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29 de junho de 2007

Enquanto isso...



Em casa de crente até o AU-AU ora!

O Jornaleiro

MATEUS 5.44
Disse Jesus:
"Eu porém vos digo:
Amai a vossos inimigos,
Bendizei os que vos maldizem,
Fazei bem aos que vos odeiam,
e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem:..."

Mateus 5.45
"Pois se amardes os que vos amam,
que galardão tereis?
Não fazem os publicanos assim?"


O colunista Sydney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal.
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente,
mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.

Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu Atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.

Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?

A resposta dele mostrou a grandeza de um homem:

- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. "

Nós somos nossos "próprios donos".
Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da insensibilidade,
da impaciência e da raiva dos outros.

/Reflexão: /
Não são os ambientes que nos transformam,
e sim nós que transformamos os ambientes*


BE 38 -NMBJ 350

Com carinho!!!!
Pr Nathaniel Brandão


APLICAÇÃO:

Hoje, hoje mesmo, você pode começar uma nova vida...
Uma nova maneira de REAGIR diante da ignorância das pessoas.
Você é que é dono de suas ações e é responsável por elas.
Não deixe que outros façam você agir como eles querem.
Não reaja.
Perdoe.
Lembre-se, o mal fica para quem o pratica.
A vingança é de Deus e não do homem.


Nathaniel M Brandão Jr
Lar Batista Esperança

Jesus voltará neste ano de 2007

A profecia da volta iminente de Jesus é de autoria da pastora Valnice Milhomens, segundo consta do livro Supercrentes, de Paulo Romeiro, Mundo Cristão, página 24. A profecia teria sido divulgada num programa televisivo antes de seis de janeiro de 1992, data em que o autor, por escrito, convidou referida pastora para uma conversa em torno do assunto. Paulo Romeiro, falando em nome do Instituto Cristão de Pesquisas, diz possuir "quase todos os seus vídeos e já assistimos a uma boa parte deles".

Por muitos meses, no começo da minha fé, acompanhei as pregações da pastora Valnice Milhomens, na televisão. Gravei várias pregações e ainda conservo algumas fitas. De certo modo, me beneficiei com seus ensinos, principalmente no que concerne às doutrinas básicas do Cristianismo. Vejo-me, agora, na obrigação de discordar da referida irmã em Cristo.

A volta de Jesus para resgatar Sua Igreja é um evento tão especial e tão ansiosamente esperado pelo povo de Deus, que não nos cabe alimentar falsas expectativas. As ovelhas, como caixas de ressonância, repetem as palavras, previsões e ensinos de seus líderes, principalmente quando estes demonstram elevado conhecimento bíblico. As falsas expectativas poderão causar prejuízos às pessoas. Projetos de vida podem ser defeitos; muitos podem cancelar seus estudos; alguns jovens poderão ficar ansiosos por dedicar mais tempo ao Senhor, aproveitando tempo que resta, etc.

Em “As Falsas Profecias das Testemunhas de Jeová” (www.palavradaverdade.com) registramos os sérios transtornos por que passaram muitos seguidores do referido grupo em razão das previsões equivocadas para o fim do mundo: 1914, 1918, 1920, 1925 e 1975. A cada fracasso de uma profecia, os fiéis caíam em desânimo. Milhares abandonaram a Sociedade. É bom recordar que o Corpo Governante, órgão que ministra as doutrinas da Sociedade, assumiram a posição de “profetas de Deus”.

A Bíblia não apóia essas profecias acerca de data para o retorno do Senhor Jesus. Vejam o que Ele mesmo disse:

“Porém, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai. E, como nos dias de Noé, assim, será também a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.36-44). “Não vos pertence saber os tempos ou as épocas que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7). “Pois vós sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (1 Ts 5.2; 2 Pe 3.10). “Será um dia singular conhecido do Senhor” (Zc 14.7).

Como se vê, ninguém sabe a data do retorno do Senhor Jesus. Desculpem-me pela redundância, mas se Jesus disse que ninguém sabe é porque ninguém sabe mesmo. Ponto final. Deus teria revelado essa data a uma ou mais pessoas, excepcionalmente? Jesus não teria falado a verdade? Ele sabia que dois mil anos depois o Pai revelaria essa data a uma pessoa ou a um grupo, mas resolveu não divulgar? Impossível. Jesus foi categórico. A Palavra não deixa dúvida. Jesus virá quando menos se espera, de surpresa, repentinamente, sem aviso prévio.

À vista da profecia sob comentário, já podemos fazer alguns cálculos. A profecia diz que Jesus virá num sábado de 2007. O primeiro sábado desse ano cai no dia seis de janeiro. O último, em vinte e nove de dezembro. Portanto, se correta a profecia, Jesus retornará entre de 6.1 a 29.12.2007. Os sábados do ano de 2007 são os seguintes. Em janeiro, dias 6,13,20 e 27; em fevereiro, dias 3,10,17 e 24; em março, 3,10,17,24 e 31; em abril, 7.14,21 e 28; em maio, 5.12,19 e 26; em junho, 2,9,16,23 e 30; em julho, 7.14,21 e 28; em agosto, 4.11,18 e 25; em setembro, 1.8.15.22 e 29; em outubro, 6.13,20 e 27; em novembro, 3.10,17 e 24; em dezembro, 1.8,15,22 e 29.

Portanto, com base nessa profecia, o retorno de Jesus torna-se previsível. A cada sábado, a partir de zero hora, a trombeta poderá soar. Vamos esperar. Faltam dois anos e cinco meses para o início do ano de 2007. O primeiro sábado será no dia seis de janeiro. Vamos entrar em contagem regressiva.

Pr. Airton Evangelista da Costa
www.palavradaverdade.com

---
Nota: Já estamos no fim do primeiro semestre do ano. Segundo a profecia, o Senhor Jesus voltará dentro de sete meses. Vamos aguardar.

Amor Autêntico

Existe um poder que constrange neste Cristo de Deus bendito, que nos faz saber que é um tanto diferente de qualquer coisa no mundo. É chamado nas Escrituras de "amor autêntico" (2 Co 6:6; 1 Pe 1:22).

O que é? Oh, amado, Ele vai lhe contar o que é. É uma denúncia de si mesmo quando o poder de Cristo prende-o de tal forma que você possa resistir ao fogo, à água ou a qualquer outra adversidade no caminho da perseguição. Ele o amou quando você ainda era um pecador, e Ele procura o seu amor em retorno. É um amor autêntico, que suporta o ridículo, a perseguição e a calúnia porque é gravado pelo poder do Espírito Santo, fazendo-o saber que Deus o está transformando pelo Seu Espírito de um estado de glória para o outro.

Quando éramos inimigos de Cristo, Ele morreu por nós! Podemos ver hoje que Ele tinha chances que não foram oferecidas alma humana alguma no mundo. Não era apenas a glória de Deus que Lhe foi oferecida, mas a manifestação de uma glória humana, porquer desejavam, em alguns círculos, fazê-Lo Rei.

Se lhe dissessem que um país desejava torná-lo rei, você perderia a cabeça, os seus sentidos e tudo o que tivesse. Mas este Cristo de Deus abençoado retirou-Se do caminho e foi orar. Ele foi o maior Rei que o mundo conhecerá. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Oh, que Cristo!



FONTE:

Smith Wigglesworth /

Devocionais Diárias

Crê Somente!

O Kakangelho de Judas

“ Portanto, ali Lhe fizeram uma ceia, e Marta O servia, e Lázaro era um só daqueles que estavam assentando à mesa juntamente com Ele. Então Maria, havendo tomado uma litra de ungüento- aromático de nardo puro, de muito preço, untou os pés de Jesus, e enxugou os pés dEle com os cabelos dela; e a casa foi enchida do cheiro do ungüento. Então, um só de entre os discípulos dEle, Judas (o iscariote , filho de Simão), aquele que O está indo trair, diz: "Por que este ungüento- aromático não foi vendido por trezentos denários , e não foi dado aos pobres? (Ora, ele disse isto não porque tomava cuidado a respeito dos pobres, mas porque era furtador e tinha a bolsa, e tirava aquilo sendo lançado nela). Então Jesus disse:"Deixai-a; ela tem guardado isto para o dia do Meu embalsamamento; Porque sempre tendes os pobres convosco, mas nem sempre tendes a Mim." João 12:2-8(BL).

O nosso objetivo ao explanarmos este texto é provocarmos a inteligência humana para um fato relevante. A substituição do evangelho de Cristo pelo kakangelho de Judas. Antes é necessário explicarmos que, por trás do evangelho social, encontra-se escondido a grande mentira da salvação pelas obras, ou seja a salvação pela ajuda aos pobres. Essa é a idéia original criada pelo romanismo e massificada pela doutrina espírita.

Essas correntes religiosas não proclamam o evangelho de Cristo, advogam que a caridade é uma peça chave no plano de salvação. Essa origem tem sido negligenciada pelos crentes que trocam e militância evangélica pela militância social. Não estamos dizendo com isso que os protestantes e batistas que estão envolvidos nesta prática pregam salvação pelo social, e sim que eles, como Judas, erraram o alvo, que consiste em fazer a perfeita vontade de Deus que é a glorificação de Cristo.

Há nos nossos dias um afã desenfreado pelo social, a ponto de confundirem o papel do obreiro. Lendo recentemente um periódico chamado batista encontrei a seguinte nota: “a atuação do pastor X na área social, é algo impressionante: aferição de pressão arterial, cortes de cabelos, médicos tratando de filariose, e tratando de casais socialmente irregulares, a igreja conseguiu descontos no preços do casamento civil, e tem empolgado muita gente”. De uma conhecida missão interdenominacional um outro periódico batista fundamentalista diz: “A ONG mobiliza anualmente centenas de voluntários, especialmente profissionais de saúde, como médicos, dentistas, protéticos e enfermeiras, que participam do atendimento a mais de 30 mil pessoas em comunidades carentes e isoladas, nas regiões Centro Oeste, Norte e Nordeste do Brasil”.

Já os protestantes ecumênicos e pentecostais sobre o assunto assim se pronunciam: “A Ação Social e Cidadania com Cristo é um evento paralelo do encontro para a Consciência cristã, que tem como objetivo prestar diversos serviços gratuitos nas áreas de saúde, cidadania e educação à comunidade (...) O evento oferecerá expedição de documentos, corte de cabelo, além de aferição de pressão arterial, psicologia, palestras educativas como prevenção de incêndio e primeiros socorros, meio ambiente, higiene bucal (escovação), coleta de sangue, clínica médica (com várias especialidade)”

Vejam, esta não é a mensagem do evangelho de Jesus, não é a mensagem do evangelho de Deus, não é o evangelho do céu. Esta mensagem não está identificada com o senhor Jesus Cristo, mas, sim com Judas Iscariotes, o traidor. Sendo, portanto, uma mensagem, contrária a proferida por Cristo, a mensagem do céu assim diz: todo aquele que confia em Jesus tem a vida eterna por meio exclusivo da fé em Cristo, “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13), Portanto, viverá por meio da fé.

Todo aquele que busca primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, terá as suas necessidades supridas por meio de Deus. Davi declara que jamais viu o justo ou a sua descendência mendigar o pão (Salmos 37:25 ). A solução de Deus é perpétua, não é passageira como a [salvação] proposta pelo kakangelho de Judas, o pretenso evangelho social. A proposta de Judas “porque não se vendeu ... e não se deu aos pobres?” Esta é a mensagem que muitos estão pregando nos dias atuais, tendo porém um intuito mais macabro, mais cruel, mais perverso, do que o proposto por Judas, a idéia dele era simplesmente roubar o dinheiro posto na bolsa da igreja, hoje alguns grupos religiosos apresentam a mesma proposta como um instrumento de salvação. Para esses, “dar aos pobres” é um caminho que leva-os à redenção eterna, logo, uma negação do verdadeiro caminho que é o Senhor Jesus Cristo.

Devemos acordar deste sono e dar ouvidos à palavra de Deus e combatermos esta heresia. Na Bíblia não encontramos um versículo, uma palavra, uma vírgula, um ponto, que afirme que dar de comer aos pobres é método de Deus para a salvação do pecador. O único meio de entrada no céu é o Senhor Jesus Cristo, em nenhum outro há salvação (At.:4:12) “só por Jesus salvo está o crente” é o que diz a letra de um belo hino sacro. Este outro evangelho, o de Judas, tem sido anunciado como uma nova forma de traição a Cristo, o único e todo suficiente Salvador, de todo aquele que tem fé em Jesus.

Devemos tomar muito cuidado com questões relacionadas ao kakangelho de Judas. Lamentamos o fato, mas ele já está nos bastidores do fundamentalismo, digo pseudofundamentalismo, cito que o mesmo foi um dos três temas de um congresso promovido por uma missão assim chamada de batista fundamentalista num passado não muito distante, em João Pessoa capital da Paraíba. Neste evento ridículo foi ecoada a mensagem de Judas em detrimento da mensagem vinda do céu.

