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29 de agosto de 2009

18 Obstáculos ao Evangelismo Eficaz - Mark Driscoll


Mark Driscoll esteve em Sidney, Austrália, e em uma palestra ele apontou 18 pontos que considera serem obstáculos ao evangelismo na diocese de Sidney. Segue um resumo preparado por Natasha Percy. Apesar de todo o foco dele ser voltado para as peculiaridades da igreja australiana, muita coisa pode ser usada para nossa reflexão aqui no Brasil. Não concordo com diversas afirmações dele, mas outras considero que são tremendamente importantes. Deixo para o leitor tirar suas próprias conclusões. (Nota do Tradutor)

O Sr. Driscoll apresentou estes pontos afirmando que se não estamos vendo fruto no nosso ministério, em vez de fazer mais, deveríamos nos perguntar o que estamos fazendo de errado. Ele também afirmou que a “poda” deve preceder a “colheita”. Esta poda poderia envolver tais coisas como pessoas e programas.

“Você precisa cortar aquilo que está drenando energia para longe do evangelismo”, disse ele.

Mark Driscoll afirmou que estes 18 pontos deveriam ser recebidos como vindo de um “amigo”, enquanto pediu a todos os presentes que avaliassem se, em seus ministérios, estavam fazendo “tudo” que podiam para assegurar que as pessoas estivessem conhecendo a Jesus. (1 Cor 9:22)

1. Os sujeitos entendidos em Bíblia não são os sujeitos missionais o que conduz à irrelevância orgulhosa. (Pastores estão) menos atentos ao contexto do ministério deles e mais atentos ao conteúdo da Bíblia. Não basta somente serem fiéis, vocês precisam ser frutíferos.

2. A cultura de vocês sofre de uma falta de empreendedorismo, devido à influência do Socialismo e da Grã-Bretanha. O socialismo traz o conceito de que se deve cuidar de todo mundo, com os recursos sendo dados para os pastores mais fracos nas igrejas mais fracas ao invés de executar a poda. Isto significa você está sendo negligente em enviar nutrientes a novos brotos e galhos em nome da igualdade socialista. Os britânicos não são pessoas empreendedoras. Eles jogam pelas regras e operam dentro de estruturas pré-existentes. Isto fez com que a cultura australiana não fosse muito empreendedorista e coisas novas não são largamente adotadas.

3. Nas denominações há uma falta de recompensa baseada no mérito. Nos Estados Unidos há muito mais empreendedores. Eu não estou dizendo que a sua cultura é ruim e a minha cultura é boa. O que eu estou dizendo é que a sua cultura é ruim e a minha cultura é ruim de um modo diferente. As pessoas são recompensadas por antiguidade, mas não por fruto. Homens não podem ser rebaixados ou colocados para fora do ministério por nada menos do que roubar dinheiro ou cair em pecado sexual. Só porque você está no ministério há muito tempo não significa que deveria ter o emprego garantido. Todos vocês sabem que algumas igrejas estão sendo conduzidas por homens que não são os melhores homens para o trabalho.

4. Os homens cristãos australianos são imaturos. Há uma falta de empreendedorismo e um sistema que desencoraja a ambição dos homens jovens. Homens estão vivendo com suas mães até os 25 anos, casando aos 32, retardando a tomada de responsabilidade tanto quanto possível. O fato é que não há uma denominação aqui na qual eu esteja qualificado para ser pastor. Eu plantei uma igreja com 25 anos. Eu poderia fazer isso com vocês? A resposta é “não”. E se houver um jovem que quer ser responsável por plantar uma igreja. Há um sistema preparado para isso? Quanto mais se retarda a responsabilidade, mais se atrasa a masculinidade. Estar indefinidamente em um estilo de vida Peter Pan é pecado. Jesus Cristo tinha expiado os pecados do mundo inteiro com a idade em que a maioria dos homens se torna pastor auxiliar. Há bons homens piedosos na faixa dos 30 anos liderando grandes igrejas do outro lado do mundo e vocês os trazem aqui para que possam pregar para vocês porque vocês não os têm no seu sistema.

5. Plantação de igreja não é difundida, nem bem-vinda. As habilidades requeridas de um plantador de igrejas são muito distintas. Não há nenhuma oportunidade largamente difundida para jovens inovadores nessa área. Homens jovens que querem plantar uma igreja são deixados com um terrível dilema: inovar e destruir a igreja ou viver dentro dos parâmetros do sistema e negar o chamado de Deus nas suas vidas. Nada menos que 300 homens vieram até mim e disseram: “eu quero plantar uma igreja e não posso. O que é eu que faço?” Eles precisam ser avaliados e treinados e somente aqueles que estão prontos deveriam ser enviados, mas eles precisam ser enviados.

