, para que alguém saiba como começar, o que escrever, como escrever, onde se pode criar um Blog gratuitamente, aqui entra o meu trabalho. Desde 2007 venho fazendo isto. Meu testemunho e trabalho é conhecido dentro e fora do meio evangélico. Não sou um dr. sabetudo, apenas alguém que gosta de escrever e comentar mensagens e textos sob um olhar cristão. Em português, inglês, espanhol e alemão.

Tudo o que peço é que observe os talentos que há dentro da sua Igreja. Família. Comunidade. Você não tem nenhuma obrigação de dizer qualquer coisa para mim. Que este compromisso seja assumido por você com o Senhor. Sabe, por muito tempo eu via nas estantes das livrarias apenas livros de autoajuda de autores espíritas. Enquanto isso, nossos escritores evangélicos tinham um pequeno mercado cativo nas livrarias evangélicas. somente de uns dois anos para cá eu comecei ver autores evangélicos naquelas estantes.

Se você, tanto quanto eu, desejamos passar por uma megastore secular, uma banca de jornal, e contemplar 05, 10, 15 títulos de autores evangélicos, saiba de uma coisa: é preciso de uma oficina para praticar a arte de escrever textos. Esta oficina tem um nome: Blog. Para começar, basta ter um email em www.gmail.com e depois abrir gratuitamente um blog em www.blogger.com . Saiba mais sobre blogs neste endereço:curso de blogs. E neste outro: como blogar.

Pense nisto: 100 mil blogueiros cristãos até o final de 2012. Hoje eles são em torno de 20.000. Eu prefiro mil vezes ler um testemunho de um escritor crente iniciante, que as palavras venenosas de um ateu que pisa no nome do Senhor. E Um desses talentos cristãos que pode ser lido no mundo inteiro, está bem dentro da sua Igreja, e nem sabe que se este talento for revelado e consagrado à glória de Deus, vai mostrar ao mundo que o Brasil tem escritores melhores que Paulo Coelho.


Irmão João Cruzué 
* Presbítero da Igreja Ev. Assembleia de Deus
* Auditor do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

* Administrador da Associação de Blogueiros Cristãos

Fale conosco: cruzue@gmail.com
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