O evangelho de Judas é um caminho falsificado que mantém o homem no caminho da perdição. Jesus Cristo morreu e ressuscitou, para dar a vida eterna, e só Ele tem autoridade para esse fim. Logo, a regra é simples: é por Ele e somente por Ele que o pecador é salvo do inferno. Essa estória (petralha) de dar de comer aos pobres para a obtenção da salvação é uma grande mentira do diabo, o pai da mentira. Assim sendo, caro leitor, não entre por esse caminho, e, se você já entrou saía dele enquanto é tempo “saí dela povo meu”( II Co.:6:17). Ao concluirmos deixamos para reflexão o que Paulo diz em ( ICo.:13:3) “E se eu distribuir todos os meus bens para sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para eu ser queimado, mas não tenha amor, em nada recebo vantagem”.




Bibliografia:

Bíblia literal versão eletrônica

BÍBLIA SAGRADA. São Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1994.

Jornal de Apoio, Ano XXII - número 170, janeiro 2007,
Batatais – SP

Jornal da Fé Cristã – Ano 5 –no 9, Janeiro a Março / 2007 Campina Grande – PB

O Batista Bíblico Pernambucano



Pr. Anízio Gomes

Como Um Imã

"E a paz de Cristo, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos" (Colossenses 3:15).

"Se alguém me desse uma vasilha com areia e me dissesse que ali dentro haviam partículas de ferro misturadas, eu poderia procurar por elas com meus dedos desajeitados e seria incapaz de descobri-las. Porém, se eu pegasse um imã e o movesse sobre a areia, atrairia para ele as partículas mais invisíveis. O coração ingrato, como meus dedos na areia, é incapaz de encontrar misericórdia, mas o coração agradecido, em todos os momentos do dia, como o imã acha o ferro,
encontrará todas as bênçãos que Deus tem colocado à
disposição daqueles que O buscam." (Henry Ward Beecher)

Como tem estado o nosso coração diante de Deus? Insensível, indiferente, ingrato? Temos passado nossos dias lamentando as lutas e os problemas, murmurando como se Deus não se importasse conosco?

Muitas vezes conservamos os olhos da fé fechados e somos incapazes de perceber o quanto Deus nos ama e trabalha a nosso favor. Só conseguimos enxergar as dificuldades que enfrentamos e não reparamos que são pequeníssimas diante da imensa graça que o Senhor tem derramado sobre nossas vidas. A ingratidão nos domina e não achamos sequer um momento para louvar e adorar ao Senhor que tantas maravilhas tem operado em todos os nossos dias.

A alegria verdadeira e a felicidade caminham ao lado de um coração agradecido ao Senhor. Este, como um imã espiritual, nos proporciona momentos de grande regozijo porque nos faz ver o quando somos abençoados pelo Senhor. O amor se aproxima, o bom-humor não desgruda mais de nós, o desejo de estender a mão aos necessitados e de levar a palavra de salvação também são atraídos. Cheios das coisas de Deus, não encontramos tempo para queixas e murmurações.

Se você ainda possui um coração ingrato, peça ao Senhor que
o substitua. Ele só consegue ver a areia da vasilha. Com um novo coração, cheio de gratidão, você conseguirá ver as muitas bênçãos que antes não percebia.

Paulo Barbosa

Protesto Nr.2

A Verdade está na cara, mas não se impõe!


Brasileiro é um povo solidário.
Mentira.
Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de
gente solidária.
É coisa de gente otária

Brasileiro é um povo alegre.
Mentira.
Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo , ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo
que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

Brasileiro é um povo trabalhador.
Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto
da semana, também sente inveja e sabe - lá no fundo - que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

Brasileiro é um povo honesto.
Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora.
Mentira.
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se
instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa, e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

O Brasil é um pais democrático.
Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos tem direitos mas ninguém tem obrigações, não existem democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas
MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que tem como único fim, o pagamento dos privilégios do poder.
E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso?

Pense nisso!
O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião um dos maiores
responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero.
Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?

Afinal somos penta campeões do mundo né?
Grande coisa...
O Brasil é o país do futuro.
Caramba, meu avô dizia isso em 1950.
Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avós se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro!?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...
O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão: O brasileiro merece!
Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar.
Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?


Arnaldo Jabor

Protesto Nr.1

Rio de Janeiro

Que coisa...

Como estou em estúdio gravando algumas coisas referentes a alguns projetos que temos não estou comentando o que esta acontecendo nesse País que vai de mal a pior... O presidente preparadíssimo Lula acha que o brasileiro tem é que falar bem do seu País, que tudo esta uma maravilha, como nunca esteve desde a independência! Que coisa... Ele pergunta se alguém já viu um suíço falar mal da Suíça, ou um inglês da Inglaterra e etc. Temos que rir mesmo dessa insensatez... Como se um suíço ou um inglês ganhasse 380 reais de salário mínimo e vivesse se desviando de balas perdidas disparadas por um poder que parece ser insuperável nos últimos anos que é “o imperio do narcotráfico organizado” que infelizmente reina soberano no Rio de Janeiro e em outros estados brasileiros. O Pan do Rio esta chegando e já se gastou 6 vezes o que estava inicialmente estipulado e não completaram as obras. Para onde foi o dinheiro? Dizem que vem uma CPI por ai, mas toda CPI é feita por deputados, me diga então: quem ainda acredita nisso de verdade? Na Barra seis jovens de classe média alta e ao mesmo sem nenhuma classe e respeito ao ser humano bateram em uma mulher de uma maneira ordinária e inconcebível além de totalmente inexplicável. Bateram por bater simplesmente. Confundiram-na com uma prostituta {veja o que dá ter preconceito no coração e não ser bem resolvido sexualmente falando...} e nesse meio tempo quem da um exemplo de sensatez e de profunda sabedoria é o Pais da moça que foi brutalmente espancada. Um humilde pedreiro com um conhecimento sublime sobre educação/pais e filhos fez um discurso com uma simplicidade belíssima e profunda para que os outros seis Pais reflitam um pouco se forem inteligentes. Tudo anda muito triste dentro de nossa sociedade. Vivemos um momento preocupante que esta afetando praticamente tudo, em todos os níveis. Veja o que aconteceu ontem no Rio no morro do alemão e quem vem acontecendo quase que diariamente... 18 mortes que a policia diz que são na verdade 13. Mais de 1300 carros da policia e da Força Nacional de Segurança numa operação de guerra e sem um resultado efetivo, apenas parcial, pois recolheram armas de fogo com grande poder de alcance. Como essas armas podem entrar nesse País? Onde esta a fiscalização? Só serve para o cidadão de bem? O crime organizado já é dominante e não se intimida, ri de tudo isso, zomba de nossa desgraça social. A situação parece descontrolada de vez e sem esperança. Esta instalado o verdadeiro caos e só não vê isso quem é cego. Mudando um pouco de assunto, queria que alguém me dissesse qual a real função do senado federal? Para que ele serve além de gastar mais o nosso dinheiro e com isso inchar mais ainda o gasto público com políticos que já é um absurdo mundial {veja comparações entre ganhos e vantagens de políticos no Brasil e no exterior e vocês ficará estarrecido}, afinal para que tantos assessores entre câmara, senado e etc. para não fazer nada? Para que tantos gabinetes inchados? Para que tantas mordomias? Precisamos de tanta gente assim para sugar o dinheiro do País e repito: não fazer absolutamente nada? Ou quando fazem para comprar gado de procedência desconhecida e apenas revisar ou sancionar o que vem do congresso, às vezes dificultando lançamentos de projetos e criando mais barganha? {e isso eles sabem fazer como ninguém!}. Precisamos realmente desse inoperante senado com “Renan ético fazendeiro, boiadeiro” e etc.? {tirando alguns pouquíssimos é claro, afinal sempre há exceções mesmo na lama mais profunda da corrupção existente...}. Será que somente com uma câmara renovada o País não estaria bem servido, além de economizar profundamente nos gastos? Sanguessugas, navalhadas, vampiros vem e vão e ninguém realmente é punido... Vi ontem em um certo programa de TV que o Supremo Tribunal nunca puniu um político em 40 anos... Só consigo falar: que coisa, que coisa, que coisa... São apenas algumas indagações sobre o tema, pelo menos ainda temos direito a elas... Ainda... E mais, me desculpe quem faz campanha para o Cristo Redentor, mas não voto em mais nada no Rio até que tudo realmente volte ao normal. Não se pode iludir mais ninguém e essa eleição para a sétima maravilha do mundo moderno é para mim mais uma tentativa de distração e alienação do que acontece aqui. O Rio virou a nova Medelin e esse é o nosso momento. A grande maravilha que o Rio merece ganhar é redescobrir a paz que perdeu como também redescobrir a segurança que desapareceu e redefinir a liberdade que foi roubada de sua população de uma maneira absurda. Desculpe-me, sei que vou gerar polêmica, mas voto não como símbolo de repudio a tudo que esta acontecendo nessa cidade que um dia já foi maravilhosa! Participar disso seria um verdadeiro paradoxo para minha cabeça... Para quem mora no Rio, boa sorte quando saír de casa! Abs e Bjs...

(Escrito por KIM, vocalista da banda Catedral em seu blog)

Fonte: http://kimcatedral.blog.uol.com.br/
Kim é psicólogo e psicanalista, cantor e compositor da banda Catedral.

27 de junho de 2007

Testemunho do Rodolfo



Ex-vocalista da banda Raimundos expõe seus pensamentos, conta sobre sua vida, fama, dinheiro e sucesso alcançado e como isso tudo não lhe trazia felicidade.

Confira o irmão Rodolfo Abrantes em seu Testemunho de Conversão ao Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo em arquivos postados por usuários do 4Shared:


Em MP3





Em VÍDEO



Grupo de Coreografia

Santidade Ao Senhor


Santidade - Aline Barros - Click here for this week’s top video clips

Buscar Tua Face


Buscar Tua Face é Preciso - Ludmila Ferber - Click here for this week’s top video clips

Unção da Queda

"Let The Bodies Hit The Floor": Benny Hinn e suas performances...


Let The Bodies Hit The Floor - Click here for the most popular videos

Pegadinha


Man Walking On Water

Garoto deixa cair a bola na água e homem vestido de "Jesus" pega para ele...


Man Walking On Water - Just For Laugh - Watch a funny movie here

Faltar Na Igreja?

> Não deixemos
> de congregar-nos,
> como é costume
> de alguns,
> antes admoestemo-nos
> uns aos outros; tanto mais,
> quanto vedes que se vai
> aproximando aquele dia.
> (Hb 10:25)
>
>
> Costumamos encontrar bons motivos para justificar a nossa ausência nos cultos. Muitos sequer vão a um deles, pois a maioria das igrejas celebram dois cultos aos domingos. "Ir duas vezes cansa!"
>
> "Não pude ir porque estava cansado", "meu filho estava com febre", "estive trabalhando", "recebi visitas", "fui visitar um parente", "tinha que terminar um trabalho escolar", "estava indisposto", "estava chateado com a igreja", "não gosto do pregador que iria ocupar o púlpito", "cultuei a Deus em casa", "sou mais crente do que quem está lá a esquentar os bancos", "ninguém repara que eu existo", "não sou valorizado", etc.
>
>
>
> Algumas coisas justificam uma ausência. Mas a verdade é que a maioria delas são meras desculpas. E, cada vez que nos ausentamos dos cultos na igreja, sentimos maior facilidade em faltar uma próxima vez. Diz-se que a cada domingo faltado a igreja está um quarteirão mais distante. O primeiro é difícil de faltar. Os outros vão se tornando mais fáceis. Quando despertamos, já estamos fora da comunhão e somos estranhos na igreja local.
>
>
>
> Deus não quer e não deseja crentes em carreira solo, a viver na dependência de si próprios, a justificar que as igrejas ultimamente não são boas ou dignas. As igrejas nunca foram perfeitas. Enquanto houver seres humanos nelas, a imperfeição sempre existirá, exceto quando elas tornarem-se Igreja Triunfante, formada pelo número completo de crentes, transformados pela ressurreição e arrebatamento.
>
> Fomos chamados para suportar-nos uns aos outros em amor.
>
> Não somos conhecedores de tudo. Assim, nos edificamos uns aos outros naquilo que ouvimos e naquilo que ensinamos. Por isso é importante participar.
>
> Jesus disse que o amor seria o distintivo de seus seguidores. Não há como realmente amar alguém sem conviver, e a igreja oferece a oportunidade de convivência uns com os outros.
>
> Também temos os dons do Espírito Santo, e, juntos, nos completamos. Separados, somos incompletos e não temos a oportunidade de colocar os dons em ação e em prática. Precisamos servir ao Senhor e servir-nos mutuamente em amor.
>
> Jesus nunca propôs aos apóstolos que vivessem sós, mas que fizessem discípulos. Devemos ser exemplo aos mais novos e também aprender com os mais velhos. A igreja nos dá a oportunidade de aprender e ensinar.
>
> Também encontramos a família perdida. Deus nos faz viver em família, dando aos órfãos pais postiços, aos pais filhos por consideração, aos solitários um grupo constante e amoroso de amigos. A igreja é uma bênção!
>
> Deixar de estar ao culto uma vez ou outra, por motivo de força maior, é aceitável. Viver buscando esses motivos e fazendo deles justificativa para não participar da igreja, é pecado, e Deus não se agrada disso. Não deixemos de congregar-nos.
>
>
>
> Wagner Antonio de Araújo

O Mais Simples Cristão Sabe

"Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor" (Oséias 6:3).