6. Vocês sofrem de síndrome da papoula alta*. Através da pregação, as pessoas têm que perceber que isso é um pecado. Ter uma igreja de 1000 pessoas como um limite não é saudável. Vocês não querem se erguer porque as pessoas pensarão que vocês são orgulhosos. O fato de vocês estarem pensando em si mesmos dessa forma indica que vocês já são orgulhosos. Isso é pecado. Nós deveríamos celebrar se Deus permitisse que uma igreja crescesse. Meus presbíteros dão 10 por cento de nosso dinheiro para a plantação de igrejas. Ter uma igreja grande não é ruim. Tudo depende do que aquela igreja acredita e do que ela faz.

7. Seu ensino carece de três coisas: apologética, missão e aplicação. 1) Antecipe-se às objeções de seus ouvintes e responda-as. Isto também encorajará as pessoas a trazerem os seus amigos. 2) Pergunte à igreja qual é a nossa missão e como devemos vivenciá-la? Isso serve de aplicação para a igreja inteira. 3) Ofereça aplicação pessoal para indivíduos. Não é suficiente dar doutrina. A aplicação precisa conectar a vida e a doutrina.

8. Muitos de vocês têm medo do Espírito santo. Vocês não sabem o que fazer com Ele, e aí a Trindade passa a ser o Pai, o Filho e a Bíblia Santa. Vocês são tão reacionários ao pentecostalismo que acabam não tendo uma teologia robusta do Espírito Santo. O Espírito Santo chama as pessoas para o ministério. Ele também confere poder às pessoas no ministério. Vocês não têm que ser carismáticos mas vocês deveriam ser um pouquinho carismáticos; o suficiente para poder pelo menos adorar a Deus com algo a mais do que com toda a sua mente. Aqui [na Austrália] a palavra “carismático” significa prosperidade, excesso, bizarro. Em Londres, significa que você não é um liberal. Não fique preso a toda essa terminologia. Você ama o Espírito santo? Jesus diz que o Espírito Santo é um “Ele” e não um “isso”. O ministério não pode ser exercido sem o Espírito santo. Acredito que isso está conduzindo, em parte, à falta de empreendedorismo e inovação, porque se já não foi feito ou escrito vocês suspeitam daquilo.

9. Muitos de você são anglicanos. O sistema paroquial funciona para alguns, mas não todos. Menos da metade das pessoas que vivem nesta cidade possuem sua própria casa e constituem suas redes sociais on-line. Pessoas têm três lugares: onde elas trabalham, onde elas se divertem e onde elas vivem (o lugar onde elas se divertem é o lugar de que elas realmente gostam e onde viveriam, se pudessem). Então qual é o lugar delas? O modelo de paróquia diz que nós fixamos os limites. Mas isso torna o evangelismo nesta sociedade muito difícil. Pessoas já não se organizam por geografia, mas por afinidade. Pessoas estão se mudando o tempo todo. O sistema paroquial também faz com que a plantação de igreja seja muito difícil. E o supervisor pode impedi-la.

10. Denominações são construídas sobre um velho paradigma que homens jovens não compreendem. Este é um paradigma de controle: nós controlamos seus benefícios, sua renda, sua estabilidade… Nós controlamos você. Homens jovens operam sob influência. Alguns jovens são desrespeitosos diante da autoridade e precisam ser repreendidos. Nem todos os jovens são desrespeitosos, mas eles operam por influência - isso ocorre através de relacionamentos e de mentoria. “A influência deve ficar próxima e o controle deve ser mantido a certa distância.” Eles precisam receber encorajamento e responsabilidade. Homens jovens progressivamente evitarão um sistema que é construído para controlá-los e cada vez mais trabalharão de forma a contornar o sistema para conquistar sua liberdade.

11. Há uma tendência em chamar o treinado em lugar de treinar os chamados. As pessoas precisam ser testadas e provadas pelos líderes da igreja, mas o ministério precisa começar com um chamado. Deveria haver um senso inato de desejo, em lugar de ir para a faculdade, sendo então treinado, sendo então chamado ao ministério. Faculdades que têm sistemas alternativos, como por exemplo, opções de meio período, serão mais efetivas em treinar os chamados. Quatro anos na faculdade, sem experiência prática suficiente, podem conduzir a idealismo e farisaísmo nos quais jovens que nunca fizeram algo ficam criticando homens mais velhos que fizeram alguma coisa. Isso dá, então, aos jovens, a falsa impressão que eles estão fazendo algo. O Pastor Driscoll informou que a igreja Mars Hill (Colina de Marte) tinha crescido a 8000 membros quando ele concluiu o seu mestrado em Teologia. “Às vezes você não sabe o que você não sabe até que esteja fazendo ministério. E aí você é mais educável do que nunca.”