O homem mais rico do mundo, Croesus, certa vez perguntou ao homem mais sábio do mundo, Thales, "Quem é Deus?" O filósofo pediu um dia para pensar, e depois mais um outro, e então outro, e outro, e outro. Após um tempo, confessou que ele não podia responder. Quanto mais ele pensava, mais difícil se tornava encontrar uma resposta. Tertuliano, ocupou-se avidamente deste incidente e disse que é um exemplo da ignorância do mundo a respeito de Deus fora de Cristo. "Um sábio, exclamou ele, não sabe quem é Deus, mas o mais inculto mecânico entre os cristãos O conhece e pode fazê-lo conhecido entre outros."

Como somos felizes, não apenas por conhecer a Deus como por tê-lo como Senhor de nossas vidas. Quando abrimos o coração
para Jesus, recebendo-O como nosso Salvador, tudo se
transformou em nossas vidas e o nosso mundo passou a ser de paz, gozo, alegria e felicidade.

Entendemos que o nosso Pai celestial criou todas as coisas,
e todas para o nosso bem-estar. Regozijamo-nos por tudo que Ele nos dá, por Suas bênçãos maravilhosas, por Seu cuidado e proteção, e, principalmente, por saber que mesmo sendo um Deus Grandioso, está sempre ao nosso lado, consolando-nos nas horas de tribulação e alegrando-se por cada uma de nossas conquistas.

Quem é Deus para nós? Aquele que enviou Seu Filho Jesus Cristo para nos resgatar da perdição? Que nos amou mesmo sendo rebeldes e pecadores? Que preparou para nós um reino desde a fundação do mundo? Sim, Ele é tudo isso e também a razão de toda a nossa existência. Sem Ele nada seríamos e nada poderíamos fazer. Sem Ele os nossos dias seriam sombrios e caminharíamos desnorteados sem saber para onde ir.

Nós O conhecemos. Glórias sejam dadas ao Seu nome.

Paulo Barbosa

Palavras Que Machucam

Leia:
Gênesis 37:1-11

“[Odiaram-no] ainda mais por causa do sonho e do que tinha dito.” Gênesis 37:8


A verdade pode doer. Ao olharmos para a história de José, encontramos um sonhador que também é muito amado por seu pai, Jacó. A preferência de seu pai por ele e pelas palavras de José corromperam a maneira com que seus irmãos o viam. Os irmão de José o odiavam por causa do favoritismo do pai, os sonhos de José e o que José dizia. As palavras podem machucar. Ao ouvirmos uma mensagem de Deus, podemos nos sentir magoados ou injustiçados. Podemos protestar ou silenciosamente descartar a mensagem. Podemos nos juntar aos irmãos de José que se tornaram surdos para a verdade perante eles. Aparentemente os irmãos de José não se questionaram sobre a verdade nos sonhos de José. Apesar da verdade ter doído, em vez de lidar com a verdade, eles se opuseram a José e à verdade revelada por Deus. Talvez José pudesse ter sido mais sensível na maneira com que contou a verdade aos seus irmãos. Jacó, também, não era um exemplo de amor consistente. Ainda assim, um fator se destacou. Os irmãos de José não queriam mais ouvir os sonhos dele. Por isso planejaram se livrar dele, e o venderam à escravidão. Algumas pessoas tem muito trabalho para se livrar de palavras dolorosas e das pessoas que as trazem. Antes de descartarmos palavras que possam doer, devemos estar dispostos a perguntar o que os irmãos de José não perguntaram: “Isto é verdade? O que Deus está tentando me dizer?”


Pense:
As palavras podem machucar.

Ore:
Deus Pai, abra nossos ouvidos para que possamos ouvir. Abra nossos corações para recebermos. Abra nossos olhos para ver a tua verdade. Pelo nome do caminho, da verdade e da vida oramos. Amém


Fernando Paulo

Heroes

Heróis - Descubra do que eles foram capazes !

"Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho." Hebreus 11:2

Não, não, não...

Não estou falando daquela série de TV cujo criador (Tim Kring) pensou: "E se em tempos de profunda crise global, a mãe natureza criasse novas formas de vida para lidar com isso ?"- Assim nascia "Heroes".

Estou falando de outro tipo de heróis, os da FÉ que quando postos a prova, oferecem-se e oferecem aos seus, pois, acolheram alegremente a Promessa...

Ou ainda aqueles que consideraram o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do "mundo", porque contemplava o galardão...Esses os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.
Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição;
outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões.
Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.

No mundo moderno, os heróis geralmente alcançam proezas incríveis: lutam contra a injustiça, salvam vidas, se põe ao lado do fraco e oprimido. Mas no "mundo de Deus" é diferente. Aos heróis da fé não está proposto alcançar honra humana ou algum tipo de feito mirabolante aqui na Terra. Eles tanto podem receber bens e honra aqui, como serem humilhados e afligidos. Deus não os isenta disso, porém, uma verdade deve ser lembrada; Receberão o merecido galardão nos céus por seus feitos.

Se você está vivendo uma vida cristã autêntica ou uma vidinha cristã chocha e displicente, sugerimos a leitura (além da Bíblia) do livro "Heróis da Fé"- Orlando Boyer - CPAD.

VOCÊ NÃO SERÁ MAIS O(A) MESMO(A) após ler esse livro ! Palavra de quem já leu. Aliás, já li, mas não possuo o livro, portanto, se alguém quiser adquirir dois e me presentear um, ficarei imensamente grato, pois livros como esse têm que estar lendo de vem em quando !



Shalom !


por Vilson Ferro Martins

Como Lidar com Pessoas Difíceis

Gen 37:1-4; Rom 12:18


[“1 ¶ E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã. 2 Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai. 3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. 4 Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.” (Gn 37:1-4 ACF)
“Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” (Rm 12:18 ACF) ]




INTRODUÇÃO: Você conhece alguma pessoa com que é difícil você conviver bem com ela?





I. Há muitos tipos de pessoas difíceis. Ciumentos e invejosos, soberbos, zangados, egoístas, inseguros, quebrados [não funcionam como deveriam] e esmagados, caídos sem querer levantar, exigentes, ranzinzas até em coisas minúsculas, desonestos, sempre na defensiva, concentram-se única e exclusivamente em expor o pior lado de todos, contrários a tudo, sedentos por poder, indiferentes, etc.






II. Como lidar com tais pessoas [difíceis]?.

a. Compreenda que você não vai agradar toda e cada pessoa.
“Sendo os caminhos do homem agradáveis ao SENHOR, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele.” (Pv 16:7 ACF)
Veja-os como pessoas quebradas [não funcionam como deveriam] e esmagadas, não como más [Hélio diria “inimigas SUAS”].



b. Compreenda que você não vai mudar toda e cada pessoa.
“14 Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. 15 Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.” (2Tm 4:14-15 ACF)



c. Compreenda que o Senhor está do seu lado.
“16 ¶ Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. 17 Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. 18 E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.” (2Tm 4:16-18 ACF)



d. Responda em amor.
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;” (Mt 5:44 ACF)
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv 15:1 ACF)

Peça ao Senhor para lhe ajudar a conviver bem com aquela pessoa. Faça o firme propósito, dentro de seu coração, que nada que aquela pessoa faça vai lhe fazer deixar de amá-la [e de orar por ela]. E você não tem que gostar de o que uma pessoa é, para amá-la.



e. Recuse-se a retaliar. Não tente nem sequer diminuir o “placar do jogo.”
“38 ¶ Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. 39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;” (Mt 5:38-39 ACF)
“Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção.” (1Pe 3:9 ACF)

Entregue-os ao Senhor [e pronto!]



f. Recuse-se a discutir [brigando].
“Honroso é para o homem desviar-se de questões, mas todo tolo é intrometido.” (Pv 20:3 ACF)
“Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas.” (Pv 26:21 ACF)
“O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim.” (Pv 29:11 ACF)
“O irmã o ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio.” (Pv 18:19 ACF)



g. Recuse-se a perder sua alegria.
“Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do SENHOR é a vossa força.” (Ne 8:10 ACF)

Freqüentemente eu não posso controlar as atitudes ou ações de outra pessoa, mas eu posso manter o espírito correto dentro de mim. Mantenha seu senso de humor e sua maneira positiva de ver as coisas.



h. Recuse-se a tomar as ofensas como pessoais [como se fossem a VOCÊ].
“18 ¶ Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. 19 Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. 20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21 Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.” (Jo 15:18-21 ACF)

Recuse-se a dar ouvidos a mexericos. Sempre pergunte quem [tem as provas] e quando [aconteceu].
[Hélio faz uma pergunta e dá uma resposta: a) Sou eu parte do problema? Ou da solução? b) Se não, então não me conte nem sequer 1 palavra: vá diretamente às pessoas envolvidas! E aja como a Bíblia lhe ordena]



i. Resolva o conflito rapidamente.
“23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mt 5:23-24 ACF)
“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Ef 4:26 ACF)

Não abandone e fuja para longe das pessoas difíceis.

Pastor Jim Preston

Lighthouse Baptist Church
12140 Indian St., Moreno Valley , Left Coast 92557

Traduzido por Hélio de M.S., 2007

Como Nasce Uma Heresia ?

Como Nasce Uma Heresia ?
- O Jogo da Bênção –

Descuidei-me um pouco e eis que heresiarcas concorrentes lançaram no mercado o “Contrato Social com Deus”. Como não me lembrei disso antes? Mas tenho algo melhor, mil vezes melhor.


Quando vocês estavam no mundo pecador, faziam uma fezinha no jogo do bicho, na sena, na loteria esportiva e em outros jogos de azar. Com o novo produto que estou lançando no mercado, vocês podem jogar sem cometer qualquer pecado. Vocês jogavam com o desejo obter ganhos pecuniários. É o que fazem. Agora vocês vão jogar para receber bênçãos espirituais.


Os instrumentos da bênção são as “máquinas caça-níqueis” (MCN). Elas estão programadas para receber cédulas e moedas de qualquer valor. São muito parecidas com as que estão sendo apreendidas pela Polícia. A idéia das MCN me veio sob inspiração divina. Inicialmente teremos cinqüenta MCN distribuídas nos templos de diversas capitais. Funciona da seguinte forma:


1 – Para participar dos benefícios produzidos pelas caça-níqueis, os interessados deverão fazer um cadastramento no nosso Departamento de Amuletos e Outras Quinquilharias – DAQ. Depois disso, receberão um cartão magnético, ao custo de R$50,00/ano, em que constarão nome, data de nascimento e uma senha com seis números.


2 – De posse desse cartão, o portador estará pronto para jogar. É só introduzir o cartão no lugar indicado e digitar a senha. Devidamente identificado, a ovelha depositará a moeda ou a cédula. Quanto maior o sacrifício, maior a bênção.


3 – As bênçãos começarão a fluir a partir de R$100,00 reais de crédito. As ovelhas poderão passar até um mês para chegar a esse valor. Não mais de um mês. Se passar de trinta dias e não atingir os R$100,00, a bênção é anulada. E começa tudo de novo.


4 – No exato momento em que o jogador alcançar a meta de R$100,00, a máquina toca a musiquinha parabéns a você, e a minha voz é ouvida: “Você conseguiu. Deus o abençoe”.


5 – O jogo continua. A bênção não termina aí. Os créditos são cumulativos. Ao completar R$500,00, novamente ouve a musiquinha de parabéns, e a seguinte bênção: “Você conseguiu mais uma vez. Deus o abençoe e lhe dê prosperidade, saúde e paz”. Vejam que a bênção é progressiva: vai crescendo à medida em que o crédito aumenta. Outra coisa: a máquina dará os parabéns aos usuários no dia do seu aniversário.


6 – Ao completar R$1.000,00 de crédito, os jogadores receberão a grande bênção: “Você é um crente fiel. Receba a bênção da prosperidade e o perdão de seus pecados passados, presentes e futuros, extensivos aos seus familiares”.