12. Igrejas precisam de profetas, sacerdotes e reis, de acordo com 1 Pedro 5 onde Jesus é o pastor chefe e os líderes são subpastores abaixo dEle. Profetas pregam e ensinam, sacerdotes cuidam das pessoas (por exemplo, visitação em hospitais) e reis preocupam-se com sistemas, políticas, procedimentos, bens imóveis e coisas semelhantes. A maioria das igrejas em Sydney está cheia de sacerdotes e há um déficit de profetas e reis. Há um limite em quantas pessoas um pastor pode cuidar. Pastores não podem fazer todos os três. Reis são desencorajados por sistemas que já estão estabelecidos.

13. Há uma carência de missiologistas. Um missiologista avalia a cultura e usa discernimento para achar os ídolos, “de forma que missionários podem ser empregados e as igrejas podem ser missionais.” “Teólogos defendem a verdade do evangelho e os missiologistas então a levam às ruas.” Quando você enche a equipe com teólogos e não missiologistas muitas pessoas permanecem sem conhecer Jesus.

14. Há uma tendência de tentar formar ministros antes de fazê-los maridos e pais. Muitos homens atrasam o casamento e a paternidade para que possam entrar na faculdade e no ministério. Eles precisam aprender a serem bons maridos e pais e pastorear um pequeno rebanho. Se eles não forem bons maridos e pais, não vão ser bons ministros. “Na verdade… ser um marido e pai prepara mais para o ministério do que qualquer faculdade.” Vocês deveriam realmente pressionar os homens jovens a assumirem responsabilidade cedo, serem bons maridos e pais e então encorajá-los para o ministério. Caso contrário as prioridades deles acabam sendo Deus, ministério, esposa, crianças, em vez de Deus, esposa, crianças, ministério. Se você retarda o casamento por causa do ministério, você está organizando um paradigma que é perigoso.

15. Há o fazer evangelismo, mas não missões. Evangelismo não compete só ao cristão individual, evangelismo é algo que compete à igreja cristã. Estamos usando todos os recursos à nossa disposição? Não pergunte: “Como seria um ministro do Evangelho fiel?”. Pergunte: “Como seria um missionário do Evangelho fiel? ‘.

16. Há muitos sujeitos número 2 ocupando posições de número 1. Sujeitos número 1 são pregadores, mestres, líderes, inovadores. Um sujeito número 2 não é ruim, mas ele não é a pessoa certa para o trabalho. Esse é um assunto que faz parte da questão de ter um sistema baseado em antiguidade em lugar de meritocracia. Sujeitos número 2 precisam ter a humildade de recuar como João Batista fez com Jesus - o que é fácil dizer, mas difícil de fazer. Quando um sujeito de número 2 está em uma posição reservada aos número 1, a igreja sobrevive, mas não multiplica.

17. Não há um grande senso de urgência. “Eu acredito que Deus tem um senso de urgência por plantar igrejas, e enviar homens jovens”, mas esta urgência não é evidente. Vocês não estão vendo muitas conversões e em todos os lugares que eu vou pessoas vêm a mim queixar-se de que não têm permissão para plantar igrejas. A urgência se apresenta com novos cultos e novas igrejas. A falta de urgência se apresenta pela falta de inovação. Nem todo mundo é um inovador ou empreendedor - mas há espaço no sistema para aqueles que são? Pode-se permitir inovação sem livrar-se do que é bom.

18. Movimentos tornaram-se instituições e museus. Um movimento é onde Deus faz o que Ele sempre faz, mas em uma profundidade maior do que estamos acostumados a ver. Por exemplo, os puritanos, os metodistas e o movimento carismático.

Variáveis definíveis de um movimento são:

1) Pessoas Jovens estão frequentemente no centro de um movimento - em todos os lugares, menos em Sydney. Eu sou um sujeito mais velho no lugar de onde eu venho - mas aqui, eu sou jovem. Pessoas jovens estão freqüentemente no centro de movimentos. A maioria dos metodistas eram homens na faixa dos vinte anos. Billy Graham tinha 19 anos quando começou a pregar.

2) “Eu penso que uma das razões da igreja de vocês ser tão pequena estatisticamente é que os seus jovens não conseguem liderar até que se tornem velhos”. E eles ficam sem fôlego bem antes de chegar lá. E aí vocês dizem: “Mas os jovens são irresponsáveis”. Claro que eles são! Homens jovens dizem e fazem coisas tolas, mas é bom livrar-se das derrotas no caminho bem cedo.

3) Movimentos não são marcados só por nascimento, mas também por novo nascimento. Igrejas novas têm que ser plantadas e vocês precisam de líderes novos para que possam ter igrejas novas.

4) Muitos movimentos são completamente desatentos à sua própria influência. “Eu fiquei chocado com o número de australianos que fazem download de meus sermões.”

5) Movimentos possuem organizações de suporte, como faculdades teológicas e editoras.