7 – Não ficará só nisso. Ao completar esse valor, a máquina emitirá automaticamente o “Certificado do Crente Fiel”, com a minha assinatura virtual. E ungido. De posse desse documento, o jogador se apresentará ao DAQ para receber o distintivo – uma espécie de broche – com os dizeres “Crente Certificado”. As ovelhas que alcançarem tal bênção serão recebidas com honras em qualquer de nossos templos.


8 – O “Crente Certificado” terá direito ao desconto de 20% na adesão ao “Seguro de Vida da Salvação”, renovável anualmente. Esta heresia será explicada da próxima vez. Agora, vamos ao jogo. Quem dá mais?

Pr. Airton Costa

Nota: Trata-se de uma obra de ficção para que possamos ver como é fácil, com bons argumentos, criar muitas heresias e conseguir muitos seguidores.

Metal Nobre

White Metal brasileiro...



26 de junho de 2007

O Calvário

Lucas 23.24-48

Introdução – “Conta-se a história de uma águia gigantesca, nas montanhas da Escócia. Certo dia baixou ela a um quintal onde se achava uma criancinha num berço. Tomou o pequenino infante e subiu, subiu, subiu, até que, afinal, depositou o pobrezinho à borda de um rochedo. A mãe estava como louca. Toda a vila ficou horrorizada. E dirigiram-se para o pé do rochedo, discutindo ali uma maneira de poder alcançar a criança.

Um musculoso marinheiro declarou: "Hei de apanhá-la." E pôs-se a subir pelo rochedo. Mal começou, porém, teve de voltar atrás. Então um rústico montanhês, acostumado a subir às montanhas, disse: "Eu a trarei”. E subiu, subiu, mas eis que não pôde avançar mais, e tornou para baixo. Aproximou-se uma camponesa que, vencendo toda resistência dos que a procuravam deter, empreendeu a grande ascensão, subiu, subiu, mais, mais, até que chegou afinal ao pé da criança, descendo então pouco a pouco, chegando a salvo. Oh! Por que seria que o marinheiro e o montanhês não haviam sido capazes de alcançar a criança, ao passo que uma simples camponesa pôde fazê-lo? Ah! É que aquela mulher era a mãe do pequenino!”

þ Veja Isaías 49.6-15. O Senhor nos ama mais que uma mãe ama a seu filhinho a quem amamenta. A prova disso a temos no fato de ele haver deixado sua glória, descido até nós, e ido ao Calvário.

1. O Calvário foi o lugar da execução – Veja o versículo 32. O Senhor foi pendurado entre dois malfeitores, como se fosse o maior deles. Levou sobre si o pecado de todos os homens.

2. O Calvário foi o lugar da maior desonra e vergonha – Veja os versículos 35-37

3. O Calvário foi o lugar da compaixão – Veja o versículo 34. O Senhor suplicou por perdão a favor de seus inimigos.

4. O Calvário foi o lugar do testemunho – Veja o versículo 38.

5. O Calvário foi o lugar de milagres singulares – Veja os versículos 44 e 45.

6. O Calvário foi o lugar da morte, mas também da vitória – Veja o versículo 46 e também Colossenses 2.14 e 15.

7. O Calvário foi o lugar da salvação – Veja os versículos 40-43.

Conclusão – “O garoto estava preso entre as engrenagens da ponte levadiça e um transatlântico carregando centenas de passageiros estava se aproximando rapidamente. O pai do menino, o operador da ponte, não tinha se dado conta do desaparecimento de seu filho até este momento. Em pânico saiu à procura de seu filho, somente o achando inconsciente entre duas alavancas que levantam a ponte para dar passagem aos navios. Ele caiu enquanto brincava.

O pai agora estava com medo diante das alternativas que tinha à sua frente. O transatlântico, que não parava de se aproximar, com centenas de vidas a bordo, com o choque iria matar a todos se a ponte não fosse elevada; E seu filho, caído na caixa de engrenagem, seria instantaneamente esmagado se o botão que aciona a ponte fosse ligado.

Com toda sua força ele tentou baixar seu braço para retirar a criança rapidamente dali para um lugar seguro. O tempo estava se esgotando. Ele simplesmente não conseguia alcançar o garoto. Lágrimas desciam interminantemente do rosto do homem, juntamente com o pressentimento de que ninguém iria socorrê-los; e a mágoa o tomava por completo. Ele fez uma última tentativa. Mas de nada adiantou. A única coisa que o pai ouvia eram as vozes e as altas gargalhadas das pessoas que se divertiam no transatlântico que se aproximava cada vez mais. A aterrorizante decisão tem de ser tomada imediatamente. Irá seu amado filho viver? Ou irão aqueles farristas desconhecidos viver? Com apenas segundos para a decisão final ele sabe que seja ela qual for, terá de viver com isto o resto de sua vida.

Lágrimas de lamento transbordam nos olhos deste pai que agora via todas aqueles pessoas desconhecidas passarem abaixo dele. Elas estavam rindo como se nada tivesse acontecido, completamente sem saber que o solitário homem acima delas tinha poupado suas vidas pelo sacrifício da vida de seu próprio filho. Elas nunca se deram conta do amor que lhes foi mostrado naquele dia.”

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito . . .” (João 3:16).

Foz do Iguaçu, Abril de 2003
Pr. Walmir Vigo Gonçalves

Esboço de Georg Brinke, em “Mil Esboços

Bíblicos”, e ilustrações extraídas do site

www.brgospel.com.br

Uma Salvação "Muito Melhor"

Dois africanos vieram do Congo (ex-Zaire) até a nossa cidade, e minha filha perguntou se eu lhes poderia mostrar o lugar. Bem, foi um sufoco, porque eles não sabiam falar uma palavra do nosso idioma. Enquanto andava com estes jovens, ia falando: "Louvado seja Deus. Amém". Depois de um tempo, eles perceberam. Então, quando eu dizia "Louvado seja Deus", eles respondiam "Amém".

Entramos em um bonde cheio de gente, e os jovens estavam de um lado e eu do outro. Eles gritavam: "Louvado seja Deus" e eu respondia: "Amém". E continuamos pela cidade. Eles estavam aproveitando.

Quando buscaram o batismo do Espírito Santo, tivemos um momento glorioso. O Espírito Santo caiu sobre eles e lhes deu uma nova língua, tão diferente da deles – foi maravilhoso. Foram cheios do Espírito e da alegria que ultrapassa as palavras.

Eles disseram: "Quando fomos salvos, foi bom, muito bom, mas agora é melhor, muito melhor!"

Oh, amado! Eu sei que Deus quer que nós todos tenhamos essa salvação "muito melhor". Não é uma medida, mas uma medida recalcada, e não apenas recalcada, mas sacudida e transbordante. O batismo do Espírito é uma taça transbordante. Louvado seja o Senhor!



FONTE:

Smith Wigglesworth /

Devocionais Diárias

Crê Somente!

Orar para Abençoar !

"Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes." – Lucas 23:34.

Jesus faz uma oração um tanto desafiadora, portanto, convém atentar para o momento que Jesus fez esta oração !
O momento não poderia ser "pior" possível dentro do nosso ponto de vista. Entretanto, vejamos algumas considerações que pode nos ajudar em nossa vida de oração.

Primeiramente Jesus clama pelo Pai. O que significa isso ? Significa reconhecimento de paternidade, o que implica em considerarmos nossa filiação e DESCONSIDERARMOS nossas afrontas.

Quando clamamos PAI, estamos na realidade "acessando" TUDO o que está sob o domínio do Pai.

Por último, somos herdeiros e nossa postura em relação a essa situação certamente fará a diferença.

Tendo dito PAI, em seguida pediu ao Pai: "Perdoa-lhes". Perdão é a ponte de qualquer relacionamento, enquanto que a falta de perdão é um MURO em qualquer relacionamento. Jesus sabia como ninguém manter essa "ponte" entre Ele e o Pai. Conseqüentemente Ele se tornou essa "ponte" entre nós e o Pai. Através dEle podemos chegar confiadamente ao Pai e através do exercício do perdão (perdoar e ser perdoado) mantemos a comunhão. Oração sem perdão é oração sem propósito.

PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM. Aqui percebemos a espécie de pessoas que agem como agem porque são ignorantes. Eles não sabem o que faz, muito embora se acham os "entendidos", porém, um raciocínio puramente humano e natural. Quando se aplica o crivo espiritual, não sabem o que fazem. Seguem somente o coração.

Em Jeremias 17:9 lemos que o coração é enganoso e obstinado. A obstinação leva muitos a cometerem equívocos contra suas próprias vidas, famílias, projetos, sonhos...e porque não dizer com o próprio cristianismo que vive ou pensa que vive !

Oração sincera e entremeada com perdão produz comunhão, alegria, alimento...produz vida.

Jesus após ter ressuscitado apareceu aos seus discípulos e em dado momento tomou o "pão", abençoou, partiu...e os olhos deles foram abertos...Lucas 24:30-31.

A oração deve partir de um coração perdoador, abençoador, compartilhador e assim nossa visão será “aberta” para o sobrenatural do Senhor !



Abraços !
Vilson Ferro Martins

Templários

"Possa a estrada levantar-se para encontrá-lo. Possa o vento estar sempre às suas costas. Possa o sol brilhar quente em seu rosto, as chuvas caírem macias em seus campos, e até que nos encontremos outra vez... possa Deus tê-lo mansamente na palma de Sua Mão".

www.ordemdostemplarios.org

Stairway To Hell

O Rock é diabólico?



25 de junho de 2007

Lutando com Deus

Leia:
Gênesis 32:22-32

“Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus...” Gênesis 32:28

Na véspera de encontrar Esaú, Jacó teve uma noite agitada. Em uma noite cheia de expectativas, Jacó teve que lidar com seu passado. O homem que roubou a bênção do pai agora lutava com Deus. Lembro-me de, quando menino, brincar de luta com meu pai (a brincadeira continua agora com meus próprios filhos). Meu pai me permitia testar minha força, mas eu sabia que ele não usava toda a sua força para o meu bem. Naquela noite escura antes do amanhecer, Deus não usou toda sua força. Quanto será que Jacó queria Deus no seu futuro? Jacó estava disposto a se apoiar somente em Deus? Jacó lutou a noite toda. E ao final, Deus providenciou uma mudança de nome, uma bênção, e um sinal físico desta luta. Deus não parou sem que Jacó saísse da luta modificado. A mudança de nome foi uma maneira na qual Deus marcou aquela noite como uma lembrança da bênção. E o ferimento na coxa de Jacó era um lembrete constante de que Deus permitiu que Jacó sobrevivesse e que Deus estaria com Israel a cada passo do caminho. Todos nós já lutamos com Deus. A questão é se conseguimos admitir que Deus tem controle sobre nós. Estamos dispostos a caminhar com Ele? Mancar não era um sinal de derrota para Jacó. Tornou-se uma marca de identidade.


Pense:
Deus nos dá um novo nome, uma bênção, uma marca para carregarmos pelo resto da vida.

Ore:
Querido Deus, ajuda-nos a não nos distanciarmos de ti, mas sim buscá-lo a cada dia. Que nossas lutas sejam redimidas através do teu cuidado, compaixão, e constância. Em nome de Jesus. Amém.

Fernando Ferreira

Servos Bons e Fiéis...

- Servos bons e fiéis são servos compromissados, que se envolvem com os “negócios do reino”, segundo a capacidade que recebeu -

TEXTO: Mateus 25.14-30

INTRODUÇÃO

Sword e Trowvell: Um amigo contou-me que fora visitar um farol e dissera ao faroleiro:

- O senhor não se apavora de viver aqui? E terrível este lugar para se permanecer nele!

- Não - respondeu o faroleiro. Não tenho medo. Aqui nunca pensamos em nós mesmos.

- Como é isto!? Nunca pensam em si mesmos!?

- Nós sabemos que estamos perfeitamente seguros e cuidamos de ter as nossas lâmpadas brilhando e nossos refletores bem limpos, de modo que aqueles que se acharem em perigo, possam ser salvos.

Isto é o que os cristãos devem fazer. Eles estão salvos numa casa construída sobre a rocha, que não poderá ser abalada pelas tempestades mais tremendas, e num espírito do mais santo altruísmo devem fazer brilhar sua luz através das trevas do pecado, a fim de que os que se acham em perigo possam alcançar as praias bonançosas de salvação.

A vida do crente após sua conversão compreende dois aspectos principais: “servir” o Deus vivo e verdadeiro e “esperar” dos céus a Seu Filho. Mas esperar o Senhor não significa cruzar os braços até que ele venha. Antes, cada redimido tem o dever e o privilégio de trabalhar para Ele, segundo as capacidades que receberam.