6) Normalmente, movimentos novos surgem quando há novas tecnologias. Por exemplo, a reforma protestante aconteceu no tempo da imprensa, Billy Graham usou os avanços na em amplificação e no rádio no tempo em que estava pregando. Hoje, nós temos a internet. Sistemas antigos eram baseados em controle, mas hoje, não há nenhum controle. “Você pode sentar em seu Macbook e até mesmo se nenhum líder aprovar, você pode se comunicar com o mundo. Isso muda tudo. “As pessoas gastam mais tempo olhando para uma tela do que para um ser humano. Os sermões de Mark Driscoll são baixados mais de 10 milhões de vezes ao ano. “Isso é insano. Nós nunca poderíamos ter uma reunião com 10 milhões de pessoas. Nós chamaríamos a isso de ‘país’.”

7) Os líderes do movimento encarnam os valores e então contam a história do movimento de forma que este tenha integridade no futuro. Eles são atacados e difamados e normalmente não são bem quistos até depois da sua morte.

8) Movimentos tornam-se organizações e depois instituições. Inovadores não entram ou saem de instituições. Instituições são marcadas por um medo do fracasso e por uma preservação de vitórias anteriores. “Por fim, os líderes jovens percebem que é muito complicado fazer qualquer coisa e eles acabam saindo.”

9) Se uma instituição não voltar a ser uma organização ou um movimento, ela torna-se um museu. “Um museu existe para contar histórias de quando Deus costumava operar.” Um museu não existe para chamar futuros líderes. Então vocês precisam perguntar: “Nós somos um movimento, uma organização, uma instituição ou um museu?” Os melhores e mais brilhantes jovens empreendedores querem se associar a vocês ou eles estão pouco dispostos a caminhar com vocês por não quererem ser controlados?”

Cinco modos pelos quais vocês saíram dos trilhos:

1. Doutrinariamente, vocês têm muito ou muito pouco controle. Vocês definem o mundo de forma tão estreita teologicamente que não dão muito espaço para a flexibilidade.

2. Relacionamentos. As pessoas amam umas às outras e não querem se afastar dos relacionamentos que elas têm com outros na liderança. Assim o amor nos relacionamentos significa que todos os assentos (de oportunidade) são tomados.

3. Em termos organizacionais, vocês têm muito ou muito pouco controle. Se muito, o ministério fica muito complicado; se muito pouco, pessoas que não têm boa doutrina ou bom caráter podem se infiltrar.

4. Orgulho ou “síndrome do não foi inventado aqui”. Não adaptar algo, a menos que tenha sido criado por alguém em sua equipe. Sua adoração e estrutura de culto é dolorosa, lenta e frustrante. Vocês precisam ter humildade para aprender de outras pessoas em outras denominações e discernimento para saber o que não implementar.

5. Falha em honrar os fundadores e o futuro. Questões de sucessão são difíceis e significativas. A chave é honrar seus fundadores e seu futuro. Você precisa fazer algumas coisas diferentemente e você precisa ser inovador naquilo que faz.

Nota do tradutor: Expressão usada na Austrália e Nova Zelândia que identifica uma atitude de desprezo e descaso para com quem consegue atingir uma posição mais elevada.
Fonte: Extraído do site sydneyanglicans.net / Tradução: Juliano Heyse

Via http://solomon1.com

27 de agosto de 2009

A revogação do inferno

João Heliofar de Jesus Villar

Phillip Roth é hoje um dos mais respeitados escritores nos Estados Unidos. Frequentemente seu nome é mencionado nas cogitações do Prêmio Nobel de Literatura. Num estilo seco, agradável de ler, em histórias que sempre tem como pano de fundo a realidade judaica americana, seus romances ganharam o mundo.

Em sua última obra, “Indignação”, o autor narra a saga de um jovem judeu, filho de um açougueiro kosher, que, durante a guerra da Coreia, consegue se livrar do alistamento, mantendo-se na universidade. Porém, inscrito em uma instituição cristã profundamente conservadora, o aluno se vê sob o risco de expulsão continuamente, pois não aceitava as restrições impostas pela faculdade, especialmente o dever de frequentar cultos semanalmente. O romance gira em torno dessa tensão; isto é, o aluno, que sustentava sua rebeldia como uma questão de honra, equilibrava-se numa corda bamba, pois, caso fosse expulso, teria de enfrentar as trincheiras geladas da guerra do extremo oriente.

A história constitui pano de fundo para mais um ataque cruel ao cristianismo e revela como o caldo de cultura ocidental está cada vez mais hostil à fé. Mesmo um autor sofisticado como Roth não consegue vencer a tentação de passar uma visão maniqueísta do confronto do jovem rebelde com a direção de uma instituição cristã.

Num diálogo com o diretor da faculdade de direito (um “apaixonado por Jesus”), o jovem judeu afirma com grande orgulho que é ateu e que Bertrand Russel já havia demonstrado suficientemente a total falta de lógica dos argumentos a favor da existência de Deus, na obra “Por que não sou cristão”. E acrescenta que Russel teria afirmado com toda propriedade que Jesus não poderia jamais ser tido na conta de um bom mestre, tendo em vista os seus ensinos sobre o inferno. A doutrina do inferno seria completamente inaceitável, suficiente para arruinar a reputação de Cristo, por mais elevados que fossem os demais ensinos éticos firmados nos evangelhos. Diante desse ataque, o diretor da faculdade de direito se limita a fazer ataques à conduta pessoal de Bertrand Russel, que seria uma figura amoral, adúltero etc. Do ponto de vista racional, porém, suas críticas seriam irrespondíveis.

A história se passa nos anos 50, mas é bastante atual, com a diferença de que hoje, nas universidades, a posição dominante é a do herói de Roth, especialmente no corpo docente. E a tendência de hostilização intelectual é tão forte e crescente que intimida abertamente os cristãos mais ortodoxos.

Uma prova de que a intimidação já chegou ao centro da igreja é o silêncio envergonhado nos púlpitos a respeito do inferno. Se hoje Jonathan Edwards pregasse “Pecadores nas mãos de um Deus irado” em qualquer lugar, perderia imediatamente seu cargo de reitor da Universidade de Princeton, seria escorraçado da igreja, e ninguém mais ouviria falar no seu nome. Talvez os conceitos de Russel a respeito do tema tenham se infiltrado no inconsciente cristão de tal modo que ninguém consiga tratar do assunto sem suscitar em si um profundo sentimento de culpa diante do ouvinte secular.

Na verdade, se fosse possível, talvez convocássemos um concílio para revogar o inferno por algum tipo de decreto a fim de que fosse declarada a paz com a modernidade e ninguém falasse mais nisso. Falaríamos apenas em amor, graça e tolerância, temas tão caros à piedade moderna. Que o inferno vá para o inferno. Talvez ficasse difícil explicar para quê serve a salvação -- seremos salvo do quê, exatamente? Mas, por certo, teríamos um verniz intelectual muito mais elegante perante nossos interlocutores seculares. Afinal, não é a eles que devemos agradar?


• João Heliofar de Jesus Villar, 45 anos, é procurador regional da República da 4ª Região (no Rio Grande do Sul) e cristão evangélico.


via http://www.ultimato.com.br

26 de agosto de 2009

Cristianismo Creative Commons


Por Jarbas Aragão

Muita gente hoje em dia discute os conceitos de propriedade intelectual, de direitos autorais e de pirataria. Não há dúvida que a internet mudou muita coisa e sua popularização trouxe novas discussões sobre coisas quem antes nunca se pensou. Não quero e nem posso avaliar aqui as implicações éticas e teológicas dos downloads modernos, dos sites de torrents, da transmissão de músicas, filmes, jogos e até de livros. Na grande maioria das vezes é fácil determinar que o erro distribui material que não é seu por direito. Até ai tudo bem, que fique claro: não compro material pirata! Mas poucas vezes vi discussões em nosso meio sobre a atitude de quem produz e distribui esse material.

Há algum tempo o mundo tem visto surgir tentativas de se mudar o conceito de propriedade intelectual. Muitos softwares, por exemplo, são distribuídos gratuitamente. Aos poucos foram surgindo filmes, CDs e livros que aderiram a esse “movimento”. Essa maneira de pensar gerou conceitos novos como copyleft (oposto do termo copyright) e as licenças chamadas de creative commons (mais informações no www.creativecommons.org.br )

O que isso tem a ver com nossa fé cristã? Existem várias passagens que nos mostram que não é correto exercer qualquer tipo de cobrança pela mensagem de salvação. O famoso “de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:8). Mas o que tem se visto nos últimos tempos é uma grande comercialização do evangelho e da mensagem de Cristo. E não estou falando da teologia da prosperidade!

Tomemos por exemplo o texto bíblico no Brasil (diferentemente de outros países) que possui direitos autorais. Ou seja, é proibido por lei a reprodução de uma quantidade maior que 500 versículos sem autorização da editora que possui os “direitos” de determinada tradução. Ou seja, você não pode imprimir milhões de exemplares da Bíblia e sair distribuindo por aí. Alguns softwares que trazem o texto bíblico apresentam essa restrição. A pergunta que fica é: ter o direito autoral da Palavra de Deus é correto? Exigir-se pagamento para se reproduzir o texto é bíblico?

Também é sabido que muitos pastores/pregadores e cantores/cantoras só vão para um determinado local, seja igreja ou não, mediante o pagamento de um cachê. Alguns não chamam de cachê, óbvio, chamam de “oferta”. Mas até que ponto eles têm o direito de cobrar para louvar a Deus ou cobrar para ensinar o caminho do Senhor? Não tenho nada contra as ofertas, até porque isso é claramente mostrado nas Escrituras. Minha dificuldade é ver gente enriquecendo com isso. Claro, se ninguém pagasse essa prática já teria acabado ou certamente diminuído bastante.