A Parábola que lemos fala sobre o envolvimento dos servos no serviço de seu senhor, enquanto aguardam o seu retorno. Tais servos, ao final, se revelam como servos bons e fiéis e servo mau e negligente.

Se Jesus, o nosso Senhor, voltasse hoje e nós tivéssemos que prestar contas a ele, que tipo de servo ele poderia identificar em você?



I. JESUS QUER A PARTICIPAÇÃO DE SEUS SERVOS NOS "NEGÓCIOS DO REINO"

Pedro, no final de sua segunda carta, após discorrer sobre alguns assuntos, assim se expressa: “como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição”.

Não podemos negar que nem tudo na Bíblia é perfeitamente claro para nós, mesmo para os mais experimentados na vida cristã. Entretanto, há muita coisa, a maioria delas, cuja clareza é inegável também.

Dentre as coisas claríssimas está a verdade expressa no presente tópico deste estudo: Jesus quer a participação de seus servos nos “negócios do Reino”. Aliás, podemos dizer que Jesus exige tal participação. Falando de uma maneira mais pessoal, Jesus exige a sua participação, o seu envolvimento.

O nosso texto inicial já deixa isso bem claro, mas vejamos alguns outros:

“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5:13-16 RC)

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça...”( João 15:16 RC)

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.” (Efésios 4:11-14 RC)

“De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja [dedicação] ao ensino; ou o que exorta, [use esse dom] em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. O amor [seja] não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;” (Romanos 12:6-12 RC)

Isso não quer dizer que Jesus Depende de nós. Se pensarmos assim, para nós ficam valendo as palavras que Jesus a alguns Saduceus em Mateus 22.29: “Errais não conhecendo as Escrituras e nem o poder de Deus”.

Jesus não é dependente de você, mas ele lhe dá o privilégio de envolver-se nos “negócios do Reino”, e exige de você esse envolvimento.

Vejamos o que mais podemos aprender com o texto:

II. JESUS NÃO EXIGE DE NINGUÉM MAIS DO QUE A CAPACIDADE RECEBIDA LHE PERMITE

Do fato de o senhor da parábola ter concedido números diferentes de talentos aos servos, podemos tirar duas lições:

1. Jesus exige de cada um segundo a capacidade que tem – Em outras palavras, Jesus não vai exigir de você fazer aquilo para o quê você não está apto. Mas aquilo que você é capaz de fazer ele quer que você faça, e no final você vai ter que prestar contas se fez ou não. Bom é o conselho de Eclesiastes 9.10: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças...”.

Jesus não quer que você se torne um palestrante, um pregador, se ele não lhe capacitou e nem lhe chamou para isso – o que não quer dizer que você jamais pode pregar – mas você pode anunciar a Palavra de outra forma.

Todos podemos fazer alguma coisa. Basta nos colocarmos à disposição do Senhor, ficarmos atentos para descobrirmos onde e como podemos servir...

2. O valor do trabalho do cristão – Diante de Jesus, o valor não está em ter feito mais ou ter feito menos, por causa de maior ou menor capacidade, antes, o valor se encontra na fidelidade em desempenhar segundo a capacidade recebida. Não importa se você fez dois enquanto o outro fez cinco, o que importa é a fidelidade.

III. SERVOS BONS E FIÉIS E “SERVOS MAUS E NEGLIGENTES”

1. Servos maus e negligentes – Na Parábola Jesus fala sobre um servo mau e negligente. Esse não parece representar um crente autêntico. Esse servo demonstrou não conhecer seu senhor e não confiar em seu senhor. Pode ser a representação de um cristão professo, nominal, mas não um crente de verdade. E o versículo 30 deixa isso claro. Um crente de verdade jamais será lançado nas trevas exteriores. Jesus disse em João 10.27-30: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai. Eu e o Pai somos um.” (João 10:27-30 RC)

Entretanto, podem haver crentes de verdade que, na questão do envolvimento na obra de Deus, estejam vivendo como maus e negligentes servos.

- Não se envolvem com a obra de Deus (inclusive e principalmente por meio da igreja) compromissadamente; (e se não se envolvem por meio da igreja, através das atividades da igreja, participando dos trabalhos da igreja, etc., dificilmente se envolverão por conta própria)

- Alguns há que se tornam negligentes quando fazem coisas, mas pela motivação errada. Tozer escreveu um artigo intitulado “A Absoluta Importância do Motivo”, e numa parte do artigo ele diz: “Como a água não pode subir mais alto do que o nível de sua fonte, assim a qualidade moral de um ato nunca pode ser mais elevada do que o motivo que o inspira. Por esta razão, nenhum ato procedente de um motivo mau pode ser bom, ainda que algum bem pareça resultar dele. Toda ação praticada por ira ou despeito, por exemplo, ver-se-á, afinal, que foi praticada em favor do inimigo e contra o reino de Deus.

Infelizmente, a atividade religiosa possui tal natureza, que muito desse tipo de atividade pode ser realizado por motivos maus, como a raiva, a inveja, a ambição, a vaidade e a avareza. Toda atividade desse tipo é essencialmente má e como tal será avaliada no Julgamento.

Nesta questão de motivos, como em muitas outras, os fariseus dão-nos exemplos claros. Eles continuam sendo o mais triste fracasso religioso do mundo, não por causa de erro doutrinário, nem porque eram pessoas de vida abertamente dissoluta. Todo o problema deles estava na qualidade dos seus motivos religiosos. Oravam, mas para serem ouvidos pelos homens, e, deste modo, o seu motivo arruinava as suas orações e as tornava inúteis e, realmente, más. Contribuíam para o serviço do templo, porém, às vezes, o faziam para escapar do seu dever para com os seus pais, e isto era um mal, um pecado. Os fariseus condenavam o pecado e se levantavam contra ele, quando o viam nos outros, mas o faziam motivados por sua justiça própria e por sua dureza de coração. Isso caracterizava quase tudo o que faziam. Suas atividades eram cercadas por aparência de santidade; e essas mesmas atividades, se fossem realizadas por motivos puros, seriam boas e louváveis. Toda a fraqueza dos fariseus estava na qualidade dos seus motivos.”

2. Servos bons e fiéis – Os que receberam, respectivamente, 5 e 2 talentos, representam os servos bons e fiéis. Servos bons e fiéis são aqueles que se envolvem na obra de Deus com fidelidade, pelas motivações corretas, segundo as suas capacidades recebidas. São servos de Deus que têm um compromisso sincero, verdadeiro com Jesus e sua causa.

Sentença de Transição

CONCLUSÃO

Vimos, então:

1. Que Jesus quer o envolvimento dos seus servos nos negócios do reino – vamos ter que prestar contas desse envolvimento ou da falta dele.

2. Que o importante não é o quê e o quanto se fez – o que importa é a fidelidade. Se Jesus nos capacitou para nos envolvermos em tais e tais atividades, devemos nos envolver nelas com todas as nossas forças.

3. Que há a possibilidade de nos tornarmos servos maus e negligentes, mas o ideal é que sejamos servos bons e fiéis.

Quando Wilberforce se converteu, trêmulo e receoso, procurou seu amigo, o grande estadista da época, Sr. William Pitt, a quem relatou o fato. Por duas horas seu amigo esforçou-se para convencê-lo de que ocorria com ele apenas uma preocupação de visionário, de fanático, talvez inconsciente. Mas o rapaz permaneceu firme na sua conversão. Durante vinte e cinco anos havia sido um jovem entregue apenas à recreação, alegrando-se, cantando, despertando a inveja dos seus colegas pela sua jovialidade. Entretanto, a verdadeira felicidade só lhe foi manifesta ao conhecer Cristo. Agora, pois, depunha sua saúde, inteligência, eloqüência e influência aos pés de seu Senhor, declarando: "Façam os outros o que quiserem, pois eu servirei ao Senhor! ("L. L. Landrum")

Que sejamos como o Sr. Wilberforce – Que deponhamos aos pés do Senhor Jesus a nossa saúde, a nossa eloqüência, a nossa inteligência, enfim, que deponhamos tudo aos pés do Senhor Jesus, para que com tudo e em tudo lhe sejamos servos úteis, bons e fiéis.

Foz do Iguaçu – Abril/04

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

Comunicando com as Abelhas

A língua é o meio eficiente de comunicação entre duas pessoas. Todos sentem uma necessidade de comunicar com alguém até para dizer um "oi" com se passa por pessoas na rua. Para comunicarmos, entre os brasileiros, utilizamos a língua portuguesa e para falarmos com outros povos, a comunicação é feita com outro idioma o inglês ou espanhol.
Como seria para comunicar com as abelhas. Se de repente em sua casa, você recebesse um hóspede inusitado e com ele um enxame, um coletivo deles. Qual seria a sua providência? Atacá-los , defendê-los, asustá-los. Um bichinho, não considerado de estimação e nem pet das criançadas. Porém, fornece um delicioso mel com suas diversas finalidades.
Outro dia, lá casa, estavam as abelhinhas na área de serviço. Fui acordado, pelo meu pequeno. Em suas palavras agitadas, ele disse: _ Papai, Papai acorda, um monte de abelha ! Eu estava ainda dormindo, era sábado, não ia ao trabalho. É claro que respondi _ Deixe as abelhinhas em paz!
Devido as várias insistências do caçulinha , levantei-me e fiz a pré-higienização e fui até a copa, sem me preocupar com as abelhas. Sentei-me no banquinho, e primeiramente fiz uma breve oração de agradecimento ao Criador, e pedi a Ele que retirasse as abelhas.
Passado alguns minutos, minha esposa entra na cozinha, já tinha começado a tomar o café. Ele dizia que precisava lavar roupas, porém, as abelhas não estavam permitindo. Quando ela abriu a porta, restavam apenas umas três abelhinhas, elas se foram. Surpresa ela exclamou: _ Elas só estavam de passagem! Não necessariamente, pois, há instantes eu estava falando com Deus e contei a situação _ respondi.
Meus caros amigos. Este relato de situações vividas no dia-a-dia, traz à memória um fato importantíssimo. Quando Senhor quis comunicar algo a humanidade, Ele providenciou de uma forma singular. Ele enviou o seu próprio Filho para realizar os seus propósitos com o “Homem” caído. O homem não foi criado para viver na sarjeta, e sim para espelhar a Glória do Senhor.
Assim, diletos, fica claro que Jesus deixou o seu trono lá no céu. Uma comunicação viva , própria, para que o homem fosse resgatado do estado arrasado para os abraços do Pai. Como escreveu o escritor aos Filipenses “ Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. 1 Jesus é o resgate do homem distante ao coração de Deus.

Um Grande Abraço.
No Senhor Jesus.

Élcio Alves da Cunha

22 de junho de 2007

Pregação em Áudio

"Tentação: Uma Arma do Diabo"



Sobre a Incompetência Pastoral

Pastores são, pelas peculiaridades da função, incompetentes. Há 17 anos tenho atuado na liderança de comunidades cristãs, 7 anos como evangelista e plantador da Igreja Presbiteriana de Valparaíso e 10 anos como ministro da Palavra da Igreja Presbiteriana Central do Gama. A cada dia que passa, percebo que o pastoreio de igrejas é uma tarefa singular.

Primeiro existe a questão da vocação, do chamado específico. Nenhum pastor autêntico escolhe o pastorado. O ministro da Palavra não é um voluntário precipitado, mas um comissionado, alguém que recebe uma ordem superior, que lhe domina o coração, que dirige as circunstâncias externas e que o orienta de forma absoluta ao serviço cristão em tempo integral. Deus não aprova profetas autodesignados (Jr 23.21). Nesse sentido, um pastor é diferente de um engenheiro ou de um médico. Estes escolhem suas profissões — alguns desde a infância ou adolescência — enquanto o pastor é escolhido, chamado e direcionado. A vocação encontra, inicialmente, renitência, até o ponto em que estabelece o alinhamento da vontade do homem com a vontade divina. Essa é a primeira singularidade.

Segundo, quais são as atribuições de um pastor? O Novo Testamento dirá que é orar, ocupar-se com a Escritura e capacitar os crentes para que estes sirvam ao Senhor e cresçam em maturidade e vivência mútua (At 6.4; Ef 4.11-16). O termo poimenas, “pastores” implica em supervisão do rebanho — o cuidado contínuo, zeloso, preocupado com a saúde e bem-estar das ovelhas.
Assim sendo, parece que o Novo Testamento focaliza muito bem as atribuições pastorais. No entanto, deve ser observado que essa demanda não pode ser atendida por um só homem. Por isso, a Escritura estabelece não apenas um líder, mas também uma equipe e, por fim, uma comunidade de pastoreio. O pastor não pastoreia sozinho, mas lidera um corpo regulado e suprido pelo Espírito Santo. De modo abrangente, todos os crentes são responsabilizados pelo cuidado uns dos outros (Mt 18.15ss.; Gl 6.1-2; Ef 4.1-6; Cl 3.16; Hb 10.24-25) e, mais especificamente, uma equipe de presbíteros — liderada pelo pastor — é responsabilizada pelo governo e cuidado da congregação (At 20.28-31).

Deus orienta que as igrejas funcionem desse modo, porque é impossível, para um homem só, cuidar de todos os crentes, atender a todas as necessidades e interagir com todos os problemas de uma comunidade. Moisés tentou fazer isso, terminou esgotado e com uma congregação descontente. A solução foi dividir a tarefa com outros (Êx 18.13-26).
Além disso, pastores não são solucionadores de problemas. Pastores não são como profissionais que têm respostas e soluções para todas as questões relativas às suas áreas de atuação (na verdade, não existe profissional que conheça toda as respostas). Pastores não são gurus todo-poderosos, que resolvem tudo para todos, mas guias espirituais de oração e meditação nas Escrituras, amigos e companheiros que lideram pelo exemplo e que interagem com os crentes na caminhada de aperfeiçoamento cristão (confesso que demorei para aprender esse fato simples: eu não sou Deus — At 15.8-18). Um pastor é alguém que se coloca ao lado para tentar discernir o que Deus está fazendo. Mas quem faz tudo é Deus, de quem tanto o pastor quanto os outros membros da igreja são filhos. Um pastor, ao mesmo tempo em que é líder, é irmão entre irmãos e servo entre servos.

Biblicamente, as coisas são claras, mas, na rotina diária da igreja local, tudo fica mais turvo. É difícil conciliar as exigências múltiplas de estudo, oração, atendimentos, visitações, administração e liderança estratégica. Como os campos de atuação são muito amplos, o pastoreio se torna uma das poucas atividades humanas em que você retorna pra casa, a cada noite, com a certeza de que foi incompetente, de que não conseguiu fazer tudo o que deveria. Você não manteve devoção suficiente, não orou pelas pessoas com profundidade e fervor suficientes, não atendeu nem visitou suficientemente, não administrou nem liderou eficazmente. Sempre há um senão, sempre uma pendência, sempre uma demanda não atendida. E as poucas coisas que você conseguiu fazer, fez mal. Converso com outros colegas que compartilham do mesmo sentimento. Converso com crentes de outras igrejas e ouço, normalmente, críticas ao trabalho pastoral, confirmando que essa é uma experiência talvez generalizada.
— Meu pastor só pensa em evangelismo e não alimenta a igreja com doutrina. Nossa igreja precisa de um pastor mais teológico.
— Meu pastor só pensa em teologia e não sai do gabinete de estudos. Nossa igreja precisa de um pastor mais evangelista.
— Meu pastor só pensa em campanhas evangelísticas e estudos bíblicos mas não visita. Nossa igreja precisa de um pastor visitador.
— Meu pastor passa dia e noite na casa dos membros da igreja; ele só sabe visitar. Nunca o encontramos no gabinete e as pregações são muito fracas. Precisamos de um pastor que aconselhe e alimente a igreja com pregações mais densas.
— Meu pastor descuida da administração. Nossa igreja precisa de um pastor mais organizado.
— Meu pastor é organizado mas não sabe liderar. Nossa igreja precisa saber para onde vai; carecemos de um líder estratégico.
— Meu pastor é muito simples. Nossa igreja precisa de um líder mais sofisticado.
— Meu pastor é muito sofisticado. Nossa igreja precisa de um líder mais simples.
— Meu pastor só pensa nos jovens. Nossa igreja precisa de um pastor que cuide dos casais que estão passando por crises.
— Meu pastor só cuida dos idosos. Nossa igreja precisa de um pastor que fale a linguagem dos jovens.
E a lista de reclamações é virtualmente infinita. O pior é que, para tentar resolver a questão, algumas igrejas mudam de pastor a cada dois ou três anos, na busca do “pastor ideal”. Ao fazer isso, tais comunidades são confirmadas no infantilismo e fraqueza espiritual.

Creio na providência divina. Tenho convicção de que tudo o que acontece, a cada dia, encaixa-se no plano perfeito de Deus. Por isso entendo que o Senhor está indicando que as brechas de atendimento pastoral sempre existirão. Nenhum pastor conseguirá atender a todas as necessidades de uma igreja, em tempo algum. Por que? Simples. Cristãos não são supridos por pastores, mas pelo Supremo Pastor (Sl 23.1; Jo 10.1-18). O Senhor Jesus Cristo é o Pastor Todo-Poderoso, eu sou reles pulga incompetente, nada mais do que isso. O Senhor Jesus Cristo é quem edifica a Igreja (Mt 16.18), enquanto eu sou mero servo muito cheio de falhas.

Terceiro, qual o parâmetro para avaliação do trabalho de um pastor? Isso decorre diretamente do segundo ponto. Um pastor deve ser avaliado por sua excelência em tudo ou por sua atuação fiel aos termos gerais do pastorado e ao seu perfil específico de dons espirituais? O pastor que se avalia buscando ser tudo para todos é engolido pela frustração e desespero. A igreja que deseja um pastor que seja tudo para todos sucumbe diante do mito do “pastor perfeito” e não consegue estabelecer relações vitalícias com nenhum obreiro. A avaliação baseada nesse parâmetro é cruel tanto para o pastor quanto para a igreja local.

Pastores devem ser avaliados por sua fidelidade a Deus e ao evangelho (1Co 4.1-2). Líderes cristãos devem ser avaliados mais por seu caráter do que por sua eficiência (1Tm 3.1-13). Isso é assim porque uma igreja local não é uma empresa, mas o corpo de Cristo sustentado por graça, não por méritos (Lm 3.22-23). Pastores lidam com o rebanho graciosamente; o rebanho lida com o pastor da mesma forma. Ambos convivem em paz e amor, em favor imerecido.

Pastores devem ser avaliados por sua responsabilidade e eficiência no uso de seus dons espirituais e perfis de ministério. Um pastor que possua o dom de ensino, deve ser avaliado por seu empenho em estudar e transmitir a Palavra com clareza e fidelidade. Um pastor com um perfil de visitação deve ser avaliado por sua presteza em prestar ajuda aos membros e acompanhá-los nas diversas fases de suas vidas. Igrejas precisam aprender a enxergar as virtudes de seus pastores e buscar meios para cobrir suas deficiências, o que normalmente ocorre com o estabelecimento de uma equipe de serviço formada pelos presbíteros regentes e outros presbíteros docentes possuidores de perfis e dons complementares.

Pastores sofrem com críticas que, no fundo, confirmam exigências para que eles sejam o que não são. Lembro-me de um irmão que pastoreou uma igreja onde passei os primeiros anos de minha mocidade. Aquela era uma comunidade de classe média, formada por funcionários públicos e estudantes. O pastor era de origem rural, um homem simples, profundamente dedicado a Deus e à igreja e claramente dotado de capacidades evangelísticas incomuns. Ele vestia ternos listrados e gravatas grossas, fora de moda e mancava de uma perna. Os membros da igreja começaram a fazer críticas: “o homem não era sofisticado o bastante para a igreja, o homem só preocupava-se com evangelização”, e assim por diante. Eu estava lá, eu vi o quanto aquele irmão sofreu e acompanhei sua saída humilhante daquela igreja. Quanto sofrimento para ele e sua família! O detalhe é que, desde aquele momento, aquela igreja nunca mais experimentou crescimento, e isso foi há mais de 20 anos.

Quarto e último, de onde vem a motivação para o trabalho do pastor? Esse é o ponto, pois, se o pastoreio envolve o sentimento constante de incompetência e a possibilidade de críticas e desvalorização por parte das igrejas locais, qual é a fonte de motivação do pastor?

Antes de assumir o pastoreio de uma igreja por tempo integral, trabalhei para a iniciativa privada durante 16 anos. No ambiente empresarial, o funcionário é motivado com homenagens, promoções, aumentos de salário e premiações.
O serviço eclesiástico, porém, é uma esfera completamente distinta, que exige que o líder espiritual seja motivado unicamente por Deus. O profeta Jeremias encontrou alento enchendo sua memória de “tópicos de esperança” e reconhecendo Deus como sua “porção”. Isso o fortaleceu para suportar o “jugo na sua mocidade” (Lm 3.21, 24-27). Eis um bom modelo para o pastor. O serviço pastoral é privado de todo reconhecimento ao mesmo tempo em que recebe tudo; ele encaminha-se no sofrimento ao mesmo tempo em que é suprido por imensa e misteriosa alegria (2Co 6.4-10).
Certamente o pastor alegra-se e recebe motivação ao ver os frutos da obra de Deus na igreja (Fp 1.3-6; 1Ts 1.2-10). Além disso, o pastor recebe motivação quando a igreja colabora com sua liderança (Hb 13.17). Esse, porém, não é o padrão, nem bíblico, nem histórico. Moisés, Josué, os profetas, Jesus Cristo e o apóstolo Paulo tiveram de lidar com incompreensões, dissensões e oposições provindas de seus liderados. Os pastores do passado também (Jonathan Edwards, repudiado por sua congregação depois de mais de duas décadas de serviço fiel e dedicado, é um exemplo clássico).
Daí a necessidade de absorção das recomendações e promessas de 1Pe 5.1-4:
Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.

Nele está nossa competência, nossa motivação, nossa salvação e nosso prêmio. Apegar-se ao Senhor e às suas promessas, eis o segredo para a continuidade do ministério pastoral feliz, com coração pacificado e transbordante de motivação.

Rev. Misael/Igreja Presbiteriana Central do Gama

Meu Pentecostalismo Revisitado

Sou a terceira geração de pastores em minha família. Meu avô materno, hoje jubilado, é pastor da Assembléia de Deus no interior do Rio de Janeiro. Meu avô paterno, já falecido, pregou sua última mensagem (“A que vieste?”) na Assembléia de Deus em Curitiba, onde encerrou sua trajetória ministerial, a três dias de sua partida para o Senhor. Ambos marcaram seus ministérios com uma pregação consistente, criativa e antecedida de pesquisa e elaboração textual. Do meu avô materno, José Carlos Lessa, carrego a impressão de uma pregação professoral e cartesiana. Do meu avô paterno, Osmar Cabral, sua eloqüência e paixão, que o levaram aos ‘pulinhos’ empolgados, foram traços que não o impediram de pregar com gravidade e conteúdo.

Meu pai é pastor no Distrito Federal. Não o conheci em outro ofício senão o do púlpito. Quando nasci, meu pai já viajava o Brasil pregando e promovendo as famosas ‘cruzadas evangelísticas’, “Cruzadas Boas Novas”, protagonizadas pelo Evangelista Bernardo Johnson Jr. À frente da geração anterior, tanto quanto da sua própria, cursou teologia. Escreveu livros, e ainda o faz. Tornou-se uma referência da teologia assembleiana no Brasil. Conseguiu reunir a eloqüência, elaboração intelectual e a criatividade em sua produção pessoal. Seu escritório é uma escandalosa biblioteca.

Minha mãe, não poderia deixar de incluir sua presença influente em minha história de pentecostalismo, imprimiu em mim a obsessão pela coerência, um criticismo agudo e insistente, o gosto pela língua bem falada e escrita e uma leitura da fé sem os moldes da teologia sistemática.

Curiosamente, a presença dos livros e a pregação antecedida de pesquisa e elaboração foram parceiras das experiências do tipo pentecostal. Este ambiente de reflexão e espírito inventivo, inusitado para o pentecostalismo, tão intuitivo e passion al, não prescindiu das mais legítimas manifestações carismáticas. Cresci ao som de línguas estranhas, promessas derramadas em nossa família por profecias do tipo “Eu, o Senhor teu Deus, falo contigo...”, curas físicas, milagres financeiros, cultos graves e intensos, de tão gloriosa presença do Espírito Santo. Como esquecer o dia em que depois de comer pão coberto com banha de porco e açúcar, por absoluta falta de alternativas, fomos surpreendidos por um amigo da família carregando compras para dentro de casa, porque Deus falara ao seu coração? Como perder a memória da reunião de mulheres na casa de alguém, em que fui batizado com o Espírito Santo, falando em línguas pela primeira vez aos nove anos de idade? Carrego o legado pentecostal nas minhas lembranças de como Deus tornou-se conhecido para mim.

Entrei em contato com o pensamento teológico organizado através dos diversos seminários, que duravam uma semana, ministrados pelo meu pai em seu Ministério Cristocêntrico: As Setenta Semanas de Daniel, O Apocalipse, Carta aos Romanos, A Juventude Cristã e o Sexo. O Batismo com o Espírito Santo e os Dons Espirituais e outras dezenas. Ajudava na organização, inscrições, distribuição de apostilas, certificados. Mas o que gostava mesmo era de sentar entre os participantes, caneta na mão, apostila, Bíblia e uma mente adolescente deslumbrada com a sabedoria do pai e a grandeza de tudo o que ouvia (‘Como pode caber tanta coisa na cabeça de um homem só?!’)