Conheço bem algumas empresas ditas “evangélicas”. Sei como funciona a produção e a distribuição de muito do material que circula no “mercado gospel”. Não seria leviano em dizer que todas as empresas agem da mesma maneira. Nada tenho contra aqueles que fizeram a opção de viver de maneira integral do evangelho, de usar os dons e talentos dados por Deus para de alguma maneira contribuir para a igreja de Cristo espalhada pela face da terra. Meu objetivo é refletir até que ponto se justificam certas coisas.

Quando vemos alguns livros sendo vendidos na categoria religião das livrarias ou mesmo o material que é encontrado nas chamadas livraria evangélicas dificilmente se pergunta “quem produz esse material?”, “para onde vai o lucro obtido?”. Talvez isso não pareça importante para a maioria das pessoas, uma vez que se coloca sobre essas coisas o “selo” que os identifica como “abençoado” ou “abençoador”. A verdade é que nem todas as empresas que produzem e comercializam esse material estão necessariamente envolvidas com a proclamação das boas novas.

O que eu gostaria de refletir neste espaço é sobre a prática de usar o nome do evangelho de Jesus para enriquecer pessoas, ministérios ou empresas. Não sou ingênuo a ponto de pensar que tudo deva ser de graça ou ignorar que existem custos muitas vezes altos para produzir todas essas coisas. Eu continuo comprando material que entendo ser útil e proveitoso para minha vida cristã. Mas confesso que deixei de ir a certos eventos e de comprar certas coisas por causa disso. Considero abusivo o preço de muito material que apenas por ser evangélico é mais caro que os demais. Por exemplo, tenho vivido isso toda vez que quero comprar um filme em DVD para meu filho!

Não é segredo para ninguém que existe uma verdadeira “indústria” montada por trás disso tudo. O mercado cristão ainda dá muito dinheiro. Nada tenho contra o lucro. Porém, poucas vezes li alguma reflexão séria sobre essa questão. Com a popularização da internet vieram as mudanças de certos conceitos e acredito que ainda existe muito para ser pensado. A questão é que está surgindo uma concepção diferente de direito autoral e isso nos atinge também.

Já é possível hoje baixar livros, vídeos, e músicas da internet autorizados e incentivados pelos seus próprios criadores. Existem grupos evangélicos que já entenderam que estamos diante de um novo tempo e fizeram a opção de oferecer o seu material gratuitamente na web, possibilitando que os ouvintes façam algum pagamento se desejarem. A lógica que está por trás disso não é mais única e exclusivamente a busca do lucro. O princípio é a divulgação do que foi produzido sem que o lucro seja a motivação principal. Já visitei sites de produtoras que disponibilizam seu material gratuitamente. Posso citar alguns exemplos gringos. O músico Derek Webb distribuiu um tempo atrás o seu CD Mockingbird, o site de audiolivroswww.christianaudio.com disponibiliza uma vez por mês um download gratuito de um livro diferente. Particularmente gosto do site theresurgence.com , do ministério Mars Hill, liderado pelo pastor Mark Driscoll, além de pregações livres de direitos, é possível encontrar também CDs de música e livros do pastor para baixar. No Brasil alguns autores menos conhecidos, bem como grupos musicais tem disponibilizado seu material. A editora Mundo Cristão chegou a disponibilizar o download gratuito (por tempo limitado) de alguns títulos. Mas ainda é algo muito tímido, quase inexpressivo. Acredito que faltam iniciativas do gênero no meio evangélico nacional.

Por outro lado existem pessoas que aproveitam todas as oportunidades para transmitirem sua mensagem gratuitamente. Inclusive grupos religiosos. Um bom exemplo claro é o longa de animação de 2008, Sita Sings the Blues, que tem como enredo uma história da tradição hinduísta, o Ramayana e em essência é uma historia sobre espiritualidade. No site do filme, www.sitasingstheblues.com é possível ler que seus idealizadores acreditam que o valor do filme vai além da questão financeira e disponibilizaram na licença Creative Commons. A imagem ai em cima dá uma mostra do material. Não dá pra não se perguntar porque ainda não temos feito o mesmo para divulgar a mensagem do evangelho. Desconheço um esforço para a produção e distribuição de filmes com conteúdo evangélico que estejam sendo distribuídos com o simples propósito de divulgar a mensagem. Não está na hora de vermos mais iniciativas propondo um cristianismo livre de direitos autorais restritivos e abusivos? Não seria necessário repensar qual o objetivo da produção e comercialização de muito do que se produz em nome de Jesus nos dias de hoje? Sou favorável a um cristianismo Creative Commons, onde o lucro não é a mola propulsora, mas sim o desejo de ver a Palavra sendo levada às pessoas. Você conhece mais iniciativas assim? Deixe a dica ai nos comentários para todos verem e conhecerem.


via http://www.blogdos30.tk/

18 de agosto de 2009

O escândalo do comportamento evangélico

George Barna desenvolveu alguns critérios para identificar aqueles que possuem uma “visão de mundo bíblica”. Essas pessoas crêem que a Bíblia oferece padrões morais e que “existem verdades morais absolutas”, comunicadas através da Bíblia. Além disso, elas crêem em mais seis pontos fundamentais: Deus é o Criador onisciente e onipotente que governa o universo; Jesus Cristo viveu uma vida sem pecado; Satanás existe e está ativo nesse mundo; a salvação é pela graça, e não por mérito; todo cristão tem a responsabilidade pessoal de evangelizar; e a Bíblia é totalmente correta em tudo aquilo que ensina.