Junto a tudo isso, o ardor evangelístico. Ninguém pedia, mas aos sete e oito anos de idade distribuía folhetos na rua em frente ao prédio onde morávamos em São Vicente, litoral paulista. Um monte de gente passava por ali em certo dia da semana, em direção à feira livre da rua vizinha. Carrego uma memória preciosa do dia em que “ganhei a minha primeira alma para Jesus!” Foi o que gritei quando entrei em casa exigindo que minha mãe me desse uma daqueles livros que se dava para um recém convertido. Do livro não esqueço, nem do título e do autor, De Coração para Coração de Alcebíades Vasconcelos. Desci a escadaria correndo, livro na mão, coração quase saindo pela boca, lágrimas nos olhos. Entreguei o livro e o endereço da igreja na mão do rapaz. Não me pergunte por ele. Nunca mais o vi. Mas ali, de uma forma linda, Deus forjava em um menino o ímpeto pastoral.

Tive um amigo do qual não consigo esquecer. Natanael Rinaldi, um homem apaixonado por vidas e evangelismo. Imagino que ele deveria ter na época mais de quarenta anos de idade. Três vezes na semana, terça, quinta e domingo, à tarde, buscava-me no mesmo endereço que acabei de relatar. Íamos para cultos ao ar livre, hospitais, orfanatos, casas, ruelas. Bíblia de baixo do braço, um maço de folhetos na mão e os olhos dilatados pelo deslumbre de ser um evangelista. A primeira vez de um pregador ninguém esquece. Meu querido amigo avisou-me que eu “daria uma ‘palavra” no culto ao ar livre. Não lembro do que falei. Mas já tinha aprendido com meu pai a andar sempre preparado para uma oportunidade. O que não consigo esquecer é a minha alegria ao dar a notícia ao meu pai de que tinha pregado pela primeira vez. Em seguida, tornei-me um “pregador mirim”. Aonde meu pai fosse pregar, arrumava um jeitinho de “dar uma palavrinha”. A imagem da igreja “em chamas” encantou-me. A vozinha esganiçada de menino vociferava jargões inflamados. Davam-me três minutos e o “fogo” estava atiçado. Cheguei a acreditar que eu fosse realmente muito bom. Mas bom mesmo era aquele povo apaixonado por qualquer expressão mínima de fé.

Subi morros em Niterói, cidade do Estado do Rio de Janeiro. Vi gente possessa por demônios bolar no chão poeirento das clareiras entre os barracos de favelas. Gente opressa por demônios (e por gente, hoje eu sei). Lembro de, aos nove ou dez anos, ter uma mulher diante de mim, depois de rolar de dentro do seu barraco até o centro da roda do culto onde estávamos cantando e pregando, estrebuchando aos berros. Com medo, mas devidamente treinado por tudo o que já tinha visto, baixei com as mãozinhas sobre a sua cabeça e, junto com todos os outros, berrei a ordem de expulsão dos espíritos que ali estavam.

Em minha adolescência, assisti a muitas transformações do ambiente pentecostal. Muitas tradições começaram a ruir, principalmente as estéticas. As mulheres agradeceram. Roupas, cabelos e adereços sofreram as mudanças inexoráveis do mundo moderno. Apesar de ainda hoje encontrarmos guetos de resistência.
A estética do culto também mudou, por pressão de uma juventude ansiosa por se expressar. Igrejas pentecostais novas surgiram. Empolguei-me quando descobri uma tal de Assembléia de Deus Betesda em Fortaleza, Ceará. Tirou-me o fôlego, aos quinze anos, depois de um culto pontuado por uma exposição densa da Bíblia e muito quebrantamento, acompanhar os jovens da igreja à beira-mar, onde tomamos sorvete, cantamos louvores em roda na areia da praia e evangelizamos todos os que pudemos. Redescobri o prazer do culto, aprendi a ler com paixão a Bíblia, a orar com freqüência com jovens vindos das drogas e de uma sexualidade pervertida para o Senhor Jesus. “Dancei no espírito”. Freqüentei acampamentos. Participei de “louvorzões”. Escandalizei os mais velhos. Mas continuei junto com tantos outros dentro da igreja. Um pentecostalismo já mudado emergiu em minha geração.

Hoje, sou pastor de uma dessas tantas ‘Betesdas’ espalhadas pelo Brasil. Além de cursar Teologia no mesmo seminário que meu pai(apesar de minha passagem ser marcada por algumas convulsões de comportamento e teologia), formei-me em Filosofia. Mantive o gosto pela leitura que aprendi em casa. Bebo freqüentemente das memórias deixadas por meus avós e pais. Mas pastoreio uma igreja distinta da igreja que eles pastorearam. Meu mundo mudou assustadoramente. E o pentecostalismo também.

Convivo com irmãos que experimentaram o que eu também experimentei no passado. Muitos vivem vergados de culpa. Tentam explicar porque não vivenciamos o fervor de outrora. Porque os dons não se mostram como antes. Nossos cultos tornaram-se diferentes em todos os sentidos. No entanto, não consigo sentir-me nem culpado e nem participante de algo inferior. Apenas vivemos um tempo distinto. O pentecostalismo sofreu mudanças. Alguns valores preciosos se transviaram em vícios vexatórios para a igreja. Mas algumas transformações simplesmente seguiram o curso natural da vida. Diante disso, sinto necessidade de pensar os tropeços pentecostais, além das boas memórias já visitadas. Como também de indicar um caminho possível e necessário para revisitar nosso pentecostalismo.

Até aqui me referi apenas à herança bendita do pentecostalismo. Preciso também me lembrar do que carrego com lamento, ainda de minha infância.

Não demorou muito para descobrir nas aflições de meu pai o que bem depois compreendi com mais precisão. O mundo pentecostal estava profundamente comprometido com uma prática de poder perversa. Perdi a conta das vezes em que meu pai aguardou a chance de pastorear uma igreja no vasto Brasil assembleiano.

Recordo-me de alguns detalhes que faziam parte das muitas histórias de decepção. O povo da igreja, admirador de meu pai, tentava se articular de muitas formas contra os movimentos invisíveis dos bastidores políticos. Meu pai ouvia promessas de que tudo seria justo e que ele seria lembrado. No entanto, alguém sempre, por meios questionáveis, conseguia descartá-lo a despeito da vontade popular e impor outro que compusesse interesses políticos maiores. Foram muitas as vezes que vi meu pai chorar, minha mãe consolá-lo e ele, teimosamente, acordar no dia seguinte com a mesma capacidade de continuar sonhando e acreditando em um dia em que seria reconhecido o seu valor.

Também ouvi as tantas conversas sobre os tantos “esquemas” para que alguém se perpetuasse à frente de uma igreja, de uma supervisão, de uma convenção, ou mesmo da Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB). Histórias como a de um porteiro que recebeu credencial de pastor de última hora para ajudar a eleger como presidente da convenção um certo líder, ouvi com uma freqüência vergonhosa. Coisas como estas foram ensinando ao meu coração, à minha inconsciência de então, o que hoje discirno com lúcida consciência, que o poder pentecostal confundiu-se rapidamente com um outro poder, articulado por gente que aprendeu a amar títulos, mando e prestígio humano.

Minha primeira tentativa de explicação é que o poder pentecostal comportou-se como uma habilitação para o desempenho de tarefas tão somente. Gente com poder faz mais e melhor. A conclusão óbvia foi que apenas os que recebessem tal virtude, o Batismo com o Espírito Santo, sinalizado primeira e necessariamente com a fala prodigiosa de línguas estranhas, teriam legitimidade para o exercício ministerial. Receber “poder” transformou-se em ter “poder”, legitimidade de mando e prestígio diante dos demais. Uma vez falando em línguas, o próximo passo era ser diácono. Vi tanto crente devoto e talentoso amargar o desprestígio diante da igreja! Vi tantos irmãos sinceros impedidos de desenvolverem ministérios na igreja porque não falavam em línguas! Também vi tanta gente de conduta questionável exercendo o mando apenas porque um dia falou em línguas estranhas! As disputas de poder, busca de títulos, hierarquização dos ministérios são características fortes e inegáveis dos ambientes pentecostais clássicos.

Mas, uma outra característica, esta mais recente e escandalosa, é a do envolvimento de líderes pentecostais com as disputas políticas seculares. Desde a Constituinte de 1988, nós pentecostais não conseguimos ficar de fora da lista de nenhum grande escândalo da vida pública. Negociações indecentes com forças políticas têm sido freqüentes na recente história pentecostal. Contam-se como piadas de crentes as participações de certos líderes políticos em cultos evangélicos, que não se intimidam em saudar os crentes com “a paz do Senhor” e proferir os jargões devidamente ensinados por seus assessores. Novamente, aqueles que foram ensinados a buscar o poder do Espírito, com estranha facilidade passaram a buscar o poder político.

Sofremos a mesma tentação de Jesus no deserto, “tudo isso te darei se prostrado me adorares”. O Cristo, cheio do Espírito no batismo do Jordão, prestes a percorrer o mundo com o evangelho, recusou-se a confundir o poder pelo qual veio com o poder político oferecido pelo Diabo. Jesus venceu, “somente a Deus adorarás, somente a Ele prestarás culto”. Nós pentecostais prostramo-nos diante do Maligno ao amarmos e promovermos este outro poder. Estamos no Congresso Nacional há duas décadas, mas não mais temos como emblema a integridade moral. Hoje, a bancada evangélica é vista como um dos grupos mais corruptos no trato com a coisa pública. Prostramo-nos também e de vergonha diante do povo brasileiro.

Outra leitura que faço é a da cria indesejada do pentecostalismo, o neopentecostalismo. Aqui me arrisco de novo em uma explicação. O neo-pentecostalismo nasceu do adiamento pentecostal da reflexão. Digo adiamento, porque não questiono a ausência de vocação para refletir de qualquer novo fenômeno religioso. A história ratifica o fato. Mas a dificuldade de se reinventar como movimento, a rigidez postergada da irreflexão ocasionou uma fissura do tamanho do neopentecostalismo.

As manifestações derivadas do neopentecostalismo cada vez mais bizarras e cada vez se substituindo mais rapidamente por outras, marca da lógica de mercado, foram recebidas com fluência no ambiente pentecostal clássico. Ávidos pelo poder em sua expressão mais performática, inconformados com a perda do fenômeno pentecostal das primeiras décadas, nós pentecostais tornamo-nos presas fáceis para a chamada teologia da prosperidade e movimentos da fé de origem norte-americana. Rapidamente nosso pentecostalismo migrou do fervor missionário para o êxtase narcisista. Lotamos auditórios para assistirmos o espetáculo de ilusionistas religiosos derrubando no chão crentes sugestionáveis. Escancaramos nossas portas para ouvir com ingenuidade pregadores influenciados pelo neognosticismo originado na Ciência Cristã, também exportado pela cultura evangélica norte-americana. Alguém já disse que os alemães inventaram a teologia, os americanos estragaram e nós consumimos!

Diante disso, proponho uma revisão de nossa pentecostalidade. Precisamos aprofundar o sentido de poder quando falamos do poder do Espírito. Enquanto movimento, o pentecostalismo não precisou fazer algumas reflexões. O fenômeno freqüentemente prescinde de reflexão. Mas o desenrolar do tempo encerrou o fenômeno, o que também é constituinte de um movimento, assim como foi no primeiro século da igreja cristã. O mundo mudou, nossas práticas mais antigas tornaram-se inócuas. Nossa linguagem expirou sua comunicação. Nossos cultos não reproduzem com naturalidade as mesmas experiências do passado. Toda reedição forçosa de um fenômeno espiritual torna-se artificial, efêmera e tende a descambar em manipulação inescrupulosa.

Proponho uma arqueologia de nossa alma pentecostal. Sem medo de descobrir o que hoje pode ser apenas um fóssil esquecido de nossas origens. Desconfio que “o poder pentecostal” é este fóssil de nossa espiritualidade a ser reencontrado. Acredito que o “elo perdido” de nossa pentecostalidade é a prática deste outro poder fossilizado por nossas buscas de expressão social e política. Cabe-nos parar. Pensar e converter-nos ao primeiro amor. “Volte para o lugar onde caístes”.

Como emblema do nosso pentecostalismo, o falar em línguas pode ser o ícone deste movimento aqui revisitado. Façamos do falar em línguas nosso ponto simbólico de reflexão e construção deste novo pentecostalismo. Dentro do discurso tradicional da doutrina pentecostal, o falar em línguas estranhas, a glossolalia de Atos 2, é o primeiro sinal necessário e evidência do Batismo com o Espírito Santo. As línguas estranhas são o fenômeno da segunda benção. Esta por sua vez, distinta da salvação, sujeita e posterior a ela, é o componente carismático de Deus para o cumprimento da tarefa missionária da igreja (At 1.8). A conclusão imediata da doutrina pentecostal é que ninguém está plenamente apto para o exercício ministerial sem o batismo com o Espírito Santo e este evidenciado pelo falar em línguas. Como também, o sinal de línguas, freqüentemente diferenciado pelos manuais pentecostais do dom de línguas, é a porta de entrada dos dons espirituais listados por Paulo(1Co 12).

A relação óbvia das línguas com o poder precisa ser enxergada na prática pentecostal. Quem fala em línguas tem poder. Os que ousam discutir a relação necessária do Batismo com as línguas ouve a questão sempre: mas como saber se alguém foi ou não batizado sem as línguas? Para conferir o estatuto de competência espiritual ao então batizado com o Espírito Santo precisamos de uma evidência forte. Para promovê-lo à elite dos contemplados pelo poder carecemos de uma indicação indiscutível. O que novamente indica que o falar em línguas alça o indivíduo à categoria dos que podem em detrimento dos que não podem. O critério de conferir cargos eclesiásticos ao que fala em línguas aprofunda a relação línguas-poder. E o faz de forma mais grosseira, porque agora quem fala em línguas é promovido na hierarquia de poder. Diácono, presbítero, evangelista e pastor, os homens do mando têm que carregar a chancela das línguas estranhas.

Lembro de falar em línguas pela primeira vez aos nove anos. O prodígio inexplicavelmente não se repetiu mais pelos próximos anos. Aos quinze, sofria por não falar em línguas. Entenda o que se passava em minha mente adolescente. Sonhava com o ministério pastoral. Mas não falar em línguas esbarrava meus planos. Cada apelo ao final do culto deixava minhas mãos molhadas, o coração em taquicardia. Ia à frente buscar novamente o batismo, mas voltava para o meu lugar decepcionado. Resolvi fazer um jejum de vinte e quatro horas, às vésperas de um final de semana com cultos de avivamento em nossa igreja. Um pastor norte americano seria o pregador. Na sexta-feira lá estava eu encerrando o meu jejum no culto. Ouvi a pregação com a certeza de que daquele dia não passava. Minha sorte mudaria. No apelo lá estava eu em uma das duas filas formadas nos corredores da igreja, percorrida pelo pregador que, um a um, impôs as mãos e rogou a Jesus o Batismo com o Espírito Santo. Minha vez chegou. Orou, orou e nada. Passou para o próximo e deixou-me arrasado. Desconfiei de meu valor. De minha vocação. Do meu sonho de um dia pastorear. Voltei para o banco. Lá estavam meus colegas ansiosos pela minha volta. A pergunta: e aí? A resposta envergonhada: não deu! Uma irmã do lado, com uma cara de revolta, olhou para mim como que me fuzilando: Como é que pode? Nem depois de jejuar você foi batizado? Ah se eu pudesse sair correndo para bem longe dali. Tempos depois voltei a falar em línguas. Não consigo me lembrar como aconteceu. Simplesmente apagou-se de minha memória. Apenas sei que um dia me dei conta de que falava em línguas estranhas. E o faço até hoje com gratidão a Deus.

Com muita freqüência ouço desabafo de pessoas aflitas dentro da igreja. Sentem-se excluídas por Deus da benção do Espírito Santo. São crentes leais. Homens e mulheres íntegros e apaixonados por Deus. Ouço de homens que morreram sem realizarem o sonho do exercício ministerial por também não terem sido contemplados pelo Batismo.

Esta perspectiva cria algumas situações no mínimo ridículas. Pessoas que falam qualquer coisa que se pareça com o que ouvem de outros. Assovios. Grunhidos. Glórias a Deus repetidos freneticamente até que se tornem impronunciáveis. – Fala “glória” bem rápido, irmão! Glu, glu, glu. Outros são ensinados a repetir o que estão ouvindo. Faz-se qualquer negócio para estar entre os abençoados. Para ser contado entre as mãos que se levantam e fornecem os números alvissareiros do pregador.

Há os pregadores que descobrem fórmulas de como levar o povo ao Batismo. Em um dia desses, um amigo confidenciou-me seu segredo avivalista: - Conto muitos testemunhos e depois ensino às pessoas que peçam uma vez só e depois apenas louvem e glorifiquem a Deus. É tiro certo! Perguntei-lhe: mas e o Espírito Santo? E o nosso relacionamento pessoal com Jesus? Se não fizer tudo como no figurino, Jesus não faz? Isso parece mais um abracadabra pentecostal do que uma visitação prodigiosa do Espírito Santo de Deus!

É preciso que se diga que por mais que funcione, a doutrina pentecostal do da evidência inicial do Batismo com o Espírito Santo é oca de conteúdo bíblico. Nos chamados quatro pentecostes de Atos (2.1-13; 8.4-25; 9.24-48; 19.1-6), nem todos registram a glossolalia e, exceto o do Dia de Pentecostes em Jerusalém, o sinal das línguas estranhas não é a única evidência. Luca lista também as profecias, adoração e alegria. Entre os samaritanos nada diz. Apenas afirma que receberam o Espírito (At 8.17). As línguas são um sinal freqüente, mas não um sinal imprescindível.

Nas cartas, onde se ensina sobre os dons espirituais, nada se fala sobre o Batismo com o Espírito Santo como evidenciado necessária e inicialmente pelo falar em línguas. Ao contrário, as línguas são listadas entre outros dons vários, cuja riqueza está na diversidade. Nem todos fazem as mesmas coisas nem experimentam os mesmos dons. É a vitória do imponderável Espírito Santo sobre a mesmice dominadora das práticas de poder humanas(1Co 12.28-31).

Não vemos os apóstolos recomendando às igrejas a busca do Batismo com o Espírito Santo. Ensinam a busca dos dons em sua diversidade. Falam a essas igrejas partindo do pressuposto de que já experimentaram a segunda benção. Mais ainda, em Atos, Lucas não descreve nenhum caso de batismo com o Espírito individual. Salvo o registro de que Paulo, após a oração de Ananias, foi curado de sua enfermidade e ficou cheio do Espírito. Todos os demais registros são de um fenômeno coletivo. O Espírito foi derramado sobre todos os que estavam no cenáculo em Jerusalém. Entre os samaritanos, Pedro e João impôs as mãos e eles receberam o Espírito Santo. Na casa de Cornélio, o Espírito desceu sobre todos os que ouviam a pregação de Pedro. Entre os discípulos efésios, Paulo os batizou nas águas e todos foram cheios do Espírito.
A experiência do Batismo com o Espírito Santo não é solipsista. Não se sabe de alguns do culto que não provaram. É comunitária, porque é uma experiência de relacionalidade e não de exclusividade. Os dons do Espírito, curiosamente, só se justificam na comunhão. Paulo não deixa dúvidas sobre isto na tríade de capítulos, 12, 13 e 14, da Primeira Carta aos Coríntios, onde ensina sobre o fervor inteligente dos dons no culto. 12.7: “A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum.” 14.2-4 e 12: “Pois quem fala em uma língua não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém o entende; em espírito fala mistérios. Mas quem profetiza o faz para edificação, encorajamento e consolação dos homens. Quem fala em língua a si mesmo se edifica, mas quem profetiza edifica a igreja. Assim acontece com vocês. Visto que estão ansiosos por terem dons espirituais, procurem crescer naqueles que trazem a edificação para a igreja.”

Não há alguns batizados em detrimento de outros na igreja local, no ajuntamento dos irmãos. Quando um é, todos são. Esta é a lógica da Bíblia. Quantos foram batizados? Esta é a pergunta recorrente no ambiente pentecostal. Um equívoco. A pergunta bíblica não é esta, mas: A igreja já foi batizada com Espírito Santo? Isto significaria dizer que qualquer um que dela fizer parte torna-se participante da segunda benção, que certamente será por ele experimentada com intensidade em algum momento e partir de algum dom espiritual.

Finalmente, o dom de línguas, ao contrário do que somos levados a crer na ambiência pentecostal, não é um sinal de poder, prestígio e orgulho. É um sinal de fraqueza, humildade e esvaziamento. Falamos línguas que sequer conseguimos entender(1Co 14.14). O sinal mais freqüente do Batismo com o Espírito Santo é o da fala de algo que nós mesmos não conseguimos elaborar. Isto que recebemos de Deus, por sua graça, a salvação em Cristo é algo tão superior a nós, tão acima de nossos méritos e habilidades que sequer conseguimos fazer caber em nossa linguagem. Outras línguas são as que falam com satisfação, mas apenas para o íntimo de quem fala. Aquele que fala em outras línguas é lembrado e torna-se um lembrete de Deus de que é limitado. De que o Reino do qual participa não foi conquistado por suas habilidades e, portanto, quem quer que dele participe precisará depender do Espírito Santo de Deus, o Outro Consolador que nos guiará em todas as coisas.

O dom de línguas é um lembrete com doce vergonha da nossa incapacidade de fazer coisas. Precisamos de Deus. Precisamos uns dos outros. A descrição da igreja pentecostal em Atos não é de uma igreja potente e imponente. Mas de uma comunidade de irmãos que se amavam concretamente. At 2.44-47: “Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” A irracionalidade do dom de línguas é percebida com cuidado pelo Apóstolo Paulo. Sua advertência nos leva a exercer este dom de fora para dentro. Falando consigo mesmo. Como que se convencendo pelo Espírito de sua inadequação diante da grandeza da obra de Deus em nós. Fale consigo mesmo e converta-se ao irmão. Fale consigo mesmo e torne-se mais permeável ao próximo. Um homem melhor. Uma mulher melhor. Gente enternecida diante de Deus e do mundo.
No dom de línguas somos levados a um esvaziamento de poder. Nosso poder caído, de gente pecadora. O poder de dominação do outro e perpetuação de si mesmo é substituído por um outro poder. Poder do Espírito. Bem maior do que a nossa vã linguagem pode pronunciar. O mesmo que veio sobre Jesus e o capacitou a encarnar o amor de Deus entre os homens, mesmo sem ter falado em outras línguas. O mesmo poder que capacitou Jesus a fragilizar-se como pessoa até a morte de cruz(Fl 2.5-8). A enfrentar o poder das Trevas no palco do Calvário. A vencer o poder maligno não com mais poder, mas com outro poder. O poder do amor que se enfraquece para salvar.

Mais do que nunca, nosso pentecostalismo precisa redescobrir sua busca de poder. É inadiável uma renúncia deste poder violento de dominação religiosa. Não somos chamados por Deus para abalar nossas cidades com o poder do Espírito. Nossa gente já está abalada demais pela violência, pelos maus governantes, pelo mercado implacável, pela competitividade desumanizante, pela miséria social para sofrer mais abalos.

Nossa vocação pentecostal precisa seguir os passos do Mestre. Cheio do Espírito(Lc 3.21-22; 4.1-13), antes de qualquer tarefa, venceu a tentação do Diabo de viver por um outro poder que não o que recebera no Jordão sob a fala amorosa do Pai: “Este é o meu filho amado em quem tenho prazer.” Se no Jordão, após o batismo de João, Jesus foi batizado no Espírito Santo.

No deserto, solitário e suscetível, foi batizado pelo Espírito em nossa humanidade. Na oferta oportuna do Diabo, Jesus renunciou o poder de não ser gente, de embrutecer diante da mais frágil manifestação de fraqueza humana, a fome: transforma esta pedra em pão. Reduzir um tempo de intimidade com Deus e com a sua humanidade à magia de atalho para a saciedade seria ridicularizar tudo o que Deus já havia ofertado. Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que vem da boca de Deus.
Recusou-se ao poder de conquistar o mundo em fama e glória, de ter uma imagem brilhante de poder: tudo isto de darei se prostrado me adorares. O poder que veio exercer não atrairia o mundo pela glória e fama, mas pela graciosa entrega de si mesmo em amor. “Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim”(Jo 12.23-33).

Deu as costas para o poder de ser uma exceção de segurança e felicidade em um mundo inseguro e infeliz: “Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo. ‘Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, para o guardarem; com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra’”. Sua resposta tem que ser a nossa: “não colocarás o Senhor teu Deus à prova”. Uma gente cheia do Espírito não carece de espetáculos narcíseos para saber quem é. Já sabemos quem somos. O Espírito já nos foi dado(Lc 11.13). Qualquer outra prova é uma exigência idólatra e tola.
Alguém me perguntou recentemente: qual é o seu pentecostalismo? É este.

Elienai Cabral Junior
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