Os critérios empregados por Barna para identificar as pessoas com uma visão de mundo bíblica não são os mesmos usados por ele para identificar o grupo dos evangélicos (capítulo 1), mas são bastante semelhantes. Como vimos anteriormente, o grupo dos “nascidos de novo” é bem abrangente, aproximadamente 40% da população, mas apenas 7% ou 8% são evangélicos. Entre aqueles que possuem uma visão de mundo bíblica, Barna descobriu que somente 9% dos adultos e 2% dos adolescentes nascidos de novo têm uma visão de mundo bíblica.10 Essa não é uma boa notícia.

A notícia boa é que esse pequeno grupo formado por pessoas com uma visão de mundo bíblica demonstra um tipo de comportamento genuinamente diferente. Essas pessoas são nove vezes mais propensas que todas as outras a evitar material “adulto” na Internet. São quatro vezes mais propensas que os outros cristãos a boicotar empresas e produtos de origem duvidosa e duas vezes mais propensas a não assistir filmes de conteúdo ruim. Elas são três vezes mais propensas que os outros adultos a não usar produtos derivados do tabaco, e duas vezes mais
propensas a trabalhar voluntariamente na ajuda às pessoas necessitadas.11 Quarenta e nove por cento dos cristãos nascidos de novo dedicaram mais de uma hora de trabalho voluntário na última semana a uma organização que atende aos pobres, enquanto que somente 22% dos cristãos que não nasceram de novo fizeram isso.12

Em uma pesquisa de 2000, Barna descobriu que os evangélicos são cinco vezes menos propensos que os adultos em geral a declarar que “suas carreiras vêm em primeiro lugar”.13 Há também fortes evidências de que entre os homens protestantes e doutrinariamente conservadores que freqüentam uma igreja, os índices de abuso doméstico sejam menores que em outros grupos.14

Não é de estranhar que esse bom comportamento esteja diretamente relacionado a um maior envolvimento religioso. Os que têm uma visão de mundo bíblica são quase duas vezes mais propensos que outros cristãos a ler a Bíblia diariamente. 15 Em todo o país, somente 21% dos adultos freqüentam a escola dominical semanalmente, mas 37% de todos os adultos nascidos de novo freqüentam. E os números saltam para 65% entre os evangélicos.16 Enquanto somente 20% de todos os adultos freqüentam um pequeno grupo de oração e estudo bíblico durante a
semana, 28% dos cristãos nascidos de novo freqüentam, e entre todos os evangélicos, o índice chega a 53%.17

Outros pesquisadores têm observado uma correlação semelhante entre a fé evangélica e a atividade religiosa. Christian Smith constatou que os evangélicos são muito mais propensos a freqüentar a igreja semanalmente ou a compartilhar o evangelho que outros cristãos.18 Esse mesmo padrão foi constatado em um estudo de 2001 feito pelo Pew Research Center.19

Essas estatísticas nos dão uma boa dose de esperança. Pessoas que partilham de uma visão de mundo bíblica demonstram melhor comportamento moral em suas atitudes — e essas pessoas representam um percentual significativo entre os evangélicos. Não podemos nos contentar com pesquisas que mostram que apenas 29% dos evangélicos contribuem generosamente na ajuda aos pobres e necessitados. Mas pelo menos isso é bem melhor do que os resultados das estatísticas entre os não-religiosos, onde somente 9% doam com liberalidade para ajudar os pobres. A comparação entre cristãos nominais e cristãos profundamente
comprometidos e doutrinariamente ortodoxos não deixa dúvidas de que o cristianismo genuíno produz um comportamento melhor, ao menos em algumas áreas.

As descobertas de Barna acerca do comportamento diferenciado dos cristãos que possuem uma visão de mundo bíblica ressaltam a importância da doutrina. A ortodoxia bíblica faz diferença. Uma boa maneira de colocar fim ao escândalo do comportamento cristão contemporâneo é trabalhar e orar fervorosamente para que floresça em nossas igrejas uma fé doutrinariamente ortodoxa.

Barna registra uma última constatação que oferece um pouco mais de esperança. Suas pesquisas revelam que, embora 91% dos cristãos nascidos de novo careçam de uma visão de mundo bíblica, eles estão abertos, e até mesmo ansiosos para crescer espiritualmente. Oitenta por cento dos cristãos nascidos de novo afirmaram que “um compromisso profundo e pessoal com a fé cristã é uma das principais prioridades para o futuro”.20 Nove entre dez cristãos de todos os grupos disseram
que se suas igrejas ensinassem como agir para crescer espiritualmente, eles procurariam ouvir seus conselhos e seguiriam a maioria das recomendações.21 Atitudes desse tipo indicam que as pessoas estão abertas para um discipulado bíblico mais consistente.

A situação não está tão desesperadora como parece. A fé bíblica provoca uma mudança substancial (embora não suficiente) na vida dos cristãos verdadeiramente comprometidos. A maioria dos cristãos nominais parece estar aberta ao crescimento espiritual.

O mais importante de tudo é que o evangelho é real! O carpinteiro de Nazaré levantou-se do túmulo e agora reina como Senhor do universo. Sua promessa de transformar à sua imagem todos os que nele crêem permanece. O Espírito Santo está vivo e poderoso, pronto a restaurar pessoas quebrantadas, dispostas a abrir incondicionalmente seus corações e vidas à sua poderosa presença.

Ao longo da história da igreja, mesmo nos momentos de crises profundas e de infidelidade, Deus sempre cumpriu suas promessas. Deus deseja realizar hoje as mesmas obras poderosas que fez no passado. Tudo que precisamos fazer é confiar e obedecer.

O Senhor que nós afirmamos amar e adorar está à porta e bate. Ele espera que nós o convidemos a entrar. Não podemos convidar apenas uma parte dele. Mas se nós o acolhermos em nosso coração e entregarmos nossa vida a Cristo, faremos obras grandiosas, muito além do que ousaríamos pedir ou imaginar. Ele transformará nosso pranto em alegria e porá fim à escandalosa desobediência do povo que se chama pelo seu nome.



Jesus, seja o centro,
Seja a nossa fonte,
Seja a nossa luz, Jesus.

Jesus, seja o centro,
Seja a nossa esperança,
Seja a nossa canção, Jesus.

Seja o fogo em nossos corações,
Seja o vento em nossas embarcações,
Seja a nossa razão de viver,
Jesus, Jesus.

Jesus, seja a nossa visão,
Seja o nosso caminho,
Seja o nosso guia,
Jesus.

FONTE: Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS) - http://www.renas.org.br

12 de agosto de 2009

DA ARTE DE PREGAR ATRAVÉS DAS ILUSTRAÇÕES - Leia este livro online


Recebemos a dica da própria autora, a missionária Alzira Esterque: Leia gratuitamente online o excelente livro DA ARTE DE PREGAR ATRAVÉS DAS ILUSTRAÇÕES, escrito pela irmã Alzira juntamente com o Pr. Alek Sandro Batista Dias.


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Interessante também conhecer este novo serviço de publicação online, o Bookess.

Admiro muito a liberalidade da irmã Alzira. Enquanto uns fazem questão de um simples poema, outros publicam livros inteiros liberalmente... Estou com estes últimos, com absoluta certeza. Num mundo moldado por Cristo simplesmente não haveria o que se chama
direitos autorais, pelo menos não da forma atual, que a lógica do lucro impôs e nós, 'cristãos', aceitamos como coisa natural. Simplesmente não consigo associar isso a cristianismo - e estranho é ver que a liberalização de informação (vê a Wikipédia?) partiu em maior escala do mundo secular, e não dos cristãos. Não apóio descaradamente a pirataria - por que creio que ela, no caso cristão, pura e simplesmente não deveria existir - pois a boa informação cristã deveria ser disponibilizada gratuitamente, como Jesus faria, para quem quiser. Me parece que é o que Jesus faria - você pode visualizar algo diferente? Mas quem afinal ainda se faz essa pergunta, 'o que Jesus faria?', quem ousa contextualizá-la para hoje, para si? Alguém pode argumentar, 'mas o obreiro não é digno de seu salário?', mas devemos como cristãos buscar o meio-termo. O acesso à verdade e à capacitação da igreja não pode ficar mesquinhamente condicionado ao 'cadê o meu $?', 'quem não paga não leva'. Fale, por exemplo, aos tele-proponentes da Teologia da Prosperidade sobre disponibilizar pelo menos UM livro de seu catálogo, gratuitamente, como fiz a alguns anos, quando de minha conversão: serás exconjurado!
Mas muitos já pensam diferente, graças a Deus. São muitos os pastores , escritores e ministérios que disponibilizam grande quantidade de informação (e-books, cursos, gráficos, etc) na internet, no Brasil e principalmente no exterior, de forma gratuita.

O panorama geral está a mudar, e creio que em breve futuro assistiremos a uma revolução nunca vista nesta questão de direitos autorais e acesso à informação. Quem viver verá! Só gostaria que tal revolução partisse macissamente dos cristãos - seria um grande, um mega testemunho para esse mundo da informação que avança.

Sammis Reachers

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